Por Maurício Dias, na revista CartaCapital:
Grande parte dos eleitores votou, em 8 de outubro, contra Jair Bolsonaro. Ele venceu no segundo turno. Poucos brasileiros, os que ganharam e os que perderam, talvez desconheçam o perfil humano do próximo presidente. Pessoa quase desalmada. A cada dia todos vão conhecê-lo melhor.
É um político de extrema-direita. Que seja. Sobre ele, o que importa neste caso, é uma marca assustadora. Bolsonaro é implacavelmente violento. A bandeira dele, por exemplo, será certamente a de impor mais violência para enfrentar a violência. Para isto propõe a liberação da compra de armas de fogo pelos cidadãos. Um faroeste brasileiro.
Eis um exemplo: os deputados eleitos pelo PSL para a Assembleia do Rio de Janeiro posaram todos eles armados de fuzil imaginário. No centro, de pé, Flávio Bolsonaro, eleito para o Senado.
Jair Bolsonaro, como o perigoso que é, assume a violência contra as mulheres, LGBTs e, além de outros, os negros. Por várias vezes se comprometeu em apoiar a tortura. Esta, uma velha conhecida de priscas eras, para amansar os desprotegidos.
Em rede de tevê, antes de se tornar presidente, provocado a falar dos gays e transgêneros, sustentou que, nestes casos, teria faltado a autoridade dos pais. Explicou assim no seu próprio caso: “Se eu, pai, percebesse aquele jeitinho, daria alguns tapas e a coisa acabaria”, garantiu majestoso.
O próximo presidente brasileiro dissemina o ódio. No domingo, 4, o atacante Diego Souza, do São Paulo, após fazer um gol, comemorou batendo continência e, em seguida, apontando o fuzil para baixo, para imitar o gesto criado por Bolsonaro.
Pouco antes, Wilson Witzel, prefeito eleito do Rio de Janeiro, fã e aliado político de Bolsonaro, propôs uma espécie de solução final para a violência na cidade: “O correto é matar o bandido que está de fuzil. A polícia vai fazer o correto. Vai mirar na cabecinha e... fogo! Para não ter erro”.
É um político de extrema-direita. Que seja. Sobre ele, o que importa neste caso, é uma marca assustadora. Bolsonaro é implacavelmente violento. A bandeira dele, por exemplo, será certamente a de impor mais violência para enfrentar a violência. Para isto propõe a liberação da compra de armas de fogo pelos cidadãos. Um faroeste brasileiro.
Eis um exemplo: os deputados eleitos pelo PSL para a Assembleia do Rio de Janeiro posaram todos eles armados de fuzil imaginário. No centro, de pé, Flávio Bolsonaro, eleito para o Senado.
Jair Bolsonaro, como o perigoso que é, assume a violência contra as mulheres, LGBTs e, além de outros, os negros. Por várias vezes se comprometeu em apoiar a tortura. Esta, uma velha conhecida de priscas eras, para amansar os desprotegidos.
Em rede de tevê, antes de se tornar presidente, provocado a falar dos gays e transgêneros, sustentou que, nestes casos, teria faltado a autoridade dos pais. Explicou assim no seu próprio caso: “Se eu, pai, percebesse aquele jeitinho, daria alguns tapas e a coisa acabaria”, garantiu majestoso.
O próximo presidente brasileiro dissemina o ódio. No domingo, 4, o atacante Diego Souza, do São Paulo, após fazer um gol, comemorou batendo continência e, em seguida, apontando o fuzil para baixo, para imitar o gesto criado por Bolsonaro.
Pouco antes, Wilson Witzel, prefeito eleito do Rio de Janeiro, fã e aliado político de Bolsonaro, propôs uma espécie de solução final para a violência na cidade: “O correto é matar o bandido que está de fuzil. A polícia vai fazer o correto. Vai mirar na cabecinha e... fogo! Para não ter erro”.
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