terça-feira, 29 de novembro de 2022

Fascismo: a educação chora por Aracruz

Por Gilson Reis


Estarrecida, destruída, inconformada, sangrando, dilacerada, chorando lágrimas de tristeza incontida. Assim está a educação, assim está cada um de nós, seres humanos, brasileiros e brasileiras com um mínimo de humanismo, compaixão e empatia.

A cidade de Aracruz, no norte do Espírito Santo, depois de ser afogada pelas lamas da Samarco/Vale - no maior crime ambiental da história do Brasil, que destruiu o Rio Doce, uma das maiores bacias hidrográficas do País -, agora se vê diante de um dos mais bárbaros crimes contra a educação e a infância/juventude.

Na manhã da última sexta-feira (25), um adolescente de 16 anos, filho de um militar que cultua o fascismo com prática de vida - e, portanto, como modelo de educação e formação do filho -, acordou decidido a matar. Armou-se com armas letais, instrumentos de adoração do pai, e foi à caça de estudantes e professores de duas escolas do bairro de Coqueiral, na triste e melancólica Aracruz.

Despesa com juros não tem teto

Por Paulo Kliass, no site Vermelho:


Uma vez confirmados os resultados do processo das eleições de outubro pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as especulações e pressões exercidas pelos representantes do sistema financeiro voltaram-se imediatamente para a formação do novo governo. Apesar do silêncio criminoso do Bolsonaro e de sua recusa em assumir publicamente a derrota nas urnas, ampliam-se a cada dia as dificuldades políticas para que ele consiga promover algum tipo de golpe, com a ajuda do comando das Forças Armadas, para impedir a posse de Lula em 1º de janeiro próximo.

A violência que nos dilacera

Por Cristina Serra, em seu blog:


O massacre em Aracruz, no Espírito Santo, nos dilacera como sociedade e nos lembra que escolas deixaram de ser o lugar seguro onde crianças, jovens e mestres devem florescer juntos.

O Brasil foi inscrito no mapa dessa tragédia em abril de 2011, numa escola do bairro de Realengo, no Rio de Janeiro, quando um ex-aluno abriu fogo e matou 12 crianças e adolescentes. De lá para cá, contam-se, pelo menos, mais 11 atentados e carnificinas em escolas e creches. Há diferenças nas motivações e execução, mas os crimes se assemelham na brutalidade e covardia contra vítimas indefesas.

No caso de Aracruz, que resultou na morte de quatro pessoas, há um componente de alarmante gravidade. O assassino de 16 anos usava uma suástica nazista na roupa e demonstrou profissionalismo incomum ao arrombar o portão de duas escolas, dirigir o carro e usar as armas do crime. As armas pertencem ao pai, um policial militar que publicou post sobre o livro de Hitler, “Minha luta”, base da ideologia nazista e de todos os seus horrores.

O jogo de chantagens de Campos Neto no BC

Por Luis Nassif, no jornal GGN:

Coube a José Roberto Afonso, maior especialista em política tributária do país – funcionário aposentado do BNDES e professor do IDP em Portugal – o feito de desmascarar uma chantagem usual, da qual se vale o Banco Central para firmar seu poder.

As afirmações foram feitas em entrevista ao jornal Valor Econômico.

O autor, no caso, foi Roberto Campos Neto, presidente do BC. Recentemente, em um evento, Campos Neto alertou para os riscos fiscais do país.

Simultaneamente, o presidente do BTG-Pactual, André Esteves, alertou para o risco do investidor desistir de adquirir títulos públicos.

Sobre Campos Neto, o julgamento foi duro: “Espero que tenha sido um momento de amnésia temporária (de Campos Neto). Já que não tem Ministro da Fazenda, espero que ele tenha se confundido e esquecido que é presidente do BC”.

Os generais que se rebaixam

Charge: Venes
Por Fernando Brito, em seu blog:

A anunciada decisão dos comandantes militares de deixarem seus cargos antes da posse do presidente eleito, para que não tenham de bater continência a Lula, é – espera-se – o último episódio da aventura suicida em que as Forças Armadas se lançaram desde que acharam que Jair Bolsonaro seria o caminho para uma impossível volta ao mando que tiveram sobre o país durante a ditadura.

Nem tanto pelo destino dos comandantes – que deixam os cargos, rumo a uma confortável aposentadoria, livre dos limites impostos aos civis – mas pelo mau exemplo que dão aos seus comandados, que veem seus chefes, por razões de ordem meramente político-ideológica, recusarem-se à disciplina e à fidalguia indispensáveis a quem deveria ser o espelho de suas tropas.

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