quinta-feira, 5 de novembro de 2015

A ironia racista de Luana Piovani

Da revista Fórum:

Em uma comparação infeliz e que apenas reforça a máxima do “Não somos racistas”, de um guru da TV Globo, a atriz Luana Piovani relativizou o ataque sofrido pela também atriz Taís Araújo no último domingo (1). Em postagem no seu Facebook nesta quarta-feira (4), ela, branca de olhos verdes, minimizou os xingamentos proferidos à artista negra e pareceu acreditar que passa por problemas parecidos.

O sujeito oculto nos jornais

Por Amanda Cotrim, na revista Caros Amigos:

A história do confeiteiro Araújo da Silva, de 39 anos, que perdeu o segundo dia de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) porque não teve autorização para sair do trabalho 10 minutos mais cedo nos diz muito sobre a sociedade em que vivemos, sobre as relações de trabalho, a luta de classes. Mas também nos diz muito sobre o jornalismo, e mais ainda sobre a linguagem. A matéria, republicada depois por inúmeros veículos de mídia no Brasil, é assinada por Luiz Fernando Toledo, José Maria Tomazela e Guilherme Mazeiro, desde São Paulo, e foi ao ar, pela última vez, às 21h44, do dia 25 de outubro (domingo), conforme diz o site do jornal O Estado de S. Paulo.

Ciclo de debates: Que Brasil é este?

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

O “Ciclo de Debates Que Brasil é este?” começa na próxima segunda, dia 9, com a presença de grandes nomes da economia e da política Internacional. O tema “Os males que afligem a economia mundial e os Brics” é o primeiro de uma série de debates que serão realizados até outubro de 2016 e que tem como finalidade avaliar as turbulências no cenário brasileiro nos âmbitos econômico, político e social e suas relações com a situação mundial.

Taís Araújo e a luta contra o racismo

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A resiliência do racismo na internet vem se mostrando altíssima desde que, de há alguns poucos anos para cá, as redes sociais se popularizaram com força surpreendente no país.

Levantamento algo recente do IBGE, realizado no último trimestre de 2014, mostra que a presença de brasileiros no Facebook não para de crescer. Hoje, 92 milhões de pessoas acessam a plataforma todos os meses.

Estamos falando de nada mais, nada menos do que de 45% da população brasileira.

A primavera das mulheres


Por Jandira Feghali

Maria Diana, de 25 anos, saiu de casa no último dia 30 para protestar no Centro de São Paulo. O mesmo aconteceu com Fernanda Mello, no Rio de Janeiro. E Letícia. Pollyana. Tábata. Maíra. Foram milhões de mulheres, juntas, ocupando o asfalto de capitais do Brasil nos últimos dias. Como flores de uma forte primavera, passaram a florir mentes e almas pelos centros urbanos. Gritavam em uníssono contra o retrocesso que se abate sobre o Parlamento. Boa parte dele caracterizado por um projeto de lei.

Luiz Inácio Lula do Brasil

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Emir Sader, no site Carta Maior:

Há pessoas cuja biografia – segundo Hegel – são histórias particulares, das suas vidas privadas. Há outras que, por estarem no olho do furacão, suas biografias são cósmicas, refletem os grandes dramas e aventuras de cada período histórico.

O filme sobre o Lula reflete sua historia particular, de maneira tocante, mas é, ao mesmo tempo, a história de milhões de brasileiros – uns sobreviveram, outros não -, afetados pela seca do nordeste, atraídos pelas promessas do sul, que protagonizaram a construção industrial do país. Lula sobreviveu a tudo, mas soube alçar-se a níveis que o elevaram a ser a melhor expressão do Brasil da sua e da nossa época.

Os novos desafios da América Latina

Por Mariana Serafini, no site da UJS:

Há dez anos a América Latina vencia uma de suas maiores batalhas contra a dominação imperialista no continente ao derrubar a Alca (Área de Livre Comércio das Américas). O processo se deu com grandes mobilizações dos movimentos sociais e partidos de esquerda e foi consolidado durante a 4ª Cúpula das Américas, realizada entre os dias 4 e 5 de novembro de 2005 em Mar Del Plata, na Argentina, quando os presidentes Lula, Hugo Chávez e Néstor Kirchner decretaram o fim da Alca.

Direito de resposta é defesa da cidadania

Auditoria da dívida pública é calote?

Por Camilla Feltrin, na revista CartaCapital:

Entre janeiro e setembro deste ano, o governo brasileiro pagou a seus credores 510 bilhões apenas em juros, um valor quase dez vezes maior que o gasto com educação. Apesar dos números envolvidos, divulgados pelo Auditoria Cidadã da Dívida, grupo que se dedica a dar visibilidade à dívida pública brasileira, o tema é pouco debatido na sociedade. Para o coletivo, isso se dá em parte por conta de um tabu – costumeiramente, pedidos de auditoria na dívida, uma verificação sobre a regularidade dos débitos, são classificados como uma tentativa de aplicar um "calote" nos detentores da dívida.

Petrobras, Fórmula 1 e a crise da Globo

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

A nova diretoria da Petrobras, sem gente como Paulo Roberto Costa e Pedro Barusco, ex-diretores pegos pela Operação Lava Jato em milionários esquemas de corrupção, cancelou o patrocínio às transmissões da Fórmula 1 pela Rede Globo a partir de 2016.

Pode ter sido uma decisão técnica devido à audiência da antes todo-poderosa emissora ter despencado. Mas ainda há de se esclarecer se alguma auditoria nos contratos da estatal com a Globo, no âmbito da própria Lava Jato, encontrou algo escuso e que a boa prática administrativa desaconselha, para dizer o mínimo.

O acordo Transpacífico (TPP) e o Brasil

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Com o acordo Transpacífico (TPP) nas manchetes, a direita neoliberal, e personalidades como o Ministro Armando Monteiro, voltam a defender a assinatura, pelo Brasil, de acordos comerciais, com a discutível tese de que se não fizermos isso, ficaremos isolados do mundo e do desenvolvimento.

Mesmo que esteja, aparentemente, bem intencionado, o Ministro Armando Monteiro e a costumeira malta dos alegres defensores do neoliberalismo, deveriam se perguntar por que países como a China - que não vai fazer parte do TPP - estão, apesar disso, cada vez menos isolados, e cada vez mais desenvolvidos.

Alvo de Ciro Gomes é Lula

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A entrevista de Ciro Gomes, no Espaço Público, terça-feira, mostrou que, no aquecimento de motores para a sucessão de Dilma, ele está correndo em faixa própria e dificilmente deixará de chocar-se com Lula, Dilma e o PT.

Ciro bateu forte em Aécio Neves, em José Serra, em Fernando Henrique Cardoso. Óbvio e inevitável.

Mas bateu em Dilma e fez críticas duríssimas a Lula, hoje o principal nome do PT para as eleições de 2018. Aliado do governo Lula-Dilma desde 2003, Ciro atravessou a fronteira e fez críticas políticas ao presidente mas não só.

Chuva de dólares para Eduardo Cunha