Do blog de Zé Dirceu:
O ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso não tem autoridade nenhuma para pedir investigações. No seu governo nada era investigado. Portanto suas declarações, diretamente de Nova York, onde esteve para apresentação da Comissão Global de Políticas sobre Drogas (presidida por ele) só mostram o desespero e destempero do tucanato diante do baixo índice e do despencar contínuo nas pesquisas, de seu candidato ao Planalto, o senador Aécio Neves (coligação PSDB-DEM), o que já o alijou do segundo turno da disputa presidencial.
Em Nova York e sem ter o que dizer ontem, FHC apelou para achincalhar o PT, afirmando que a corrupção é “quase uma regra” no governo petista e que a Petrobras – a estatal que em seu governo quase foi privatizada, ele até tentou mudar o nome da empresa para Petrobrax – “caiu nas mãos da política partidária”.
“O que eu sempre quis é que a Petrobras fosse uma empresa e não uma repartição pública. Por isso achei que era importante quebrar o monopólio para ter competição, para ela poder aparecer como uma empresa e não estar nas mãos de política partidária. Política de Estado sim, mas não política partidária. E isso deu margem a essa corrupção que é inaceitável. Precisamos ir mais fundo”, bradou o ex-mandatário tucano.
Com o governo que comandou, ele tem a ousadia de falar em ética…
FHC disse ainda que o “escândalo” da Petrobrás é outro “mensalão” e que a campanha presidencial “torna outra vez a ética como tema de campanha. “Não vejo que os candidatos têm responsabilidade direta nessa questão, é muito mais atitude. Temos que ser mais restritivos, não aceitar tanta leniência. Por enquanto (sobre a questão Petrobras) são afirmações, vai chegar um momento da documentação. Eu não sou precipitado, não vou julgar antes de ver o que se trata, mas está visto desde já que se trata de um escândalo de grandes proporções”, julgou FHC (sem julgar, segundo ele).
Nós estamos publicando aqui junto com esta nota a lista de 45 escândalos, um mais escabroso que o outro, dos oito anos de tucanato (1995-2002) comandado pelo ex-presidente FHC. É para lembrança de vocês e para refrescar a memória dos tucanos, par alistar os “telhados” que eles têm, conforme lembrou ontem a presidenta Dilma Rousseff.
FHC não tem autoridade nenhuma para pedir investigações. No seu governo nada era investigado. O Ministério Público Federal (MPF) não investigava nada, não tinha autonomia nenhuma, era apêndice do Palácio do Planalto e, naqueles anos, o Procurador Geral da República nos anos de governo dele até ficou com o apelido de “Engavetador Geral”.
Vem ai, dia 15, o balanço do Estado desmontado pelo tucano
A Polícia Federal não investigava, não fazia nada. Nem a Controladoria Geral da União existia. Ele, é verdade, criou um simulacro de Controladora só para inglês ver. Se nós da oposição e o Brasil à época, tivéssemos levado ao pé da letra, só a compra de voto no Congresso Nacional para aprovar a emenda constitucional para sua reeleição – é, lembrem-se, ele foi o 1º beneficiário da medida - bastaria para seu impeachment.
A compra de votos para aprovar a emenda da reeleição foi tão acintosa e tão escandalosa que os deputados que venderam voto, na iminência da instalação de um CPI e do processo investigatório, amedrontados, renunciaram aos mandatos depois de confessarem via mídia – vários deles – que haviam realmente vendido o voto e a consciência para aprovação da medida.
Isso sem falar na privataria tucana, agora de novo na pauta e que todos podem acompanhar com a nova edição do livro O Brasil Privatizado – um balanço do desmonte do Estado (o relançamento é no próximo dia 15), do falecido jornalista Aloysio Biondi uma das radiografias mais perfeitas e acabadas daquele processo comandado pelo governo FHC.
45 escândalos sob o tucanato
Já que a discussão desencadeada pelo ex-presidente nessa entrevista em Nova York foi foi sobre leniência e ética, infelizmente se esqueceu de mencionar a Petrobrax. Tampouco, falou sobre nenhum dos graves acidentes ambientais que, por falta de gestão e investimentos, a Petrobras protagonizou durante seus oito anos no poder, além da proeza de afundar a Plataforma P-36 na Bacia de Campos, levando 11 trabalhadores à morte. E a Petrobras a prejuízos correspondentes ao dobro da valor de compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
FHC passou longe, também, de uma reflexão sobre os 45 escândalos que marcaram o seu governo. Mas, nós aqui da Equipe do Blog lembramos, fazemos questão de refrescar a memória dos leitores, por meio de um post publicado neste diário em agosto de 2010, intitulado “O Brasil não esquecerá”. Cliquem aqui e leiam a íntegra.
O ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso não tem autoridade nenhuma para pedir investigações. No seu governo nada era investigado. Portanto suas declarações, diretamente de Nova York, onde esteve para apresentação da Comissão Global de Políticas sobre Drogas (presidida por ele) só mostram o desespero e destempero do tucanato diante do baixo índice e do despencar contínuo nas pesquisas, de seu candidato ao Planalto, o senador Aécio Neves (coligação PSDB-DEM), o que já o alijou do segundo turno da disputa presidencial.
Em Nova York e sem ter o que dizer ontem, FHC apelou para achincalhar o PT, afirmando que a corrupção é “quase uma regra” no governo petista e que a Petrobras – a estatal que em seu governo quase foi privatizada, ele até tentou mudar o nome da empresa para Petrobrax – “caiu nas mãos da política partidária”.
“O que eu sempre quis é que a Petrobras fosse uma empresa e não uma repartição pública. Por isso achei que era importante quebrar o monopólio para ter competição, para ela poder aparecer como uma empresa e não estar nas mãos de política partidária. Política de Estado sim, mas não política partidária. E isso deu margem a essa corrupção que é inaceitável. Precisamos ir mais fundo”, bradou o ex-mandatário tucano.
Com o governo que comandou, ele tem a ousadia de falar em ética…
FHC disse ainda que o “escândalo” da Petrobrás é outro “mensalão” e que a campanha presidencial “torna outra vez a ética como tema de campanha. “Não vejo que os candidatos têm responsabilidade direta nessa questão, é muito mais atitude. Temos que ser mais restritivos, não aceitar tanta leniência. Por enquanto (sobre a questão Petrobras) são afirmações, vai chegar um momento da documentação. Eu não sou precipitado, não vou julgar antes de ver o que se trata, mas está visto desde já que se trata de um escândalo de grandes proporções”, julgou FHC (sem julgar, segundo ele).
Nós estamos publicando aqui junto com esta nota a lista de 45 escândalos, um mais escabroso que o outro, dos oito anos de tucanato (1995-2002) comandado pelo ex-presidente FHC. É para lembrança de vocês e para refrescar a memória dos tucanos, par alistar os “telhados” que eles têm, conforme lembrou ontem a presidenta Dilma Rousseff.
FHC não tem autoridade nenhuma para pedir investigações. No seu governo nada era investigado. O Ministério Público Federal (MPF) não investigava nada, não tinha autonomia nenhuma, era apêndice do Palácio do Planalto e, naqueles anos, o Procurador Geral da República nos anos de governo dele até ficou com o apelido de “Engavetador Geral”.
Vem ai, dia 15, o balanço do Estado desmontado pelo tucano
A Polícia Federal não investigava, não fazia nada. Nem a Controladoria Geral da União existia. Ele, é verdade, criou um simulacro de Controladora só para inglês ver. Se nós da oposição e o Brasil à época, tivéssemos levado ao pé da letra, só a compra de voto no Congresso Nacional para aprovar a emenda constitucional para sua reeleição – é, lembrem-se, ele foi o 1º beneficiário da medida - bastaria para seu impeachment.
A compra de votos para aprovar a emenda da reeleição foi tão acintosa e tão escandalosa que os deputados que venderam voto, na iminência da instalação de um CPI e do processo investigatório, amedrontados, renunciaram aos mandatos depois de confessarem via mídia – vários deles – que haviam realmente vendido o voto e a consciência para aprovação da medida.
Isso sem falar na privataria tucana, agora de novo na pauta e que todos podem acompanhar com a nova edição do livro O Brasil Privatizado – um balanço do desmonte do Estado (o relançamento é no próximo dia 15), do falecido jornalista Aloysio Biondi uma das radiografias mais perfeitas e acabadas daquele processo comandado pelo governo FHC.
45 escândalos sob o tucanato
Já que a discussão desencadeada pelo ex-presidente nessa entrevista em Nova York foi foi sobre leniência e ética, infelizmente se esqueceu de mencionar a Petrobrax. Tampouco, falou sobre nenhum dos graves acidentes ambientais que, por falta de gestão e investimentos, a Petrobras protagonizou durante seus oito anos no poder, além da proeza de afundar a Plataforma P-36 na Bacia de Campos, levando 11 trabalhadores à morte. E a Petrobras a prejuízos correspondentes ao dobro da valor de compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
FHC passou longe, também, de uma reflexão sobre os 45 escândalos que marcaram o seu governo. Mas, nós aqui da Equipe do Blog lembramos, fazemos questão de refrescar a memória dos leitores, por meio de um post publicado neste diário em agosto de 2010, intitulado “O Brasil não esquecerá”. Cliquem aqui e leiam a íntegra.
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