terça-feira, 19 de março de 2024

Michelle silencia sobre agressão de Zé Trovão


Por Altamiro Borges


Até agora, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que está em plena atividade para disputar algum cargo nas próximas eleições, não se pronunciou sobre a agressão sofrida pela ex-esposa do deputado Zé Trovão (PL-SC). Segundo postagem do site Metrópoles, Jéssica Veiga enviou requerimento à presidenta nacional do PL-Mulher solicitando apoio em sua denúncia contra o troglodita com base na Lei Maria da Penha. Mas a comparsa do “capetão” – também apelidada de Micheque ou Mijoias – preferiu o silêncio cúmplice.

No requerimento, a vítima afirma que foi sabotada, dentro do partido, por denunciar o violento deputado. “Jéssica cobra sua recondução à presidência do PL-Mulher no município de Joinville (SC). Ela foi destituída do cargo após pedido de Zé Trovão... Até o momento, passados três meses da primeira denúncia de agressão contra Zé Trovão, feita por outra ex-companheira dele, Michelle ainda não se manifestou sobre os casos”, descreve o site. Ela não pode alegar desconhecimento – como fez no caso das joias sauditas.

Tarcísio, Caiado e o carniceiro de Israel

Charge: Latuff
Por Altamiro Borges


Enquanto os governadores bolsonaristas Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) visitam o carniceiro Benjamin Netanyahu, organismos internacionais voltam a alertar sobre a tragédia humanitária provocada pelo Estado sionista de Israel na Faixa de Gaza. Nesta segunda-feira (18), até o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borell, afirmou que o território palestino parece “um cemitério a céu aberto”. Já um novo informe da ONU descreve o “cenário catastrófico” de fome em Gaza.

Portugal e os dilemas da direita na Europa

André Ventura. Foto: André Dias Nobre/AFP
Por Flávio Aguiar, no site da RFI:

O resultado da eleição legislativa de 10 de março passado em Portugal provocou uma onda de comentários assinalando o progresso da extrema direita no país. O partido Chega, liderado pelo jurista André Ventura, obteve 18,06% dos votos, conseguindo o terceiro lugar e catapultando seu número de deputados na Assembleia da República para 49 entre 230. Alguns comentaristas chegaram a afirmar que, ainda que não venha a fazer parte do futuro governo, o Chega e Ventura foram os grandes vencedores do pleito, e provavelmente serão o fiel da balança no parlamento

Versão de heroísmo do general é empulhação

Charge: Miguel Paiva/247
Por Jeferson Miola, em seu blog:

A mídia encampou a versão diversionista do heroísmo dos militares, agora incensados como salvadores da democracia.

A versão farsesca foi editorializada, e padroniza a abordagem enviesada de analistas e colunistas de TV, jornais, portais e mídias sociais – infelizmente, inclusive de alguns veículos da mídia contra-hegemônica.

Em editorial tão burlesco quanto reunião de condomínio [Marx e Freire Gomes, 19/3], a Folha de São Paulo invocou Karl Marx para louvar o general Freire Gomes como um daqueles “grandes homens, os gênios, os heróis [que] fazem a história”.

Para este jornal que colaborou com a ditadura de 21 anos instalada com o golpe de 31 de março de 1964, o ex-comandante do Exército “teve coragem e papel decisivo na preservação da democracia no país. A atuação é digna de registro em futuros livros de história”, registrou com ufanismo.

A mídia, a Lava-Jato e seu epitáfio

Charge: Aroeira
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


A Lava Jato acabou mas seu espirito continua solto, e frequentemente aparece algum “médium” falando em nome dela, além de seus agentes desmoralizados, como Moro e Dallagnol, que estão na mídia tentando reescrever a história.

Não foram os crimes e danos ao Estado de Direito que a enterraram, dizem eles, mas a ação dos políticos para conter o combate à corrupção. O STF, andou dizendo Dallagnol, ao acabar com a Lava Jato “garantiu que ninguém mais será preso por corrupção”.

Sofismar é o que lhe resta.

O que precisamos garantir é que juízes e procuradores, como ele e Moro, jamais sejam capazes de enganar o país, de torcer a lei para perseguir adversários, de esgarçar a democracia para alcançar seus objetivos políticos. O enterro da Lava Jato exige que ainda falemos dela.

Dupla moral e complexo de culpa seletivo

Ilustração: MCGaza
Por Jair de Souza

Independentemente de quaisquer outros dados estatísticos mais macabros que possam ser apresentados, o fato é que, pelo menos nos últimos 80 anos, a humanidade não pôde sentir de modo tão realístico o horror da monstruosidade sendo praticada com uma sensação tão brutal e gritante como o que está sendo visto agora nas atrocidades dos sionistas israelenses contra a população civil palestina na Faixa de Gaza.

Não obstante o que acaba de ser mencionado, boa parte das autoridades políticas da Europa Ocidental parece carregar nas costas um enorme peso pelo complexo de culpa com relação a todos os crimes cometidos no século passado em seus países contra as comunidades judaicas que ali habitavam. Este fardo se mostra ainda mais pesado em razão dos horrores do nazismo nos anos que antecederam à II Guerra Mundial.

8 de Janeiro seria a nossa Noite dos Cristais

Charge: Adnael
Por Luís Nassif, no Jornal GGN:


A Noite dos Cristais, também conhecida como Kristallnacht, foi um pogrom (ataque violento contra um grupo específico) contra judeus na Alemanha nazista e em partes da Áustria ocupada pelos nazistas em 9 e 10 de novembro de 1938.

O nome se refere aos cacos de vidro que cobriam as ruas após o ataque – eram os vidros quebrados das janelas das sinagogas, casas e empresas de propriedade de judeus, que foram saqueadas e destruídas durante aquela onda de violência.

Foi um ataque premeditado e organizado pelo governo nazista. SA (Sturmabteilung), a tropa de choque nazista, e membros da Juventude Hitlerista lideraram os ataques.

PF indiciará Bolsonaro, Braga Netto e Heleno

Por Altamiro Borges


O cerco está se fechando contra o “capetão” e seus generais golpistas. Nesta segunda-feira (18), o site Metrópoles antecipou que “a Polícia Federal (PF) considera já ter elementos para indiciar Jair Bolsonaro, Walter Braga Netto e Augusto Heleno pelo crime de tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito”. A PF avalia que já tem as provas suficientes para demonstrar que o ex-presidente “tramou contra o sistema eleitoral, planejou uma maneira de ficar no cargo mesmo após a vitória de Lula e conspirou contra as instituições da democracia, como o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional”.