domingo, 22 de janeiro de 2023

Sobrinho terrorista de Bolsonaro segue livre

Reprodução da internet
Por Altamiro Borges

Na semana passada, a presidenta do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, enviou para a Procuradoria-Geral da República (PGR) uma ação contra Leonardo Rodrigues de Jesus, vulgo Léo Índio. O motivo foi a participação do sinistro sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos atos golpistas de 8 de janeiro que vandalizaram as sedes do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do próprio STF.

O pedido de investigação e prisão preventiva do terrorista foi protocolado pelo Coletivo de Direito Popular. “O criminalista Paulo Henrique Lima, principal responsável pela ação, sugere que há indícios da atuação do sobrinho de Bolsonaro na mobilização que levou os extremistas de direita à Esplanada dos Ministérios. Há registros em redes sociais da participação de Leonardo nos atos”, descreve o site Metrópoles.

O genocídio Yanomami

Lula com os Yanomami, Roraima, 21/01/23
Foto: Ricardo Stuckert
Por Luiz Fernando Emediato

O ex-presidente Bolsonaro pode não ser condenado pelos muitos crimes cometidos, mas pelo menos por um precisa ser punido: o genocídio dos índios ianomâmi. Esse crime está caracterizado: genocídio é o morticínio deliberado de uma etnia, um povo.

O desprezo desse monstro degenerado por indígenas, negros, mulheres, gays e quilombolas vêm de longe. Sempre foi um discípulo de Hitler.

Em 1998, o então deputado disse o seguinte, em sessão da Câmara dos Deputados: “A cavalaria brasileira foi muito incompetente. Competente, sim, foi a cavalaria norte-americana, que dizimou seus índios no passado e hoje em dia não tem esse problema em seu país”.

Soldado de Bolsonaro tem show cancelado em SE

Charge: Nando Motta
Por Altamiro Borges

Na semana passada, o Iate Clube Aracaju, de Sergipe, cancelou a participação do cantor baiano Netinho no seu tradicional bloco carnavalesco. A decisão foi tomada após pressão dos próprios associados, que questionaram o apoio dado pelo músico aos atos golpistas em Brasília no dia 8 de janeiro.

Como registrou a Folha, “apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, o cantor incentivou as manifestações que resultaram na invasão e depredação do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Superior Tribunal Federal”. Pelas suas redes sociais, Netinho convocou seus seguidores: “Infelizmente não há outro jeito. Precisamos parar o Brasil, invadir pacificamente Brasília e retirar os malignos de lá”.