domingo, 28 de abril de 2024

A mídia e a luta dos povos indígenas

Do site do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé:

Abril marca o mês de luta dos povos indígenas em defesa da cultura, diversidade, meio ambiente e contra a desterritorialização a qual são submetidos devido aos interesses capitalistas do garimpo, extração de madeira e agronegócio.

Para debater o tema, na próxima terça-feira (30), às 19h (Brasília), o Canal do Barão no YouTube transmitirá ao vivo uma roda de conversa com especialistas para refletir sobre os direitos dos povos originários e também como são retratados pelos meios de comunicação.

Em pauta, a luta pela demarcação de terras e contra a tese do marco temporal que estabelece que os povos indígenas só teriam direito à demarcação de terras que estavam ocupadas por eles na data da promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988.

O objeto da luta entre capital e trabalho

Por Umberto Martins, no site da CTB:

Tempo, tempo, tempo, tempo. Eis o objeto essencial da luta de classes no capitalismo, embora esta essência nem sempre coincida com as aparências dos fenômenos.

A posse e o controle do tempo de trabalho é a grande fonte das contradições e conflitos de interesse entre capital e trabalho, cujos segredos estão compreendidos no interior da jornada de trabalho.

Unidade de contrários

Conforme Karl Marx observou no capítulo oitavo de O capital (livro 1) no capitalismo a jornada de trabalho se divide em dois tempos desiguais e opostos, configurando o que a dialética designou de unidade de contrários.

De um lado temos o que o pensador alemão chamou de tempo de trabalho necessário e, do outro, em contraposição, o tempo de trabalho excedente.

O pacotão gringo de autoajuda

Por Jair de Souza

O Congresso estadunidense acaba de aprovar alguns pacotes de ajuda militar a certos países em pontos estratégicos para o embate geopolítico. No total, mais de 100 bilhões de dólares foram disponibilizados para o fornecimento de equipamentos armamentísticos e munição a Israel, Ucrânia e Taiwan.

As razões para a concessão de tão volumosos recursos aos citados países não têm absolutamente nenhuma vinculação com preocupações humanitárias, muito pelo contrário.

Se, de fato, os Estados Unidos almejassem fornecer ajuda em função de necessidades vitais prementes de outros povos, neste momento, estariam destinando todos esses bilhões de dólares para, por exemplo, a reconstrução da Palestina arrasada e o saciamento da fome de milhões de pessoas acurraladas na Faixa de Gaza. Essa população vem sendo vítima de um monstruoso processo de extermínio executado pelas forças sionistas do Estado de Israel. O morticínio e a destruição que estão sendo praticados pelos sionistas naquela região é algo sem paralelo desde os tempos da Alemanha hitlerista.

Eduardo Bolsonaro tem contas bloqueadas

quinta-feira, 25 de abril de 2024

Bolsonaro é poupado por fugidinha na embaixada

Charge: Aroeira
Por Altamiro Borges


Apelidado de Xandão por sua ação firme contra as milícias bolsonaristas, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), parece que decidiu poupar Jair Bolsonaro no patético episódio da sua fugidinha para a embaixada da Hungria. Nesta semana, o magistrado concluiu que não há evidências de que o ex-presidente fujão planejava obter asilo diplomático para escapar da Justiça nativa. Para o afável ministro, as duas noites dormidas na embaixada – em pleno carnaval – foram normais, quase corriqueiras.

Google e Youtube vetam anúncio pago na eleição

Charge publicada no site Sesc São Paulo
Por Altamiro Borges


Com base nas novas regras fixadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Google anunciou nesta quarta-feira (24) que decidiu proibir a veiculação de anúncios políticos pagos nas eleições deste ano. A medida também será adotada pelo Youtube, que pertence à mesma big tech ianque – a Alphabet. Segundo nota da corporação, “essa atualização acontecerá em maio tendo em vista a entrada em vigor das resoluções eleitorais para 2024. Temos o compromisso global de apoiar a integridade das eleições e continuaremos a dialogar com autoridades em relação a este assunto”. Pelo jeito, a postura mais dura do TSE surtiu os primeiros resultados!

A polêmica revisão das meta fiscais

Foto: Diogo Zacarias/MF
Por Paulo Nogueira Batista Jr.

O ministro da Fazenda anunciou há pouco a revisão da meta de resultado primário para 2025. Antes, o arcabouço fiscal estabelecia um superávit de 0,5%, com uma margem de tolerância de 0,25 % do PIB para mais ou para menos. Agora, o ponto central da banda foi reduzido para déficit zero, repetindo a meta de 2024 e mantendo a margem de tolerância. Decidiu-se, também, suavizar as metas para os anos subsequentes.

Como seria de esperar, o mercado e a mídia tradicional reagiram mal. Deram arrancos triunfais de cachorro atropelado, como diria Nelson Rodrigues. Alegam que o risco fiscal aumentou, com consequências negativas para a economia. Há base para preocupações?

Vida que segue no sindicalismo

Cartaz especialmente preparado para o dia 28 de abril
Fundacentro
Por João Guilherme Vargas Netto


Felizmente a vida nacional se normaliza, os acontecimentos deixam de ser extraordinários alimentando a polarização e tornam-se corriqueiros.

Assim também na vida sindical em que as preocupações cotidianas dos dirigentes e dos ativistas ocupam seu tempo e o dos trabalhadores.

São as campanhas salariais com ganhos reais, os esforços para sindicalização, as eventuais greves, as comemorações festivas das datas significativas ou o entristecimento pelas mortes de companheiros pranteados.

É a constante e necessária “subida” às bases.

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Austrália rechaça Musk, o bilionário arrogante

Charge: Stellina Chen/Cartoon Movement
Por Altamiro Borges


Enquanto as milícias bolsonaristas e setores da mídia bajulam Elon Musk em seus ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), o governo da Austrália resolveu jogar duro contra o dono do X – o antigo Twitter. Nesta terça-feira (23), o primeiro-ministro Anthony Albanese desafiou o excêntrico ricaço, nascido na África do Sul e radicado nos EUA, a desrespeitar a Justiça do país. “Ele é bilionário arrogante que pensa estar acima da lei, mas também acima da decência comum”, reagiu o chefe do governo australiano.