domingo, 29 de março de 2020

Pandemia exige esforço inédito de guerra

A cultura em tempos de coronavírus

Ex-ministros denunciam Bolsonaro à OMS

Coronavírus e a cobertura midiática

A política de morte de Bolsonaro

Pede pra sair, Bolsonaro!

Um exemplo de canalhice jornalística

Por César Locatelli, no site Carta Maior:

O título do texto assinado por Thomas L. Friedman, no NYT de 22 de março, estampa: “Um plano para levar a América de volta ao trabalho”. A linha fina diz: “Alguns especialistas dizem que isso pode ser feito em semanas, não meses - e a economia e a saúde pública estão em risco”.

O plano

O plano é basicamente deixar quase todo mundo voltar a levar vida normal, tratar os infectados como se trata para influenza e isolar aqueles mais vulneráveis. Diz o articulista “Uma abordagem cirúrgica vertical se concentraria em proteger e sequestrar aqueles entre nós com maior probabilidade de serem mortos ou sofrerem danos a longo prazo pela exposição à infecção por coronavírus - ou seja, idosos, pessoas com doenças crônicas e imunologicamente comprometidas - enquanto se trataria basicamente o resto da sociedade da maneira como sempre lidamos com ameaças conhecidas como a influenza”.

O capitão precisa ser detido

Por Roberto Amaral, em seu blog:

O capitão da reserva remunerada Jair Messias Bolsonaro (condenado por haver atentado contra o decoro, a disciplina e a ética da carreira militar, da qual foi convidado a retirar-se) precisa ser detido, e de suas mãos precisam ser retiradas as condições atuais de intervenção política. Seu desequilíbrio (agravando inépcia e limitações cognitivas) requer a curatela das instituições que, até aqui omissas, ou acovardadas, aparentemente estão esperando o circo pegar fogo para só então chamar os bombeiros, esquecidas de que todos estamos sob as lonas. Elas inclusive, com seus mandatários e togados.

A sociedade mostra vitalidade na atual crise

Montagem: Gladson Targa
Por Gilberto Maringoni

Nos últimos dez dias, a sociedade brasileira mostrou incrível vitalidade cívica e política ao tomar iniciativas de autoproteção solidária, desobedecendo o governo fascista.

Estão sendo isolados paulatinamente não apenas os discursos genocidas do presidente e seu rosário de ofensas à população, como seus seguidores de Norte a Sul estão sendo execrados.

Carreatas da classe média alta incitando a criadagem a voltar ao batente – “O Brasil não pode parar” – são vaiadas em número crescente de cidades. Em João Pessoa, ovos foram arremessados aos bólidos da malta.

Panelaços se multiplicam.

Há uma mobilização cidadã que alcança agentes de saúde – médicos, enfermeiros e mesmo leigos -, parte dos policiais e servidores públicos em geral para evitar que a tragédia se alastre.

Política anticapitalista na época do Covid

Por David Harvey, no site A terra é redonda:

Quando tento interpretar, entender e analisar o fluxo diário de notícias, tendo a identificar o que acontece no contexto de dois modelos diferentes, mas entrelaçados, de como o capitalismo funciona. O primeiro nível é um mapeamento das contradições internas da circulação e acumulação de capital, à medida que o valor do dinheiro flui em busca de lucro através dos diferentes “momentos” (como Marx os chama) de produção, realização (consumo ), distribuição e reinvestimento. Este é um modelo da economia capitalista como uma espiral de expansão e crescimento infindo.

É hora do STF julgar e condenar Bolsonaro

Charge: Bruno Aziz
Por Jeferson Miola, em seu blog:                                             
Bolsonaro hoje afrontou de modo definitivo os poderes de Estado e testou mais uma vez a tolerância das instituições às suas práticas genocidas, que são classificadas em Convenção da ONU sobre Genocídio como crimes de guerra [aqui].

Nesta hora, ou se dá um basta a Bolsonaro, ou então ele prossegue a escalada autoritária e fascista que trará consequências terríveis para o povo brasileiro.

Bolsonaro outra vez descumpriu o Regramento Sanitário Internacional e os protocolos científicos adotados pelo Ministério da Saúde na estratégia de combate à pandemia do coronavírus.

Ele estimulou a aglomeração de trabalhadores, de comerciantes, de populares e da população de Taguatinga/DF; expondo-os, assim, ao risco de contaminação pelo COVID-19.

A educação na fronteira da vida e da morte

Por Gilson Reis

A crise humanitária que vemos passar diante de nossos olhos, neste início de século, é o resultado de um conjunto de fatores históricos, econômicos, políticos, culturais, ideológicos, religiosos etc. que haveremos de estudar com profundidade nos próximos anos e décadas para compreendê-los e decifrá-los.

Neste ponto da história, março de 2020, temos muito mais perguntas e dúvidas que respostas e muito menos certezas e convicções que afirmações. Vivemos dias de terraplanismo, de teoria da criação, de ideologia de gênero, de negação da ciência e da educação.