Como escrevi mais cedo, Aécio Neves aposta em “tacar fogo” na minoria que não se conforma com o resultado das eleições.
Agora convoca, pessoalmente, em vídeo postado no seu Facebook, para a nova marcha dos derrotados na Avenida Paulista, para amanhã.
Aliás, todo o alto comando tucano está empenhado no ato.
O PSDB, por mais que viva repuxando o decote para que não se lhe desnudem as intenções golpistas, está apostando nessa radicalização, enquanto o PT e o governo se mantêm acuados.
O ex-candidato (ex?), especialmente, parece estar absolutamente alucinado pelas perspectivas da carreira golpista.
Ninguém está sugerindo que se aceite o confronto e se parta para o confronto de manifestações de rua.
Mas é preciso dar respostas políticas.
Aécio e o PSDB não só não desceram do palanque como não desmontaram suas máquinas de campanha.
O PT e Dilma, porém, parecem convencidos de que estamos num salão gentil, onde basta conversar com os condes, duques e barões para que a corte se apazigue.
É verdade que é seu dever dialogar e, na medida do possível, compor com quem quer conversa e entendimento para viabilizar um governo – tem toda a razão a Presidenta – que não é só do PT nem só da esquerda.
Mas também é preciso se contrapor àqueles que partem para a sabotagem e a negação do resultado eleitoral.
Por favor, depois não se surpreendam.
Porque este filme é velho, vivido e sofrido.
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