sexta-feira, 25 de julho de 2014
A ditadura da Globo no futebol
Do blog de Zé Dirceu:
Na noite da última 4ª feira, na partida Corinthians x Bahia, no Itaquerão, boa parte dos torcedores não pode ver o gol de penalti de Renato Augusto, aos 44 m do 2º tempo, completando os 3 a 0 para o timão. É que por imposição da Rede Globo, o jogo só começou às 22 h, depois do término da novela dela no horário nobre e estes torcedores precisaram ir embora antes do término da partida, para não perder o último trem do metrô que saia à meia noite da estação Corínthians/Itaquera.
Na noite da última 4ª feira, na partida Corinthians x Bahia, no Itaquerão, boa parte dos torcedores não pode ver o gol de penalti de Renato Augusto, aos 44 m do 2º tempo, completando os 3 a 0 para o timão. É que por imposição da Rede Globo, o jogo só começou às 22 h, depois do término da novela dela no horário nobre e estes torcedores precisaram ir embora antes do término da partida, para não perder o último trem do metrô que saia à meia noite da estação Corínthians/Itaquera.
Mídia distorce fala de Lula para jovens
Do site do Instituto Lula:
O Instituto Lula divulgou, no dia 21 de julho, um dos oito vídeos da série em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dialoga com a juventude. Na mensagem, ele fala sobre a importância de o jovem ter esperança e ajudar a construir o país que deseja. Duas horas após a divulgação, o portal Estadão trazia a manchete "Em vídeo, Lula sugere que jovens parem de reclamar". O veículo escolheu uma declaração recortada e fora de contexto para um título que em nenhum momento é justificado pelas aspas que estão reproduzidas no corpo do texto.
O Instituto Lula divulgou, no dia 21 de julho, um dos oito vídeos da série em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dialoga com a juventude. Na mensagem, ele fala sobre a importância de o jovem ter esperança e ajudar a construir o país que deseja. Duas horas após a divulgação, o portal Estadão trazia a manchete "Em vídeo, Lula sugere que jovens parem de reclamar". O veículo escolheu uma declaração recortada e fora de contexto para um título que em nenhum momento é justificado pelas aspas que estão reproduzidas no corpo do texto.
Mídia “despolitiza” Ariano Suassuna
Por Altamiro Borges
A mídia tem feito belas homenagens ao escritor Ariano Suassuna, falecido nesta quarta-feira (23). Depoimentos sobre sua importância para a cultura popular, reprodução de minisséries baseadas em sua obra, reportagens sobre a sua longa e rica história. Talvez emocionada, Ana Maria Braga – sempre ela –, apresentadora do programa “Mais Você”, da TV Globo, até confundiu o nome do grande brasileiro, chamando-o de “Adriano” na manhã desta quinta-feira. Justas, justíssimas, homenagens! O que chama a atenção, porém, é que a mídia nativa tem evitado destacar os compromissos políticos de Ariano Suassuna, que sempre se identificou com as bandeiras nacionalistas e de esquerda.
A mídia tem feito belas homenagens ao escritor Ariano Suassuna, falecido nesta quarta-feira (23). Depoimentos sobre sua importância para a cultura popular, reprodução de minisséries baseadas em sua obra, reportagens sobre a sua longa e rica história. Talvez emocionada, Ana Maria Braga – sempre ela –, apresentadora do programa “Mais Você”, da TV Globo, até confundiu o nome do grande brasileiro, chamando-o de “Adriano” na manhã desta quinta-feira. Justas, justíssimas, homenagens! O que chama a atenção, porém, é que a mídia nativa tem evitado destacar os compromissos políticos de Ariano Suassuna, que sempre se identificou com as bandeiras nacionalistas e de esquerda.
Israel se isola e agride o Brasil
Por Altamiro Borges
A ofensiva militar de Israel em Gaza, que já assassinou mais de 800 palestinos – inclusive crianças, mulheres e idosos –, tem gerado forte repulsa no mundo todo. Várias nações já criticaram a insana escalada de violência e até a ONU, sempre tão dócil, implorou pelo fim do genocídio de civis. Isolados internacionalmente, os arrogantes sionistas partem para o belicismo também no campo diplomático. Diante da postura soberana do Itamaraty, que condenou “o uso desproporcional de força”, o porta-voz de Israel escancarou a pequenez deste Estado terrorista. Em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo – que não esconde as suas simpatias no “conflito” –, Yagal Palmor rotulou o Brasil de “anão diplomático”.
A ofensiva militar de Israel em Gaza, que já assassinou mais de 800 palestinos – inclusive crianças, mulheres e idosos –, tem gerado forte repulsa no mundo todo. Várias nações já criticaram a insana escalada de violência e até a ONU, sempre tão dócil, implorou pelo fim do genocídio de civis. Isolados internacionalmente, os arrogantes sionistas partem para o belicismo também no campo diplomático. Diante da postura soberana do Itamaraty, que condenou “o uso desproporcional de força”, o porta-voz de Israel escancarou a pequenez deste Estado terrorista. Em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo – que não esconde as suas simpatias no “conflito” –, Yagal Palmor rotulou o Brasil de “anão diplomático”.
O discurso udenista de Aécio ficou nu
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
A nova matéria da Folha sobre as trampolinagens com dinheiro público do candidato tucano - embora seja incompleta porque este blog já mostrou aqui que o Governo de Minas prevê, no Orçamento, a possibilidade de pagar mais R$ 3,5 milhões ao tio de Aécio pelo terreno do aeroporto – tem mais significado pelo que representa politicamente do que pela denúncia, em si.
A nova matéria da Folha sobre as trampolinagens com dinheiro público do candidato tucano - embora seja incompleta porque este blog já mostrou aqui que o Governo de Minas prevê, no Orçamento, a possibilidade de pagar mais R$ 3,5 milhões ao tio de Aécio pelo terreno do aeroporto – tem mais significado pelo que representa politicamente do que pela denúncia, em si.
Quem vazou a denúncia do 'aecioporto'?
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Uma pergunta se alastrou pela internet depois que a Folha publicou a informação de que Aécio mandara construir – ou reformar, segundo ele – um aeroporto numa fazenda de um tio. (Ele afirma que a fazenda já não era do tio quando recebeu a obra.)
Quem vazou?
Uma pergunta se alastrou pela internet depois que a Folha publicou a informação de que Aécio mandara construir – ou reformar, segundo ele – um aeroporto numa fazenda de um tio. (Ele afirma que a fazenda já não era do tio quando recebeu a obra.)
Quem vazou?
Israel: Onde a objetividade é impossível
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
Os jornais brasileiros reagem com certo distanciamento ao entrevero verbal que coloca em rota de colisão o Brasil e Israel. A declaração grosseira do porta-voz da chancelaria israelense – de que o Brasil é um “anão diplomático” e um “parceiro diplomático irrelevante” – tem potencial para detonar uma crise de proporções mais graves. E ganha destaque na imprensa, mas deveria ser minimizada pelas evidências de que se trata de uma manobra friamente calculada.
Os jornais brasileiros reagem com certo distanciamento ao entrevero verbal que coloca em rota de colisão o Brasil e Israel. A declaração grosseira do porta-voz da chancelaria israelense – de que o Brasil é um “anão diplomático” e um “parceiro diplomático irrelevante” – tem potencial para detonar uma crise de proporções mais graves. E ganha destaque na imprensa, mas deveria ser minimizada pelas evidências de que se trata de uma manobra friamente calculada.
Mídia Pinóquia tenta destruir Haddad
Por Carol Almeida, no site Outras Palavras:
E vamos nós pra mais um capítulo daquela novela tão conhecida mídia pinóquia: como destruir a gestão Haddad em SP. Cena de ontem (22/7): #EstadãoIngrato. Sabe aquelas medidas bem celebradas e super “cool” lá na Europa de criar mais ciclovias, investir em transporte público pra eliminar a presença do carro travando as cidades, entender que dependente químico precisa de tratamento humanizado e criar ações sustentáveis pra reciclar lixo e comer comida saudável?
O velho e bom Itamaraty de guerra
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Fiel às melhores tradições da diplomacia brasileira, o Itamaraty emitiu um comunicado oficial criticando duramente a ação militar de Israel em Gaza. Além disso, chamou o embaixador brasileiro em Tel Aviv a Brasília para consultas e transmitiu sem rodeios a posição brasileira ao embaixador de Israel no Brasil. Também votou a favor de resolução condenado Israel, aprovada na Comissão de Direitos Humanos da ONU. Livre das regras e da linguagem comedida e cautelosa que marcam a relação entre embaixadores e chanceleres, o assessor internacional da presidenta Dilma, Marco Aurélio Garcia, disparou com precisão: "Israel comete genocídio em Gaza." A reação chula, patética e ridícula da diplomacia israelense, menosprezando o Brasil, dá bem a medida do nível dos atuais governantes de Israel.
Fiel às melhores tradições da diplomacia brasileira, o Itamaraty emitiu um comunicado oficial criticando duramente a ação militar de Israel em Gaza. Além disso, chamou o embaixador brasileiro em Tel Aviv a Brasília para consultas e transmitiu sem rodeios a posição brasileira ao embaixador de Israel no Brasil. Também votou a favor de resolução condenado Israel, aprovada na Comissão de Direitos Humanos da ONU. Livre das regras e da linguagem comedida e cautelosa que marcam a relação entre embaixadores e chanceleres, o assessor internacional da presidenta Dilma, Marco Aurélio Garcia, disparou com precisão: "Israel comete genocídio em Gaza." A reação chula, patética e ridícula da diplomacia israelense, menosprezando o Brasil, dá bem a medida do nível dos atuais governantes de Israel.
O papel-higiênico do jornal O Globo
Por Jean Wyllys, na revista CartaCapital:
Eu tenho amigos trabalhando em O Globo. Estes sabem que os respeito e sabem que sei distingui-los do jornal em que ralam. Em outras palavras, eles sabem que eu sei separá-los do desejo editorial da empresa e dos interesses de seus patrões (trabalhei anos num jornal de direita e me lembro do quanto nos constrangia as imposições dos donos dos jornais e seus títeres na redação). Logo, meus amigos que trabalham em O Globo não tomarão este comentário como algo pessoal.
Eu tenho amigos trabalhando em O Globo. Estes sabem que os respeito e sabem que sei distingui-los do jornal em que ralam. Em outras palavras, eles sabem que eu sei separá-los do desejo editorial da empresa e dos interesses de seus patrões (trabalhei anos num jornal de direita e me lembro do quanto nos constrangia as imposições dos donos dos jornais e seus títeres na redação). Logo, meus amigos que trabalham em O Globo não tomarão este comentário como algo pessoal.
Israel e Brasil: De cegos e de anões
Por Mauro Santayana, em seu blog:
Se não me engano, creio que foi em uma aldeia da Galícia que escutei, na década de 70, de camponês de baixíssima estatura, a história do cego e do anão que foram lançados, por um rei, dentro de um labirinto escuro e pejado de monstros. Apavorado, o cego, que não podia avançar sem a ajuda do outro, prometia-lhe sorte e fortuna, caso ficasse com ele, e, desesperado, começou a cantar árias para distraí-lo.
Se não me engano, creio que foi em uma aldeia da Galícia que escutei, na década de 70, de camponês de baixíssima estatura, a história do cego e do anão que foram lançados, por um rei, dentro de um labirinto escuro e pejado de monstros. Apavorado, o cego, que não podia avançar sem a ajuda do outro, prometia-lhe sorte e fortuna, caso ficasse com ele, e, desesperado, começou a cantar árias para distraí-lo.
O termômetro latino-americano para 2014
Por Emir Sader, na Revista do Brasil:
Desde que a via armada deixou de ser possível como forma de acesso ao poder pela esquerda na América Latina, assim como os golpes militares clássicos – restaram os “golpes brancos”, como os dados em Honduras e no Paraguai –, as eleições assumiram importância cada vez maior no continente. Foi por essa via que os governos progressistas atuais puderam colocar em prática programas pós-neoliberais.
Desde que a via armada deixou de ser possível como forma de acesso ao poder pela esquerda na América Latina, assim como os golpes militares clássicos – restaram os “golpes brancos”, como os dados em Honduras e no Paraguai –, as eleições assumiram importância cada vez maior no continente. Foi por essa via que os governos progressistas atuais puderam colocar em prática programas pós-neoliberais.
Prisões arbitrárias. Ditadura do PT?
Já sabíamos que a campanha seria pesada, mesmo assim sempre nos surpreendemos quando a guerra começa.
Sobretudo porque ela, a baixaria, não chega vestindo trajes típicos. Não chega exibindo o logotipo “baixaria” na testa.
Ela vem travestida de reportagens “imparciais” e de notas em colunas políticas.
O Brasil e o disparate israelense
http://aporrea.org/ |
A reação de um porta-voz da chancelaria do governo de Benjamin Netanyau à nota de repúdio do governo brasileiro diante do massacre de Gaza reflete uma reação insolente, pela diplomacia, e absurda, do ponto de vista histórico.
Definir o Brasil – e qualquer outro país – como “anão diplomático” é um gesto mal educado em qualquer caso mas puro delírio nas relações entre Israel e Brasil.
Oposição apregoa fracasso da economia
Editorial do site Vermelho:
A oposição capitaneada pelo candidato da direita Aécio Neves até aqui tem adotado a seguinte tática eleitoral: despreza o debate de ideias acerca de soluções aos problemas do país e alardeia catástrofes que estariam por acontecer e, obviamente, acusa a presidenta Dilma de ser a responsável pela suposta tragédia.
A oposição capitaneada pelo candidato da direita Aécio Neves até aqui tem adotado a seguinte tática eleitoral: despreza o debate de ideias acerca de soluções aos problemas do país e alardeia catástrofes que estariam por acontecer e, obviamente, acusa a presidenta Dilma de ser a responsável pela suposta tragédia.
Dunga foi cooptado pela TV Globo?
Por Altamiro Borges
Em seu retorno ao comando da seleção brasileira, o ex-jogador Dunga fez questão de aparar as arestas com os barões da mídia. Numa entrevista bem festiva, ele afirmou que “pretendo aprimorar a minha relação com a imprensa” e que fez autocrítica de suas antigas desavenças. Não citou expressamente o bate-boca que teve com um repórter da Rede Globo em 2010 – mas o vídeo da cena continua a bombar na internet. Diante da meiga entrevista, o sempre atento e sarcástico José Simão tascou logo no título da sua coluna na Folha nesta terça-feira (23): “Ueba! Dunga entra pra Globo!”. Ele ainda replicou mensagem postada nas redes sociais: “Da tuiteira samara7days: ‘Pronto! Virou capacho da Globo’. Rarará!”.
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