Por Altamiro Borges
Os deputados federais deviam seguir o exemplo dos fiéis da Igreja Matriz de Adamantina, no interior de São Paulo, e expulsar de vez o fascista Jair Bolsonaro do Congresso Nacional. No final de semana, eles botaram para correr um bispo racista. Segundo matéria do Estadão, "o bispo dom Luiz Antonio Cipolini foi acuado dentro da igreja e teve de sair escoltado por policiais militares, na noite deste domingo (7). Ele estava na cidade para comandar a missa de Crisma, quando cerca de 2 mil pessoas se reuniram em protesto do lado de fora da igreja para lhe cobrar explicações sobre a substituição do padre negro Wilson Luís Ramos".
Antes de sair escoltado pela PM, o bispo enfrentou momentos de constrangimento já dentro da igreja, que estava lotada. Cipolini teve de interromper a cerimônia ao ser vaiado pelos fiéis, revoltados com a saída de padre Wilson. Os manifestantes, na maioria jovens com narizes de palhaço, levantaram cartazes e gritavam "fica, padre Wilson". Em seguida, gritando a palavra "indignação", eles passaram a jogar moedas no altar da igreja. Diante do barulho provocado pelo protesto, o bispo interrompeu a missa. A revolta contra a substituição do padre negro continuou do lado de fora, após o encerramento da missa. Cerca de 2 mil pessoas gritavam frases contra o racismo e contra o bispo.
Antes de sair escoltado pela PM, o bispo enfrentou momentos de constrangimento já dentro da igreja, que estava lotada. Cipolini teve de interromper a cerimônia ao ser vaiado pelos fiéis, revoltados com a saída de padre Wilson. Os manifestantes, na maioria jovens com narizes de palhaço, levantaram cartazes e gritavam "fica, padre Wilson". Em seguida, gritando a palavra "indignação", eles passaram a jogar moedas no altar da igreja. Diante do barulho provocado pelo protesto, o bispo interrompeu a missa. A revolta contra a substituição do padre negro continuou do lado de fora, após o encerramento da missa. Cerca de 2 mil pessoas gritavam frases contra o racismo e contra o bispo.
"Padre Wilson foi o primeiro negro a assumir a principal paróquia de Adamantina, mas, ao contrário dos padres anteriores que ficaram mais de dez anos, ele permaneceu na cidade somente por menos de dois anos", relata o jornalão. O padre vítima do racismo, que estava presente, ainda tentou convencer os presentes a deixarem o bispo ir embora. Mas o seu tom conciliador não convenceu os indignados. "Explicação, explicação", gritaram os fiéis revoltados contra o racismo. "Ao perceber que não conseguiria convencer ninguém, o padre retornou para dentro da igreja, aos gritos de 'Fica, padre Wilson'". O bispo só deixou a igreja após as 23 horas, escoltado por dezenas de PMs.
"Enquanto dom Luiz saía, a multidão gritava 'Racista, racista, racista'. Mas o bispo ainda teria de retornar a Marília dentro do carro de um sargento da PM, porque o carro dele teve os pneus murchos e foi riscado pelos manifestantes. O protesto foi o segundo ocorrido em dois dias seguidos em Adamantina. No sábado, 6, cerca de 2 mil pessoas, vestidas de preto e com velas nas mãos e faixas condenando o racismo, fizeram uma passeata em apoio ao padre. A substituição foi pedida ao bispo por um grupo de fiéis ricos e conservadores, colaboradores da igreja... O grupo estava descontente com a opção dada pelo padre aos pobres e jovens usuários de drogas, que passaram a frequentar a principal igreja da cidade desde que o padre chegara a Adamantina havia dois anos".
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