quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Centrão e o balcão de negócios de Bolsonaro

Lava-Jato e a criminosa prisão de Lula

Por Umberto Martins, no site da CTB:

Em entrevista a jornalistas da CBN na terça-feira (2), o deputado federal Ricardo Barros, líder do governo Bolsonaro na Câmara Federal, afirmou que a prisão de Lula por determinação do ex-juiz Sergio Moro, no âmbito da Operação Lava Jato, em abril de 2018, foi um artifício armado para impedir a participação do líder petista nas eleições presidenciais.

“Nunca teve prisão em segunda instância no Brasil. Só teve para prender o Lula e tirá-lo da eleição. Foi um casuísmo”, comentou o parlamentar, que não poupou críticas ao que chamou de “quadrilha da Lava-Jato”.

“Não vamos permitir que as conversas do Intercept da Lava-Jato, que foram autenticadas pelo ministro Lewandowski, desapareçam. São crimes cometidos pela quadrilha da Lava-Jato”, asseverou.

O possível pós-capitalismo

Por Antonio Martins, no site do Sesc-SP:

Em épocas de crise aguda e prolongada, como a que se instalou na economia e na política globais desde 2008, as certezas e lógicas que prevaleceram por décadas parecem tremer. E o que era antes impossível insinua-se. A invasão do Capitólio, em Washington, é apenas um símbolo. O capitalismo liberal que prevaleceu no Ocidente desde o pós-II Guerra está sendo pressionado por um neo(?)-fascismo que rechaça a democracia, os direitos humanos e a ciência; e defende o supremacismo branco, a devastação dos serviços públicos, a submissão de mulheres, LGBTQ+ e todos os “corpos divergentes”.

Lançamento do manifesto Vacinação Já!

Lira enterra possibilidade do impeachment

Brasil se isola no cenário internacional

A importância de taxar as grandes fortunas

Bia kicis é a pior expressão do bolsonarismo

Por onde virá o golpe de Bolsonaro?

Bolsonaro está mais forte do que nunca

Bia Kicis na CCJ é pura provocação

Bia Kicis com general Heleno. Reprodução

Por Altamiro Borges

Pelas redes sociais, a raivosa bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF) anunciou nesta terça-feira (2) que será a nova presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante comissão da Câmara de Deputados. "Meu amor pelo Brasil me habilitam, com fé em Deus!", respondeu a egocêntrica deputada federal a uma seguidora.

A indicação da fascistoide teria sido acordada por Arthur Lira, o líder do Centrão eleito com apoio de Jair Bolsonaro para presidir a Câmara Federal. Estratégica, A CCJ é responsável por debater aspectos legais e regimentais dos projetos ou emendas de deputados e também por analisar a constitucionalidade das Propostas de Emendas Constitucionais (PECs).

Joice detona “tchutchucas do Centrão”

Joice Hasselmann e Arthur Lira. Reprodução: YouTube

Por Altamiro Borges

As baixarias na extrema-direita nativa não param e são hilárias. Criticada pelas milícias bolsonaristas por participar da festança de Arthur Lira, o presidente eleito da Câmara Federal que reuniu 300 convidados em uma mansão em Brasília, a ex-bolsonarista Joice Hasselmann reagiu irada: "vendidos", "tchutchucas do Centrão".

A deputada federal do PSL-SP, famosa por seu oportunismo, apoiou a candidatura de Baleia Rossi (MDB) na eleição da Câmara. Ela justificou a ida à gandaia do líder do Centrão como um ato de "convivência democrática". O bolsonarismo raiz não aceitou a desculpa e detonou a ex-colega nas redes sociais. “Traíra” foi um dos adjetivos mais usados.