Por Altamiro Borges
O maior temor do "capetão" é que o inquérito sobre fake news, liderado pelo ministro Alexandre de Moraes, acabe fortalecendo as ações que já tramitam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que pedem cassação da chapa Bolsonaro-Mourão na sinistra eleição presidencial de 2018.
Segundo vários juristas, o Supremo Tribunal Federal poderá compartilhar com o TSE as provas colhidas pela Polícia Federal nas diligências de quarta-feira (27). Alexandre de Moraes também quebrou os sigilos fiscal e bancário dos empresários que financiaram a fábrica de mentiras na campanha eleitoral – o que é ilegal.
Como observa a Folha, "as evidências encontradas pela Polícia Federal em endereços de aliados do governo podem ajudar a desvendar se o suposto esquema de propagação de fake news usado na campanha eleitoral foi mantido após a vitória de Bolsonaro e trazer novos elementos às ações do TSE".
Durante o segundo turno das eleições presidenciais, a Folha revelou que apoiadores de Bolsonaro dispararam centenas de milhões de mensagens pelo WhatsApp, prática vedada pelo TSE. O esquema foi financiado por empresários sem a devida prestação de contas à Justiça Eleitoral, o que configuraria crime de caixa dois.
Com base nessas denúncias, vários processos pela cassação da chapa Bolsonaro-Mourão já tramitam no TSE. O inquérito do STF pode trazer novos elementos para essas ações, que ainda não tinham quebrado o sigilo dos empresários investigados na corte eleitoral. Um dos alvos é o picareta Luciano Hang, o "véio da Havan".
Crise da vida anunciada
Para o jornalista Elio Gaspari, o destempero do capitão decorre desse temor. “Bolsonaro está encrencando com o Judiciário (‘Temos que botar limites’ ou ‘Chega!’) porque acordou para o fato de que tem um encontro marcado com o TSE no julgamento dos pedidos de cassação de sua chapa com o vice Hamilton Mourão”.
“Os processos são seis, dois podem morrer em poucos dias, mas quatro persistirão. Todos eles se referem aos disparos de notícias falsas na rede, tema da investigação conduzida pelo ministro Alexandre de Moraes. Pelo andar da carruagem, o TSE julgará o caso ainda este ano. É a crise da vida anunciada”, acrescenta o colunista.
Carluxo Bolsonaro está na mira
Já Mônica Bergamo sinaliza que novas bombas explodirão nos próximos dias. “O ministro Alexandre de Moraes, do STF, já acumulou informações suficientes para operações policiais de potencial político mais explosivo do que as determinadas por ele na quarta-feira (27)”.
“Segundo interlocutores do magistrado, ele preferiu esperar pelo resultado das buscas feitas nesta semana para encorpar o material que já tem – e partir para ações mais contundentes no inquérito que investiga fake news. Como revelado pela Folha em abril, a PF identificou Carlos Bolsonaro, um dos filhos do presidente, como um dos articuladores de um esquema criminoso de fake news. A possibilidade de ele ser alvo de alguma ação no inquérito preocupa o pai”.
O maior temor do "capetão" é que o inquérito sobre fake news, liderado pelo ministro Alexandre de Moraes, acabe fortalecendo as ações que já tramitam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que pedem cassação da chapa Bolsonaro-Mourão na sinistra eleição presidencial de 2018.
Segundo vários juristas, o Supremo Tribunal Federal poderá compartilhar com o TSE as provas colhidas pela Polícia Federal nas diligências de quarta-feira (27). Alexandre de Moraes também quebrou os sigilos fiscal e bancário dos empresários que financiaram a fábrica de mentiras na campanha eleitoral – o que é ilegal.
Como observa a Folha, "as evidências encontradas pela Polícia Federal em endereços de aliados do governo podem ajudar a desvendar se o suposto esquema de propagação de fake news usado na campanha eleitoral foi mantido após a vitória de Bolsonaro e trazer novos elementos às ações do TSE".
Durante o segundo turno das eleições presidenciais, a Folha revelou que apoiadores de Bolsonaro dispararam centenas de milhões de mensagens pelo WhatsApp, prática vedada pelo TSE. O esquema foi financiado por empresários sem a devida prestação de contas à Justiça Eleitoral, o que configuraria crime de caixa dois.
Com base nessas denúncias, vários processos pela cassação da chapa Bolsonaro-Mourão já tramitam no TSE. O inquérito do STF pode trazer novos elementos para essas ações, que ainda não tinham quebrado o sigilo dos empresários investigados na corte eleitoral. Um dos alvos é o picareta Luciano Hang, o "véio da Havan".
Crise da vida anunciada
Para o jornalista Elio Gaspari, o destempero do capitão decorre desse temor. “Bolsonaro está encrencando com o Judiciário (‘Temos que botar limites’ ou ‘Chega!’) porque acordou para o fato de que tem um encontro marcado com o TSE no julgamento dos pedidos de cassação de sua chapa com o vice Hamilton Mourão”.
“Os processos são seis, dois podem morrer em poucos dias, mas quatro persistirão. Todos eles se referem aos disparos de notícias falsas na rede, tema da investigação conduzida pelo ministro Alexandre de Moraes. Pelo andar da carruagem, o TSE julgará o caso ainda este ano. É a crise da vida anunciada”, acrescenta o colunista.
Carluxo Bolsonaro está na mira
Já Mônica Bergamo sinaliza que novas bombas explodirão nos próximos dias. “O ministro Alexandre de Moraes, do STF, já acumulou informações suficientes para operações policiais de potencial político mais explosivo do que as determinadas por ele na quarta-feira (27)”.
“Segundo interlocutores do magistrado, ele preferiu esperar pelo resultado das buscas feitas nesta semana para encorpar o material que já tem – e partir para ações mais contundentes no inquérito que investiga fake news. Como revelado pela Folha em abril, a PF identificou Carlos Bolsonaro, um dos filhos do presidente, como um dos articuladores de um esquema criminoso de fake news. A possibilidade de ele ser alvo de alguma ação no inquérito preocupa o pai”.
1 comentários:
sr Miro.
Obgd por tua dedicaçao a nossa luta.
COmeçou como vc ve uma nova fase nesse combate e Nassif disse corretamente q nao havera empate.
Por favor tem coisa extremamente importante p o fim do capitao bozzonaro que nao esta sendo dita ainda - e que nao pode faltar numa frente.
Veja por favor s m entende e se concorda.
Faça chegar as pessoas da linha de frente - muitas das quais voce conhece e tem amigos comuns -que - para isso dar ''LIGA'' precisa incluir no amalgama:
1-defesa totale intransigente da Amazonia-Meio ambiente
2- Um minimo de soberania nacional, isto é um min de 'vergonha na cara' no quesito pais ou naçao.
3- O virus ja aconteceu. Agora é terminar com ele e reconstruir.
Miro, sem isto - acho q nao vai dar liga. Eu tbm nao acho que uma frente ampla é o melhor dos mundos. Mas a alternativa é 'destruiçao total e um inferno de vinte anos para nossos filhos e netos. Nao da. Em algum ponto o presidente Lula ira aparecer e dar sua quota.
abs obgd por me ler ate aqui.
agostinho
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