sábado, 8 de setembro de 2018

Apologia da verdade como forma de censura

Por Renata Mielli, no site Mídia Ninja:

Desde a eleição de Donald Trump, uma nova “ameaça global” tem espalhado insegurança pelo mundo: a disseminação de notícias falsas, mais conhecidas internacionalmente como fake news. Rapidamente, elas foram classificadas como as novas pragas da era digital e têm inspirado governos e empresas (principalmente grandes conglomerados de mídia) a adotarem medidas para combater a sua distribuição, utilizando o que for necessário para exterminar as “mentiras” que circulam pela internet. Mas todo esse debate está perigosamente contaminado por interesses políticos e econômicos que precisam ficar mais explícitos para que a sociedade não seja manipulada e a liberdade de expressão atacada em nome de uma verdade que sequer seja possível determinar.

A última cartada da Globo com Bolsonaro

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Cena 1 – o retrato atual das eleições

Há um desenho nítido, com o esperado crescimento de Fernando Haddad e a consolidação da candidatura de Jair Bolsonaro. Desenha-se um segundo turno entre ambos. Haverá um confronto entre o anti-petismo e o anti-bolsonarismo, com boa possibilidade de o fator Bolsonaro garantir a vitória de Fernando Haddad.

Até agora, os personagens-chave do jogo se posicionam assim:

Sobre o medo e o ódio

Por Luiz Carlos Bresser-Pereira

O dólar continua a subir, hoje bateu R$4,12. Todos estão de acordo, é o dólar da crise política brasileira, da insegurança em relação às eleições presidenciais que estão próximas. Mas para quanto irá o dólar?

Qual a profundidade dessa crise? Pode ser comparada com a crise de 2002, quando o medo da eleição de Lula levou o dólar, a preços de hoje, a R$7,00? Há muita gente pensando assim, mas estão enganados.

Nem à bala, nem à faca

Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:

A espiral de ódio e intolerância que vem se adensando desde 2013 tinha que dar nisso.

O atentado contra o candidato do PSL, Jair Bolsonaro - afora o repúdio geral que mereceu, inclusive dos concorrentes - cobra resposta rápida, convincente e clara das autoridades.

Não pode ficar inesclarecido como aquele que foi perpetrado a tiros, em março, contra a caravana do ex-presidente Lula. Atentados desta natureza, não importa a cor ideológica da vítima, atingem o processo eleitoral e a própria democracia. Eleitoralmente, é cedo para prever seu efeito.

Ministério Público está em guerra por grana

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

O Ministério Público (MP) brasileiro é o mais caro do mundo. As repartições federais e estaduais custam por ano aos cofres públicos 0,3% do PIB, graças ao alto salário de procuradores, promotores e seus ajudantes. Na Itália, o gasto é de 0,09%. Em Portugal, de 0,06%. Na Alemanha, de 0,02%.

Apesar da fartura, às vezes o MP tem briga por grana. Neste momento, há uma batalha com Raquel Dodge, procuradora-geral da República, na berlinda e alegados riscos à defesa de trabalhadores Brasil afora e ao combate à criminalidade em uma das regiões mais violentas do País.

A mansão de R$ 5,8 mi dos juízes Bretas

Por Paulo Bianchi e Elisângela Mendonça, no site The Intercept-Brasil:

Cinco suítes, lareira, três banheiras de hidromassagem, escadaria em mármore, espaço gourmet, churrasqueira, pomar, jardim, garagem para quatro carros, sauna, um campo de futebol próprio e até uma piscina aquecida que avança pela sala. Por R$ 5,8 milhões é possível comprar a humilde casa de campo em que os juízes federais Marcelo e Simone Bretas fogem do atarefado dia a dia que envolve, entre outras coisas, os julgamentos dos casos da Lava Jato no Rio de Janeiro.

Livro reúne testemunhos sobre Lula

Enviado por Camilo Vannuchi

"Não adianta tentar parar os meus sonhos. Porque, quando eu parar de sonhar, sonharei pelas cabeças de vocês" - Luiz Inácio Lula da Silva

Manuela d'Ávila, Celso Amorim, Márcia Tiburi, Gleisi Hoffmann, Gilberto Carvalho, Maria Rita Kehl, Rosane Borges, Juca Kfouri e Tata Amaral estão entre as autoras e os autores do livro Luiz Inácio LUTA da Silva: nós vimos uma prisão impossível (Ed. Contracorrente, 144 páginas, R$ 30).