domingo, 16 de setembro de 2018

Rejeição a Doria ameaça reduto tucano

Por Rute Pina, no jornal Brasil de Fato:

Reduto tucano há mais de duas décadas, o estado de São Paulo tem, novamente, o PSDB à frente da disputa eleitoral, de acordo com as pesquisas de intenção de voto. No entanto, o alto índice de rejeição a João Dória pode quebrar o monopólio do partido. O candidato abandonou a prefeitura da capital paulista 15 meses após o início da gestão.

A avaliação é do pesquisador do Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP), Rafael Moreira. "Ele [Dória] tem tentado levar adiante um trabalho de marketing mais para o interior de São Paulo, na tentativa de contornar essa rejeição que ele tem na capital. Pela primeira vez, essa hegemonia do PSDB está ameaçada", diz.

Como se prepara o novo terremoto financeiro

Por Larry Elliott, no site Outras Palavras:

Um mundo sem líderes avança como sonâmbulo para a repetição do colapso econômico do fim de 2008 e inicio de 2009 — porque falhou em remediar as causas da crise financeira de uma década passada – alertou o ex-primeiro ministro Gordon Brown. Primeiro-ministro britânico durante o período em que o colapso do banco de investimentos norte-americano Lehman Brothers colocou todos os maiores bancos em risco, ele disse que após uma década de estagnação a economia global está agora se dirigindo para uma década de vulnerabilidade.

Haddad sobe mais rápido que o esperado

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Em 4 dias, o Datafolha fez 2 pesquisas nas quais o candidato de Lula, Fernando Haddad, ex-prefeito de SP, subiu três vezes mais que Jair Bolsonaro – que foi esfaqueado – em relação a pesquisa de 22 de agosto. Isso porque, desde que Lula indicou Haddad para o seu lugar, passou de 17% para 52% os que sabem que o ex-prefeito é o candidato do ex-presidente. Haddad está subindo muito mais rápido do que se esperava.

A luta contra a barbárie do bolsonarismo

Por Juarez Guimarães, no site Carta Maior:

Neste meio do decisivo mês de setembro, parece bem mais provável a passagem de Bolsonaro ao segundo turno das eleições presidenciais. A candidatura Alckmin se parece cada vez mais com o sujeito que tem de fazer três movimentos ao mesmo tempo: amarrar o sapato, pentear o cabelo e dar o nó na gravata. Isto é, vencer a rejeição e subir nas pesquisas, dissolver a força eleitoral de Bolsonaro e conter a transmissão de votos do Lula líder nas pesquisas para a chapa Haddad-Manuela.

Globalização desigual ameaça a democracia

Por Tiago Pereira, na Rede Brasil Atual:

A intolerância e o ódio político avançam em todo o mundo. Não são causas, mas consequências de um processo maior de desarranjo das instituições internacionais e nacionais, sob ataque das forças econômicas do mercado, que pregam a desregulamentação. Querem acabar com a política como esfera de mediação de conflito na sociedade, substituindo-a pelos critérios supostamente técnicos e gerenciais, com as disputas sendo resolvidas pela via jurídica. O "totalitarismo do mercado" pretende reduzir todas as esferas da vida social a um único modelo de organização: a empresa.

Globo conspira contra a eleição

Por Fernando Rosa, em seu blog:

Na sexta-feira, agentes da Polícia Federal e da Receita Federal aprenderam US$ 1,4 milhão e R$ 55 mil em dinheiro, e cerca de 20 relógios avaliados em US$ 15 milhões com membros de uma comitiva da Guiné Equatorial, incluindo o vice-presidente do país, Teodoro Obiang Mang, no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas.

Bolsonaro é inimigo dos trabalhadores

Por Joanne Mota, no site da CTB:

Estudo do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) mostra como o presidenciável Jair Bolsonaro votou na Câmara dos Deputados.

O estudo comprova a incoerência do discurso do candidato ao mostrar que, como parlamentar, votou contra o povo e a classe trabalhadora e, como candidato, se apresenta como solução milagrosa para os problemas que ele mesmo apoiou, em voto e em discurso, no Congresso Nacional.

Abaixo apenas 4 exemplos da real natureza do candidato do PSL:

Torquemadas e golpistas devem desculpas

Por Marcelo Zero

Ontem à noite, na entrevista do Jornal Nacional, ao invés de perguntar sobre as propostas do candidato Hadddad, que representa Lula e o povo brasileiro nestas eleições, assistiu-se a uma obsessiva e autoritária tentativa de arrancar do candidato um pedido de desculpas ao povo do Brasil por supostos crimes cometidos.

Acho curiosa essa obsessão da mídia conservadora em fazer o PT expiar culpa em praça pública, como se estivéssemos em plena Inquisição Espanhola.

Datafolha explica o pânico da Globo

Por Jeferson Miola, em seu blog:

As 2 pesquisas Datafolha com campo na semana – a primeira em 10/9 e a segunda nos dias 13 e 14 de setembro – mostram resultados coerentes com a tendência de polarização da disputa entre Haddad e o anti-petismo que, por enquanto, é mais eficazmente encarnado por Bolsonaro.

Bolsonaro, o campeão em rejeição, oscilou dentro da margem de erro, de 24% para 26%; Ciro estabilizou nos 13%; Alckmin estacionou em 9% e Marina, continuando a queda livre rumo ao definhamento, caiu de 11% para 8%. Todos os demais postulantes continuam com desempenho inexpressivo.

Haddad e a inquisição do Jornal Nacional

http://pataxocartoons.blogspot.com
Editorial do site Vermelho:

Se ainda havia dúvidas sobre a função de partido político de direita desempenhada pela mídia hegemônica e patronal, elas se dissiparam na “entrevista” do candidato da frente O Povo Feliz de Novo (PT, PCdoB e Pros), Fernando Haddad no Jornal Nacional da noite desta sexta-feira (14).

Foi um verdadeiro interrogatório inquisitorial durante o qual os inquiridores (William Bonner e Renata Vasconcelos) interromperam o candidato por 62 vezes, tomando 16 minutos do tempo que ele teria (27 minutos). Isto é, Haddad falou por apenas 11 minutos.

A velocidade de Haddad no eleitorado de Lula

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Antes de tudo, peço licença para dar prioridade aos fatos sobre as impressões e destacar dados da pesquisa Datafolha que são essenciais para compreender o quadro eleitoral e deixar para comentar depois a passagem de Fernando Haddad pela sessão de grosseria e arrogância do Jornal Nacional.

Há quatro dias, logo após a divulgação da pesquisa anterior, destaquei que A onda (Hadadd) vem do “fundo do povo”, cuidando de verificar aquilo que todos diziam, e com razão, que a chave essencial do processo eleitoral era o volume e a velocidade de transferência dos votos de Lula.

OEA e a intervenção militar na Venezuela

Do blog Resistência:

O secretário geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luís Almagro, fez na última sexta-feira (14) gravíssimas afirmações durante visita à Colômbia. Empregando a mesma linguagem agressiva do chefete da Casa Branca, Donald Trump, e outros que agem como sicários e não como governantes e diplomatas, Almagro afirmou: “quanto a uma intervenção militar para derrocar o regime de Maduro, eu creio que não devemos descartar nenhuma opção”.

Conheça a trupe de Bolsonaro

Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:

“Só não vamos fazer pacto com o diabo”, afirmou Bolsonaro em julho, enquanto costurava uma aliança com o clã dos Barbalho no Pará. O candidato do PSL tentou se coligar com diversos partidos de direita, mas não teve sucesso. Apesar de vender a imagem de que não formou uma coalizão ampla por ser alérgico a conchavos, Bolsonaro não está isolado porque quer, mas por incapacidade política. Mesmo estando muito bem colocado nas pesquisas, não teve habilidade para formar uma base de apoio fora do seu clubinho reacionário.

sábado, 15 de setembro de 2018

Datafolha desnorteia a mídia golpista

Por Altamiro Borges

Não dá para confiar muito nos institutos de pesquisas. “Datafalha”, “Globope” e outros têm interesses políticos e comerciais/mercenários e usam as sondagens para obter vantagens. Apesar dessa ressalva, é inquestionável que as duas últimas pesquisas do Datafolha, divulgadas nesta semana, deixaram a mídia monopolista meio desnorteada. Ela teme cada vez mais o resultados das urnas em outubro. Três informações do Datafolha explicam esse desespero,

Dilma Rousseff e a história do golpe

O esforço inútil do "deus-mercado"

Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:


O dólar fechou ontem a R$ 4,197, a maior cotação desde a criação do Real, porque o mercado sabe ler.

E entendeu que, faltando três semanas para a eleição, o que temos hoje é uma vaga garantida para Jair Bolsonaro e uma outra sendo disputada por dois candidatos de esquerda, Ciro Gomes (PDT) e Fernando Haddad (PT).

E sabe o mercado que Bolsonaro perderia, dizem as pesquisas, para um e para outro. Depois de dar umas pancadas no petista, Ciro ontem admitiu que irá apoiá-lo se ele é que chegar ao segundo turno.

Os efeitos da crise do Brasil

Por Patrícia Andrade de Oliveira e Silva, no site Brasil Debate:

Historicamente, na cooperação internacional brasileira, é evidente sua característica pacífica de inserção, concentrando-se nas questões de ordem econômica, com destaque para as alianças comerciais. Nesse sentido, Guimarães (1) demonstra que, como a maioria dos países periféricos, o Brasil, optou por uma inserção internacional por meio de alianças e acordos de livre comércio e/ou a sua integração através de blocos de Estados, ainda que liderados pelos países desenvolvidos, em especial em subordinação aos interesses americanos.

Haddad deixou Bonner caído no chão

Por Renato Rovai, em seu blog:

O Jornal Nacional de hoje foi um escândalo. O publicitário Willian Bonner se comportou como xerife texano e não permitiu que o candidato do PT, Fernando Haddad, falasse. Foram 62 interrupções em 27 minutos de programa. Como diria Nelson Rodrigues, algo do sobrenatural de Almeida. Não é jornalismo fazer 62 interrupções em 27 minutos.

Mas mesmo com isso, Haddad derrotou Bonner em uma frase. “A Globo também é investigada pela Receita Federal”. Não dá cinco segundo essa frase. Haddad só precisou de cinco segundos pra acabar com a Globo no Jornal Nacional.

O fuzil do Bolsonaro

Por Maurício Dias, na revista CartaCapital:

Jair Bolsonaro é um capitão aposentado. Aposentado mais cedo, por circunstâncias necessárias ao Exército brasileiro. Era um militar capaz de botar fogo nos quartéis ou fora deles. Afastado da farda, entrou na política do Rio de Janeiro. Elegeu-se vereador, chegou a deputado federal por várias legislaturas e, agora, pretende ser presidente da República.

Talvez esteja a poucos passos disso. Não se surpreendam. Assim apontam as pesquisas de intenção de voto, após Lula ser afastado da disputa. Afastado Lula, estenderam os tapetes para Bolsonaro. O Judiciário cuidou disso. A mídia, com seus interesses, também.

Haddad não é um poste, tem luz própria

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

A definição da candidatura de Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores, inicia novo cronograma para a eleição presidencial. O tempo é pouco e é hora de olhar para a frente. O momento da defesa da candidatura de Lula foi cumprido com lealdade, mas passou. Um dos maiores equívocos em torno do novo candidato é reforçar sua dependência absoluta de Lula. Haddad não é um poste, tem luz própria. É um homem preparado, experiente e com muito a aportar à campanha.