A própria Folha desta quinta-feira (12) registrou num pequena, quase imperceptível, notinha:
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Grupo faz protesto contra a Folha diante da sede do jornal
Cerca de 30 manifestantes promoveram ontem à noite um protesto contra a Folha em frente à sede do jornal, localizada na região central de São Paulo.
Com faixas, cartazes e palavras de ordem, o grupo acusou a Folha de ter apoiado a ditadura militar. Os manifestantes queimaram um boneco e picharam a faixa de pedestres.
Grupo faz protesto contra a Folha diante da sede do jornal
Cerca de 30 manifestantes promoveram ontem à noite um protesto contra a Folha em frente à sede do jornal, localizada na região central de São Paulo.
Com faixas, cartazes e palavras de ordem, o grupo acusou a Folha de ter apoiado a ditadura militar. Os manifestantes queimaram um boneco e picharam a faixa de pedestres.
A Polícia Militar acompanhou o protesto, que terminou sem incidentes.
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No domingo (8), em sua coluna, Suzana Singer, a ombudsman da Folha, já tinha lamentado que o jornal em que trabalha nunca fez qualquer autocrítica do seu ostensivo apoio ao golpe de 1964. Ela elogiou o diário concorrente, O Globo, que publicou editorial admitindo o "erro" - embora de forma canhestra. "É a primeira vez que se vê tamanho ato de contrição na imprensa brasileira. Trata-se do principal conglomerado de mídia assumindo um erro editorial - não de informação - sobre um momento decisivo da história recente do país", argumentou.
Ela lembrou que a confissão de culpa ocorreu após vários protestos de rua em que os manifestantes gritaram "A verdade é dura, a Globo apoiou a ditadura!". Agora, com a manifestação em frente à sede da Folha em São Paulo - quem sabe, o primeiro de uma série -, talvez a famiglia Frias também confesse que apoiou o golpe e a ditadura militar - inclusive nos seus períodos mais sanguinários de torturas, assassinatos e "desaparecidos". A conferir! Ou melhor: a pressionar!
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1 comentários:
Não adianta, Miro. A Folha é tão queimada que não importa o que faça. Receberá críticas de qualquer maneira. Se não admitir sua participação no regime de 1964, diremos que as ideias do jornal sobre o assunto continuam as mesmas do dia do golpe. Se eles admitirem participação, receberão críticas dos contrários ao regime pela demora em assumir culpa (os críticos fizeram isso em relação ao editorial de O Globo) e também receberão críticas dos saudosos do regime. Aliás, até o Clube Militar soltou nota contrária ao jornal carioca.
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