sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Jornal diário, o exemplo venezuelano

Por Beto Almeida, no site do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC):

Como parte do fortalecimento, ampliação e qualificação da imprensa-missão pública, o Partido Socialista Unificado da Venezuela (PSUV) lançou no domingo (23.11), poucos meses após decisão aprovada em Congresso, o seu jornal de circulação diária Cuatro-F. Enquanto isto, o PT, além de não aprovar as diversas decisões de congresso com a mesma determinação, ainda discute o que fazer e há quem argumente ser obsoleta a opção por uma mídia impressa. Enquanto isto, Dilma sofre seus mais venenosos ataques por parte da mídia impressa, e o jornalismo impresso gratuito vai alcançando a escala de milhões de leitores em várias capitais.

Iniciativa pela democratização da mídia

Por José Reinaldo Carvalho, no site Vermelho:

Uma grande iniciativa no terreno da luta pela democratização dos meios de comunicação e nos esforços para aperfeiçoar a intervenção do movimento sindical nessa importante frente de combate acaba de ser tomada pela Federação Única dos Petroleiros, a FUP.

Devaneios direitistas de Merval Pereira

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Valter Pomar, em seu blog:

"Devaneios esquerdistas" é o título da coluna assinada por Merval Pereira, no jornal O Globo de 28 de novembro de 2014.

O texto de Merval é reproduzido ao final deste comentário.

O simpático título faz referência a um abaixo-assinado divulgado há poucos dias, intitulado "Em defesa do programa vitorioso nas urnas".

A arrogância do redator-chefe de Veja

Por Renato Rovai, em seu blog:

A redação da revista Fórum recebeu uma ligação inusitada nesta quarta-feira (26). O redator-chefe da revista Veja São Paulo resolveu ter um “papo informal”, como ele mesmo definiu, com um de nossos repórteres para, aparentemente, dar uma “aula de jornalismo” ou editar um texto que não era de sua alçada.

O PIB e a retomada do crescimento

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O mundo, todos sabem, vive uma imensa crise de estagnação.

Anteontem, o Estadão comemorou o fato de a Alemanha, governada pela nada “bolivariana” Ângela Merkel, ter conseguido uma proeza:


Derrotados querem impor sua política

Por Marcela Belchior, no site da Adital:

A base de apoio que ajudou a reeleger a presidente da República Dilma Rousseff (Partido dos Trabalhadores - PT) no último dia 26 de outubro agora intensifica a pressão para evitar que a mandatária recue do projeto de governo na formação da equipe ministerial. Para isso, movimentos sociais, militantes e intelectuais lançam o manifesto "Em defesa do programa vitorioso nas urnas”, que circula na Internet e alerta para a subordinação da gestão às forças conservadoras do país.

Mais um boimate da revista Veja

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Já virou lenda a inacreditável barriga da Veja quando reproduziu uma matéria, publicada na imprensa londrina (no dia da mentira), de que cientistas alemães haviam conseguido criar um híbrido entre o boi e o tomate.

O boimate tornou-se símbolo da decadência do jornalismo brasileiro, em especial da facção reacionária representada magnificamente pela revista Veja.

Novo olhar para o novo mundo do trabalho


Por Marcio Pochmann, na Rede Brasil Atual:

Concomitante com a passagem para o século 21 observa-se a afirmação de mudanças importantes nas modalidades de organização do trabalho. Um delas – talvez a principal –resulta da emergência da economia dos serviços quer define as categorias básicas como o capital, valor e trabalho. Esta última categoria, aliás, termina por incorporar crescentemente o saber em novas bases, tornando antiquados os atuais sistemas de educação e formação laboral.

Dilma iniciou o diálogo aberto

Por Leonardo Boff, em seu blog:

Uma das principais propostas da recém reeleita presidenta do país, Dilma Rousseff, começou a se realizar: dialogar aberta e construtivamente com a sociedade e com os diferentes segmentos sociais. Foi assim que no dia 26 de novembro, por quase duas horas, dialogou com representantes do Grupo Emaus, nomeadamente, Frei Betto, Luiz Carlos Susin, Rosileny Schwantes, Maria Helena Arrochellas, Marcia Miranda e Leonardo Boff.

Discurso de Levy amontoa velha ideias

Por Breno Altman, em seu blog:

A mídia tradicional dormiu e amanheceu, após a apresentação oficial da nova equipe econômica, em saliente regojizo.

A formalização de que o economista Joaquim Levy será o novo ministro da Fazenda foi recebida como se tivesse sido instituído um regime parlamentarista.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

O manifesto e a malandragem de O Globo

Por Altamiro Borges

Na segunda-feira (24), um grupo de intelectuais, lutadores sociais e ativistas digitais – de várias origens e partidos políticos – lançou o manifesto “Em defesa do programa vitorioso nas urnas”. O objetivo era criticar a violenta ofensiva da direita derrotada nas eleições, que tenta enquadrar a presidenta Dilma Rousseff e, ao mesmo tempo, cobrar do novo governo uma postura mais ousada para avançar nas mudanças no Brasil. O texto teve ampla repercussão nas redes sociais, ecoou no Palácio do Planalto e foi objeto das intrigas e das futricas da mídia oposicionista. Nesta quinta-feira (27), o jornal O Globo reconheceu publicamente o impacto do documento e dedicou um editorial – intitulado malandramente de “Cegueira ideológica no manifesto petista” – para desqualificá-lo.

“Manchetômetro” segue vigiando a mídia

Por Altamiro Borges

Produzido pelo Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (Lemep), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), o site “Manchetômetro” foi uma das melhores sacadas das eleições presidenciais deste ano. A academia, infelizmente tão distante da sociedade, deu uma importante contribuição para o avanço da democracia. Através de gráficos e análises, o site acompanhou as manchetes dos três principais jornais do país (Folha, Estadão e O Globo) e, ainda, do Jornal Nacional da TV Globo. Sem adjetivos, ele conseguiu comprovar a postura partidarizada da mídia privada, que priorizou as notícias negativas contra a presidente Dilma Rousseff e fez campanha escancarada para os candidatos da direita. Concluído o pleito, o Lemep informa agora que manterá o site!

O quarto país do mundo em internautas


Por Altamiro Borges

Apesar da banda larga ainda ser cara e lenta, o Brasil segue conquistando posições no ranking mundial dos internautas. Estudo divulgado nesta semana pela consultoria tecnológica eMarketer aponta que até o final deste ano o país deverá superar o Japão e ocupar o quarto lugar no mundo com o maior número de pessoas conectadas. A estimativa indica que o Brasil terá 107,7 milhões de internautas em 2014 – a China seguirá na liderança, com 643,6 milhões de usuários, seguida pelos EUA, com 252,9 milhões, e a Índia, com 215 milhões. No ano passado, o país contabilizou 99,2 milhões de internautas.

Para que serve a economia?

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O escândalo da Petrobras fica fora das manchetes na quarta-feira (26/11), após longa permanência como o assunto principal dos diários de circulação nacional. Passam a compor as primeiras páginas especulações em torno do futuro ministro da Fazenda, ainda não anunciado oficialmente, e os novos indicadores do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal. Como é de rotina, os jornais reduzem a visibilidade dos novos dados sobre a violência em São Paulo: o número de latrocínios – roubos seguidos de morte – aumentou 41,6% na capital paulista no mês passado.

"Sabesp Day" e a crise da água em SP

Por Cíntia Alves, no Jornal GGN:

Circula nas redes sociais essa semana um vídeo institucional resgatado de maio de 2012. Trata-se da comemoração dos 10 anos do lançamento da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) no mercado de capital. Há dois anos, a atual presidente Dilma Pena foi à Nova York, acompanhada de uma comitiva, para tocar os sinos da bolsa americana. Em 2002 que a Sabesp começou a atrair fortemente o interesse de investidores estrangeiros, hoje responsáveis pelo controle de 24,2% da empresa.

2014: o ano que não começou

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Vamos deixar para resolver tudo depois do Carnaval.

Só dá pra gente tratar desse assunto quando acabar a Copa do Mundo, se é que vai ter... Antes disso, é impossível decidir qualquer coisa.

Tem que esperar passar as eleições. Sei lá como as coisas vão ficar...

Só vou decidir o que fazer depois que a Dilma anunciar a nova equipe econômica.

EUA e China: Briga de cachorro grande

Por Ricardo Carneiro, no site Brasil Debate:

Nas últimas semanas, ocorreram dois encontros econômicos de grande relevância envolvendo, em um deles, os países das vinte maiores economias, o G-20, e, em outro, as economias mais dinâmicas do mundo, o Fórum de Cooperação Ásia-Pacífico, APEC na sigla em inglês.

A imprensa brasileira deu grande destaque ao primeiro, embora seus resultados, afora os acordos envolvendo os BRICS, tenham deixado a desejar. Contudo, não atribuiu a merecida relevância ao da APEC, no qual se revelou com clareza uma disputa crucial entre a China e os EUA para o futuro da economia global.

Reforma tributária: quem paga a conta?

Por Paulo Gil Introíni, na revista Teoria e Debate:

"... O grau em que um sistema [de tributação] produz igualdade econômica, em comparação com o grau de igualdade econômica que prevaleceria sem ele, é uma questão que trata do sentido de justiça social dentro dessa comunidade. Depende da questão, puramente política, de quanta desigualdade quer tolerar a sociedade". Nicholas Kaldor, economista húngaro

No debate tributário, a primeira pergunta a ser feita é: afinal, quem paga a conta? Quem arca com o ônus do financiamento do Estado? Dito de outra forma, quais os segmentos sociais suportam, por meio dos tributos arrecadados, o financiamento das políticas públicas? Essa é a questão central. A pergunta é fundamental também para nos certificarmos, ou não, da eficácia redistributiva do sistema fiscal como um todo, ou seja, para sabermos se o Estado não está dando com uma mão e tirando com a outra.

Ministério de Dilma: verdades e fantasias

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Há um imenso alarido em torno do ministério de Dilma.

Pela esquerda, floresceu um sentimento de indignação assim que se surgiram nomes como o de Joaquim Levy e, mais ainda, Kátia Abreu.

Em sua coluna de hoje na Folha, o ativista Guilherme Boulos sugeriu, dado o andar da carruagem, que Dilma também levasse para sua equipe Lobão, Bolsonaro e Reinaldo Azevedo.

PSDB se aproxima da extrema-direita?

Por Renan Truffi, na revista CartaCapital:

Em junho de 1988, mês da fundação do PSDB, o ex-deputado tucano Nelton Friedrich, hoje no PV, definiu assim o perfil dos integrantes do partido que acabava de nascer: “Felizmente temos já um perfil ideológico claro: de liberais progressistas, de sociais democratas e de socialistas democráticos”, resumiu sob aplausos da plateia, formada por pessoas como Mário Covas e Fernando Henrique Cardoso. Mais de 26 anos depois, integrantes da mesma legenda estão em meio a um processo de aproximação com a extrema direita que culminou com a participação ativa nos protestos que pedem o impeachment presidencial, mesmo diante de eleições legítimas, e intervenção militar no Brasil.