terça-feira, 7 de novembro de 2017

MST rechaça a criminalização midiática

Do site do MST:

Entre domingo (5) e esta segunda-feira (6), mais uma corrente de desinformação circulou em diversas redes sociais, empurrando para frente uma preconceituosa especulação de que o MST havia se envolvido em uma invasão, que resultou em destruição das instalações da fazenda Igarashi e Curitiba, no interior da Bahia. Não bastasse, alguns veículos de imprensa e sites de emissão de pensamento de direita deram vazão a essas mentiras.

A ousadia revolucionária de 1917 está viva

Editorial do site Vermelho:

Os operários de Paris tomaram o céu de assalto, escreveu Karl Marx, saudando a Comuna de Paris de 1871. Parafraseando Marx, o povo russo tomou a Terra de assalto em 1917. Sob o slogan bolchevique de paz, terra e pão, assumiram revolucionariamente o governo e deram os primeiros passos para construir uma sociedade e uma civilização mais humana e avançada. E também no sentido literal de dar a terra para quem a trabalha.

A revolução russa de 1917 iniciou uma etapa nova na história da humanidade: aquela que aponta para a ultrapassagem da divisão da sociedade em classes antagônicas, na qual o trabalho e o esforço de todos são voltados para o atendimento do bem comum e não apenas, como no capitalismo, para atender à ganância pelo lucro do capital.

Duas gratas surpresas da Mostra de Cinema

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Rede Brasil Atual:

Como de hábito a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo nos reserva agradáveis surpresas. Este ano não foi diferente. Django e O jovem Karl Marx são filmes que merecem ser vistos com carinho e atenção quando entrarem em cartaz no circuito comercial.

Django é um documentário dramatizado sobre a luta do músico que dá título ao filme – o guitarrista de jazz Django Reinhardt (nascido na Bélgica, em 1910, e falecido na França, em 1953) – para manter sua integridade artística, numa França ocupada pelos nazistas.

A privatização do satélite da Telebras

Por Márcio Patusco, no site do FNDC:

Depois da mudança do governo como consequência do impeachment, também a Telebrás teve sua gerência afastada, e o projeto do satélite SGDC (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas), cujo projeto inicial visava prestar serviço de banda larga em localidades ainda não atendidas, escolas rurais, postos de saúde, de fronteira, interconexão de órgãos de governo, que estava sob sua responsabilidade de implantação, foi completamente desfigurado. A prioridade do atendimento social foi substituída por uma privatização da capacidade do satélite para grandes corporações, que sem grandes compromissos explícitos de atendimento, tarifas e regionalização, poderiam comercializar ou revender esta capacidade em todo o território nacional. Ou seja, sem nenhuma discussão importante com a sociedade, um governo impopular e ilegítimo muda totalmente a essência de um projeto que a irá impactar por décadas.

Globo faz campanha pela venda da Eletrobras

Da revista Fórum:

Matéria publicada nesta terça-feira (7), em O Globo, defende em manchete decisão da última segunda-feira (6) de Temer que tem como objetivo edulcorar a venda da Eletrobras, a maior empresa de energia da América Latina, para vencer as resistências. De acordo com decisão do Planalto, parte do dinheiro arrecadado com a privatização da estatal será destinado a evitar uma alta maior nas contas de luz a partir de 2019.


Foto: Reprodução O Globo

A paz voltou na Venezuela?

Do site da UJS:

Aconteceu nesta segunda-feira (06) em São Paulo, no Centro de Estudos da Mídia Barão de Itararé, a reunião aberta do Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela”, com presença do Cônsul-Geral venezuelano, Robert Torrealba. Militantes e ativistas de diferentes movimentos e organizações estiveram presentes e puderam ouvir as palavras do Cônsul e também elaborar perguntas.

Cármen Lúcia e os princípios como escada

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Há diversas formas de coragem, das quais a bazófia é a caricatura. Há a bazófia por ambição, vaidade, oportunismo, medo. Presidente do Supremo Tribunal Federal, Carmen Lúcia é cultivadora da bazófia.

Por ambição, investiu no relacionamento com alguns dos mais célebres juristas brasileiros, cobrindo-os de consideração e de pães-de-queijo. Subiu de carona em valores como o do respeito às diferenças, à diversidade, o cultivo da tolerância, em um tempo em que era bom negócio ser politicamente correto, pois fechava os olhos da opinião pública a outros atributos, como competência e conhecimento.

Temer corta verba para o "vestibulinho"

Do site Jornalistas Livres:

Estudantes do Instituto Federal (IF) de São Paulo divulgaram na semana passada manifesto contra o processo seletivo por análise escolar.

Segundo os estudantes, o Ministério da Educação não repassou os recursos para o vestibulinho que tradicionalmente é feito para seleção de novos alunos. Para eles isto ocorre devido a PEC 55/2016 que congelou por vinte anos o gasto com Educação e Saúde e deve fazer com que estas áreas percam R$ 500 bilhões neste período.

Os negócios de Huck com o laranja de Aécio

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Uma das histórias de Luciano Huck que a mídia vai fazer o impossível para abafar é a de sua sociedade com o empresário carioca Alexandre Accioly, tido como laranja de Aécio Neves.

Accioly é da turma de Huck desde, pelo menos, 2003, quando faziam parte de um grupo de “jovens empresários brasileiros” que estavam investindo, principalmente, na indústria de entretenimento.

Em 2004, fizeram juntos a casa noturna “Oi Noites Cariocas”. Huck vinha de uma experiência bem sucedida no bar Cabral, nos Jardins, uma balada mauricinha, e no programa H, em que revelou Feiticeira e Tiazinha (futuras ministras?).

Bolsonaro e o liberalismo à brasileira

Por Guilherme Boulos, na revista CartaCapital:

Os liberais brasileiros não nasceram ontem. Fazem parte de uma longa tradição, quase uma linhagem de... herdeiros. Bem, não é o perfil mais adequado a um self-made man como alguns gostam, mas o fato é que o Brasil, por sua formação histórica, nunca foi o terreno mais fácil para seguir os ideais do liberalismo clássico.

Nosso país preservou a escravidão por quase 400 anos. Depois disso, não foi criado por aqui um ambiente exatamente propício à competição livre e à igualdade de condições. Nasceu o capitalismo da casa-grande.

Meirelles e o corpo estirado no chão

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Como se tivesse sido vacinado contra as permanentes moléstias infecciosas do governo Michel Temer, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, atravessou incólume os ventos e as tempestades que afligiram o país desde que a coalização golpista tomou posse no Planalto. Chegou a se lançar candidato a presidente da República, a viajar pelos quintais eleitorais de igrejas pentecostais.

Quando disseram que podia ser vice de Luciano Huck, respondeu ofendido - mas sem perder o sorriso - que seu lugar era de candidato titular. O sonho acabou.

Os "ajudantes de palco" de Luciano Huck

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Na coluna Painel, da Folha, um retrato da ridicularia que tomou conta da política brasileira.

Conta-se que Luciano Huck anda “convocando” os “ministros” para o governo ao qual nem candidato se declara.

Nos intervalos entre as gravações do “Lata Velha” e das gravações dos sorteios que distribuem dinheiro e carro a compradores de sabão em pó, Huck convida Joaquim Barbosa e “cogita” chamar Geraldo Alckmin para “seu ministério”.