Ainda estamos aqui em plenário (eu cheguei aqui na Câmara às 8h e nem consegui sair pra almoçar; fiz lanche por aqui mesmo). Estamos votando o projeto de lei sobre repatriação de recursos evadidos. Aproveito que está rolando um discurso soporífero de Mendonça Filho (DEM), para lhes contar algo significativo:
Quando Cunha estava em alta (ou seja, antes das denúncias), não havia um dia em que ele não estivesse cercado de puxa-sacos do DEM, do PSDB e do baixo clero em sua mesa de presidente.
Há pelo menos três dias, os puxa-sacos foram minguando. Hoje ele está completamente só, ladeado só pelos assessores. Mais cedo, o PSDB e o DEM anunciaram “rompimento” com Cunha (na verdade, última cartada pró-impeachment da turma do golpe). E quando André Moura (PSC), unha e cutícula com Cunha, foi à tribuna anunciar o apoio de partidos do baixo-clero (que corresponderiam a 230 parlamentares) a Cunha, vários foram os parlamentares desses partidos que o desautorizaram.
E li mais cedo na internet que aquele analfabeto mirim cujo nome sempre me soa como “Kinta Katiguria” e que pertence a um daqueles grupos de lunáticos e proto-fascistas regados pelo PSDB e pelo DEM anunciou que “nunca apoiou” Eduardo Cunha.
Ou seja, é certa aquela sabedoria marinheira de que os ratos são os primeiros a abandonar o navio em naufrágio.
2 comentários:
Quem é esse tal "Kinta Katiguria" que o admirável Jean Wyllys alude?
Sr. "moderador", postei um comentário ontem e não foi publicado. Acompanho esse blog a algum tempo, e assim como voçês acredito na democracia e gostaria de saber o motivo de meu comentário não ser exposto.
(segue o comentário)
Uns gritam “Fora, Dilma!”; outros gritam “Fora, Cunha!” Ora, os decentes podem e devem gritar “Fora, Dilma e Cunha!” R.A.
Todos são iguais perante a lei, sendo de esquerda ou direita, caso transgrida a lei deve pagar pelos seus atos. O que não pode acontecer é julgarmos determinadas situações com dois pesos e duas medidas.
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