Por Wagner Gomes
As eleições deste ano colocam novamente o Brasil diante de escolhas fundamentais que podem marcar a vida futura da nação. Estamos numa encruzilhada com duas direções opostas. Uma indica seguir em frente e avançar nas mudanças iniciadas em 2003 com o ex-presidente Lula, hoje representada pela candidatura à reeleição da presidenta Dilma.
O outro projeto tem dois candidatos que se digladiam, mas escondem suas propostas para o país. O desesperado Aécio acena agora coma bandeira da redução da maioridade penal para resolver os problemas da violência no país para esconder do debate o péssimo governo que fez em Minas Gerais, cortando verbas da educação, da saúde, enfim das áreas sociais, onde sobraram acusações de corrupção.
A candidata Marina Silva também escamoteia suas propostas neoliberais, contra os interesses nacionais e o apoio que tem do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que levou o Brasil à bancarrota em sues dois mandatos. As propostas da candidata além de levar o país a uma perigosa recessão significam andar para trás inclusive nos direitos individuais. Sua equipe é composta de banqueiros, grandes empresários e latifundiários. Todos pretendem colocar o Brasil novamente de quatro perante os interesses do sistema financeiro internacional, ou seja, o projeto de Marina Silva ajuda a amenizar a crise nos Estados Unidos e na Europa e mergulha o nosso país numa aventura sem fim no precipício do desemprego, dos juros altos e da falta de investimentos nos setores sociais, como educação, saúde, mobilidade urbana e a defesa do meio ambiente.
Marina e Aécio dão as costas para os brasileiros e brasileiras. Andam para trás e se porventura vencessem, o mundo do trabalho correria sérios riscos como fim do 13º salário, multa de 40% sobre o FGTS por demissões imotivadas, a Lei das Domésticas também corre risco.
Mas pior ainda é o fundamentalismo religioso de Marina. Basta ver a situação dos países onde o Estado não é laico como em muitos países árabes. Vejam a guerra no Iraque onde o Estado Islâmico mata quem não professe a mesma crença religiosa que eles. Os exemplos de intolerância são muitos. O Brasil não suporta nenhum regime desse tipo e Marina acena com a intolerância contra os direitos das mulheres em ter as mesmas condições de trabalho e salários que os homens, contra os direitos dos homossexuais em ter uma vida digna, sem discriminação na sociedade, além de não privilegiar a educação como forma de avançar na democracia e na vida do país.
Desesperado o PSDB vem com propostas de violência contra os mais pobres e os trabalhadores. Os políticos desse partido querem abarrotar ainda mais as prisões com os filhos dos pobres cada vez mais jovens, tornando-os presas fáceis para a escola do crime. Não veem que sai mais caro para os cofres públicos construir cadeias e abarrotá-las de jovens do que investir em educação. Para manter um prisioneiro custa mais que o dobro do valor do custo aluno qualidade na educação. E pior, a escola do crime aprofunda um medo na sociedade, cada vez mais prisioneira de si mesma.
Já os investimentos em educação integral, tirando as crianças e jovens das ruas e da proximidade com o crime organizado, dá uma chance de vida digna à juventude, pois passarão do dia inteiro na escola vivendo e aprendendo. Óbvio que essa escola integral deve conter além das matérias normais, café da manhã, almoço e lanche da tarde. Também terão aulas de música, artes plásticas, teatro, dança, informática, leitura e esportes. Não terão tempo de pensar em migrar para o tráfico ou qualquer prática criminosa.
Por isso, no dia 5 de outubro é necessária muita atenção na hora de votar. É preciso conhecer os candidatos e suas propostas, não dê seu voto às cegas. O Brasil não é laboratório de experiências nefastas. Estamos no rumo certo, queremos avançar e não andar feito caranguejo e mergulhar a cabeça em buracos feito avestruz.
E o estado de São Paulo precisa mudar, são 20 anos de PSDB, andando para os lados, remando contra a maré do desenvolvimento e da justiça social. O governo paulista privilegia os mais ricos e acusado de tantas falcatruas não quer largar o osso.
É fundamental votar em quem sabe que é pra frente que se anda! O passado é história. Deve ser estudado para aprendermos com os erros e jamais repeti-los. Neste momento, dar seu voto a Alckmin, Aécio ou Marina seria entregar o Brasil aos braços do Fundo Monetário Internacional que tem levado desemprego, recessão e violência por onde passa.
* Wagner Gomes é metroviário, secretário-geral licenciado da CTB.
As eleições deste ano colocam novamente o Brasil diante de escolhas fundamentais que podem marcar a vida futura da nação. Estamos numa encruzilhada com duas direções opostas. Uma indica seguir em frente e avançar nas mudanças iniciadas em 2003 com o ex-presidente Lula, hoje representada pela candidatura à reeleição da presidenta Dilma.
O outro projeto tem dois candidatos que se digladiam, mas escondem suas propostas para o país. O desesperado Aécio acena agora coma bandeira da redução da maioridade penal para resolver os problemas da violência no país para esconder do debate o péssimo governo que fez em Minas Gerais, cortando verbas da educação, da saúde, enfim das áreas sociais, onde sobraram acusações de corrupção.
A candidata Marina Silva também escamoteia suas propostas neoliberais, contra os interesses nacionais e o apoio que tem do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que levou o Brasil à bancarrota em sues dois mandatos. As propostas da candidata além de levar o país a uma perigosa recessão significam andar para trás inclusive nos direitos individuais. Sua equipe é composta de banqueiros, grandes empresários e latifundiários. Todos pretendem colocar o Brasil novamente de quatro perante os interesses do sistema financeiro internacional, ou seja, o projeto de Marina Silva ajuda a amenizar a crise nos Estados Unidos e na Europa e mergulha o nosso país numa aventura sem fim no precipício do desemprego, dos juros altos e da falta de investimentos nos setores sociais, como educação, saúde, mobilidade urbana e a defesa do meio ambiente.
Marina e Aécio dão as costas para os brasileiros e brasileiras. Andam para trás e se porventura vencessem, o mundo do trabalho correria sérios riscos como fim do 13º salário, multa de 40% sobre o FGTS por demissões imotivadas, a Lei das Domésticas também corre risco.
Mas pior ainda é o fundamentalismo religioso de Marina. Basta ver a situação dos países onde o Estado não é laico como em muitos países árabes. Vejam a guerra no Iraque onde o Estado Islâmico mata quem não professe a mesma crença religiosa que eles. Os exemplos de intolerância são muitos. O Brasil não suporta nenhum regime desse tipo e Marina acena com a intolerância contra os direitos das mulheres em ter as mesmas condições de trabalho e salários que os homens, contra os direitos dos homossexuais em ter uma vida digna, sem discriminação na sociedade, além de não privilegiar a educação como forma de avançar na democracia e na vida do país.
Desesperado o PSDB vem com propostas de violência contra os mais pobres e os trabalhadores. Os políticos desse partido querem abarrotar ainda mais as prisões com os filhos dos pobres cada vez mais jovens, tornando-os presas fáceis para a escola do crime. Não veem que sai mais caro para os cofres públicos construir cadeias e abarrotá-las de jovens do que investir em educação. Para manter um prisioneiro custa mais que o dobro do valor do custo aluno qualidade na educação. E pior, a escola do crime aprofunda um medo na sociedade, cada vez mais prisioneira de si mesma.
Já os investimentos em educação integral, tirando as crianças e jovens das ruas e da proximidade com o crime organizado, dá uma chance de vida digna à juventude, pois passarão do dia inteiro na escola vivendo e aprendendo. Óbvio que essa escola integral deve conter além das matérias normais, café da manhã, almoço e lanche da tarde. Também terão aulas de música, artes plásticas, teatro, dança, informática, leitura e esportes. Não terão tempo de pensar em migrar para o tráfico ou qualquer prática criminosa.
Por isso, no dia 5 de outubro é necessária muita atenção na hora de votar. É preciso conhecer os candidatos e suas propostas, não dê seu voto às cegas. O Brasil não é laboratório de experiências nefastas. Estamos no rumo certo, queremos avançar e não andar feito caranguejo e mergulhar a cabeça em buracos feito avestruz.
E o estado de São Paulo precisa mudar, são 20 anos de PSDB, andando para os lados, remando contra a maré do desenvolvimento e da justiça social. O governo paulista privilegia os mais ricos e acusado de tantas falcatruas não quer largar o osso.
É fundamental votar em quem sabe que é pra frente que se anda! O passado é história. Deve ser estudado para aprendermos com os erros e jamais repeti-los. Neste momento, dar seu voto a Alckmin, Aécio ou Marina seria entregar o Brasil aos braços do Fundo Monetário Internacional que tem levado desemprego, recessão e violência por onde passa.
* Wagner Gomes é metroviário, secretário-geral licenciado da CTB.
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