sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Cidadania italiana de Bolsonaro será anulada?

Mourão, o valentão, quer enfrentar os russos

Charge: Duke
Por Fernando Brito, em seu blog:

É difícil superar a estupidez diplomática de Jair Bolsonaro , amplamente demonstrada em chamar para si o que seria “a pacificação” da crise entre russos e ucranianos e disparar aquele inconveniente “somos solidários à Rússia”, um compromisso absolutamente inadequado àquela altura.

Mas o vice, Hamilton Mourão, conseguiu a proeza.

No momento em que todos deveriam estar exigindo um cessar-fogo imediato, com o fim do confronto armado como ponto de partida para o reinício dos entendimentos (ou início, porque nunca foram sérios e sinceros) o nossa cavalariano vice-presidente dispara:

Ucrânia: a guerra e a necessidade de paz!

Charge: Latuff
Editorial do site Vermelho:


A Rússia deflagrou nesta quinta-feira (24) uma “operação militar especial” em Donbass, no leste da Ucrânia. Segundo o presidente russo, Vladimir Putin, o objetivo da missão é “desmilitarizar” a nação vizinha, que há oito anos – desde o golpe de 2014 que levou ao poder forças de extrema-direita e hostis à Rússia – tem imposto “abusos e genocídio” à população ucraniana. Em cadeia nacional de TV, Putin também deixou claro que não vai tolerar qualquer ingerência externa no conflito. “Ninguém deveria ter nenhuma dúvida de que um ataque direto ao nosso país levará à derrota e a consequências terríveis para qualquer agressor potencial.”

O sindicalismo no rumo certo

Ilustração: Maringoni/SEESP

Por João Guilherme Vargas Netto

Parece que as coisas estão tomando o rumo certo. Enquanto na base e no dia a dia os dirigentes estão cuidando dos problemas dos trabalhadores, organizando campanhas e negociando reajustes salariais, fiscalizando os locais de trabalho ou pressionando deputados e senadores, nas cúpulas das direções sindicais preocupa-se também com a realização da Conclat-2022.

E esta dupla tarefa é mesmo necessária.

Em meu último texto endossei inteiramente o que vem sendo determinado pela comissão organizadora da reunião do dia 7 de abril, aceitando como definitiva a forma de sua composição e sugerindo medidas capazes de aumentar sua representatividade e legitimidade.

Sergio Moro já não tem salvação

Charge: Bruno Aziz
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Sergio Moro não volta mais na segunda temporada. Já morreu fazendo vários personagens, como juiz, ministro de Bolsonaro, futuro ministro do Supremo e como consultor.

E agora vai morrendo aos poucos também como pré-candidato a presidente. Moro foi um quase isso e quase aquilo várias vezes nos últimos seis anos.

Quase foi o maior juiz brasileiro de todos os tempos, quase foi o homem de confiança de Bolsonaro, quase protegeu os filhos do sujeito, quase ganhou uma cadeira no STF, quase foi diretor de fato da Alvarez e Marsal e quase foi levado a sério como candidato a presidente.

Moro não entregou nada do que prometeu do jeito que foi prometido. Pode ter entregue a quebradeira das empreiteiras e o encarceramento de Lula, mas fez um serviço sujo e mal feito e acabou fracassando. Lula nunca esteve tão forte.

Férias e motociatas torram R$ 8,3 milhões

Charge: Nando Motta
Por Ivan Longo, na revista Fórum:

Enquanto impõe sigilo aos detalhes de gastos milionários com cartões corporativos, Jair Bolsonaro (PL) segue torrando dinheiro público para se divertir e fazer campanha antecipada. Nesta quarta-feira (23), o meio político recebeu indignado a notícia de que o presidente gastou R$ 900 mil em apenas 7 dias de férias entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano.

Trata-se, no entanto, apenas uma gota em um oceano que pode chegar a R$ 8,3 milhões gastos pelo chefe do Executivo com lazer.

A estratégia de Putin na Ucrânia

Serguéi Lavrov (Relações Exteriores) e Vladimir Putin/RT

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Está amplamente documentado que a Ucrânia atua como um enclave dos interesses ocidentais e imperialistas na Eurásia para corroer o poder mundial da Rússia.

O governo ucraniano, de ultradireita neonazista, se originou do golpe de Estado de 2014 que derrubou o governo pró-russo de Viktor Yanukovich. Desde então, o país serve de plataforma para a ação da OTAN e dos EUA no entorno estratégico da Rússia.

Se Pedro I, o Grande, fosse o presidente atual da Rússia, e considerando as circunstâncias atuais, de ameaça à defesa e à soberania do império russo [que não se confunde com imperialismo], ele provavelmente agiria como Putin agiu na Ucrânia.

Se Vladimir Ilyich Ulianiov, o Lênin, fosse hoje o presidente da Rússia e enfrentasse as ameaças militares que a OTAN representa se instalando na porta de entrada da Rússia, provavelmente ele também reagiria nos mesmos moldes que Putin reagiu.

Taxa de juros nos EUA e impactos no Brasil

Bolsonaro humilha Mourão sobre Ucrânia

Laudêmio, favelas e tragédia em Petrópolis