quarta-feira, 13 de junho de 2018

A carta do assessor do Papa enviada a Lula

Do site PT na Câmara:

O argentino Juan Grabois, consultor do Papa Francisco para assuntos de Justiça e Paz, foi impedido de visitar o ex-presidente Lula na última segunda-feira (11). Grabois, que é amigo do Papa Francisco, trouxe um rosário abençoado pelo Sumo Pontífice, para ser entregue a Lula. Além de Grabois ser proibido de entregar o presente em mãos a Lula, a chamada ‘grande mídia’ brasileira distorceu os fatos, ao publicar que ‘o Papa não teria enviado o rosário a Lula’. 

A lambança da Lupa sobre o Papa Francisco

Por Joaquim de Carvalho, no blog Diário do Centro do Mundo:

O episódio em que a agência de checagem Lupa tenta corrigir notícia divulgada sobre uma tentativa de entrega de um rosário a Lula levanta duas discussões:

Quem checa o checador?
A que (ou a quem) servem essas agências?

Como se recorda, na segunda-feira o advogado Juan Grabois, professor universitário na Argentina e ativista social, foi à Superintendência da PF em Curitiba para tentar visitar Lula.

Moro dá cavalo de pau na Lava-Jato

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Na surdina, de uma só canetada, o juiz Sergio Moro deu um cavalo de pau na Lava Jato, no último dia 2 de abril, depois de a operação atingir seus principais objetivos.

Neste dia, recorrendo à legislação dos Estados Unidos, país que visita com frequência, Moro proibiu o uso de provas obtidas pela Lava Jato por outros órgãos de controle do Estado brasileiro para blindar delatores e empresas que colaboraram com a operação.

Em seu despacho, que é sigiloso, Moro determina: “É proibido o uso da prova colhida através da colaboração premiada contra o colaborador em processos civis e criminais”.

Cabe perguntar, sem ofender: por que o sigilo?

O Processo, a mídia e as reações estrangeiras

Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Repleto de episódios absurdos e surreais, o episódio que culminou no impeachment da presidenta democraticamente eleita Dilma Rousseff virou obra de cinema e está em cartaz, no país, desde o dia 17 de maio. Trata-se do documentário O Processo, dirigido por Maria Augusta Ramos. A cineasta esteve no Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé nesta terça-feira (12) e teve a oportunidade de dialogar sobre o filme com o público presente.

Indígenas e quilombolas na mira de Temer

Por Emílio Rodriguez, no site Jornalistas Livres:

O governo Temer já fez diversas crueldades, entre elas o aumento abusivo para o gás de cozinha e combustíveis que condenou mais de 1 milhão de brasileiros a voltarem a usar lenha. Agora, mais um passo para expulsar os pobres das universidades públicas.

Temer cortou o pagamento e as inscrições para o Programa Bolsa Permanência, que pagava R$ 900 para custear a sobrevivência de estudantes de origem indígena e quilombola em universidades públicas.

Este programa foi criado em 2013, ainda no governo Dilma, e já beneficiou 18 mil pessoas.

Fernando Morais enfrenta o "juiz" Moro

Do blog Nocaute:

Na manhã desta segunda-feira, 11, o jornalista e escritor Fernando Morais, editor do Nocaute, prestou depoimento ao juiz Sergio Moro, na condição de testemunha de defesa do ex-presidente Lula. Minutos antes, na mesma condição, depusera o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ambos os depoimentos foram realizados sob a forma de videoconferência entre São Paulo e Curitiba.

Em pelo menos dois momentos o juiz obstruiu o direito à palavra do jornalista. No primeiro ao declarar que a testemunha estava fazendo “propaganda” de Lula. Morais foi impedido de retrucar, e mal pôde responder: “Não faço propaganda, faço jornalismo…”

O Ipea e a segurança pública

Por Paulo Kliass, no site Vermelho:

O atual quadro dramático da segurança pública em nosso País não é coisa recente. As estatísticas e os estudos a esse respeito são de conhecimento público há muito tempo. Afinal, não se atingem marcas trágicas e vergonhosas como 60 mil assassinatos anuais ou 720 mil indivíduos encarcerados no sistema prisional da noite para o dia.

Para além do retrato fiel da desigualdade social e econômica, esses números falam de uma Nação cujo poder público está sendo capaz de oferecer segurança e cidadania para boa parte de sua população. As informações oficiais confirmam a tendência ao quase extermínio de jovens negros e pobres, em sua grande maioria residindo nas franjas periféricas das grandes metrópoles.

A tragédia capitalista no espaço da cidade

Por Margarida Salomão, na revista Teoria e Debate:

Um intervalo de menos de trinta dias separa dois episódios que simbolizam a dureza do tempo em que vivemos, a tragédia da conjuntura política atual. Em pleno 1º de Maio, ruía o edifício Wilton Paes de Almeida, no coração da maior metrópole brasileira. A tragédia fez ao menos nove vítimas fatais e desalojou centenas de famílias que viviam na ocupação urbana. No dia 21 de maio, teve início a maior greve de caminhoneiros já vista no Brasil, proporcionando o colapso do sistema nacional de transportes e de abastecimento – colapso esse motivado em particular pela não distribuição de combustíveis. Mesmo a aviação civil sentiu os impactos do movimento grevista.

Três meses sem Marielle Franco

Por Eliana Alves Cruz, no site The Intercept-Brasil:

Exercer um mandato no Brasil pode ser, literalmente, fatal. O dia 14 de junho marca os 90 dias do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes sem que nenhuma conclusão tenha vindo a público sobre o caso. Seus assassinos continuam ignorados embora o assombro com a forma brutal do crime tenha comovido o mundo. Segundo dados da União de Vereadores do Brasil (UVB), pelo menos 23 prefeitos e vereadores foram assassinados no país entre 2017 e março deste ano, mês da morte de Marielle.

Rosário do Papa, Agência Lupa e a censura 2.0

Por Renato Rovai, em seu blog:

No fim da tarde de ontem a página do Facebook da Fórum foi notificada que estava sendo punida e poderia ser suspensa por ter espalhado maliciosamente fake news. A história tinha relação com um texto publicado a partir de uma nota do ex-presidente Lula onde informava-se que o advogado Juan Grabois, assessor do Papa, teria tentado visitá-lo em Curitiba sem sucesso. O assessor, porém, havia deixado um rosário enviado por Francisco e que teria sido entregue a Lula por seus advogados.

Fórum reproduziu a reportagem e se cometeu um equívoco foi o de não atribuir com mais clareza que a informação baseava-se em nota do Instituto Lula.

Dilma: O fracasso político do golpe

Por Nina Fidelis e Leonardo Fernandes, no jornal Brasil de Fato:

Os desafios da eleição presidencial brasileira de 2018 foi um dos temas abordados na conversa que o Brasil de Fato teve com a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT), na Escola Nacional Florestan Fernandes, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), nesta segunda-feira (11).

Na visita ao espaço de formação, Dilma tomou um café da manhã com os militantes, conheceu os espaços, a horta, e falou aos mais de 200 estudantes presentes.

Na entrevista, ela defendeu a eleição de Lula como o único caminho para barrar o golpe e como uma forma de radicalizar a democracia."Recuar disso é aceitar que ele seja culpado, e isso não aceitaremos. Ele não é culpado nem jurídica, nem politicamente", ressalta.

Jobim é a nova cartada do establishment?

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Nelson Jobim foi colocado no jogo eleitoral – isso caso o establishment decida manter a eleição de outubro próximo.

Atualmente banqueiro – ele é sócio e membro do Conselho de Administração do BTG Pontual –, Jobim é um “ex-tudo” com trânsito livre nas altas esferas políticas, jurídicas, financeiras e midiáticas: foi deputado Constituinte, deputado federal, Ministro da Justiça, juiz do STF, presidente do STF e Ministro da Defesa.

Lupa usa notícia falsa para denunciar fakes

Por Lourdes Nassif, no Jornal GGN:

O caso começou com a visita do assessor do Papa Francisco, Juan Grabois. Em vídeo, em frente à Polícia Federal, em Curitiba, Grabois declarou que estava em visita por sua conta, mas como assessor do Papa jamais havia sido negada sua entrada em cárceres. Isso tem um motivo: ele é consultor do Pontifício Conselho Justiça e Paz. Ele tem uma missão que é única, e é ligada ao Papa de várias formas.