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domingo, 20 de abril de 2025

Malafaia exige que PL expulse deputado

Charge: Enio
Por Altamiro Borges


O “pastor” Silas Malafaia parece que decidiu virar o leão de chácara do bordel da extrema direita nativa. Toda semana ele fuzila alguma ovelha que “traiu” o rebanho neofascista. Nesta quarta-feira (16), o líder religioso bolsonarista amaldiçoou o deputado Antonio Carlos Rodrigues, o único parlamentar do PL que não assinou o pedido de urgência para a votação do projeto de anistia aos golpistas do 8 de janeiro de 2023. Endemoniado, o “pastor” exigiu da sigla sua imediata expulsão.

Grana das emendas vai para paraíso fiscal

Imagem da internet
Por Altamiro Borges


A farra das emendas parlamentares segue produzindo graves distorções com os recursos públicos. Nessa sexta-feira (18), o jornal Estadão noticiou que “empresários criaram offshores em paraíso fiscal para lavar dinheiro desviado de emendas”. A denúncia tem como base uma investigação da Polícia Federal. Segundo o órgão, “os irmãos Alex Rezende Parente e Fábio Rezende Parente, empresários do ramo de construção civil investigados na Operação Overclean, montaram um ‘sofisticado e estruturado esquema de lavagem de capitais e ocultação patrimonial’”.

O agente da Abin e as joias do Qatar

sexta-feira, 18 de abril de 2025

Mídia abre espaços generosos para golpistas

Charge: Aroeira/247
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Não consigo deixar de me indignar com um certo tipo de cobertura jornalística sobre o projeto de anistia, que a escória da política quer aprovar sobre pau e pedra na Câmara dos Deputados, como se fosse a coisa mais natural do mundo, ou seja, uma iniciativa parlamentar legítima como outra qualquer.

Quer dizer, então, que merece ser encarada de forma séria e republicana uma proposta que poupa de punição os protagonistas da tentativa de sabotar a democracia e ferir de morte a soberania popular?

Repare o latifúndio de espaço oferecido pelos telejornais, sites jornalísticos e veículos impressos da imprensa comercial às escaramuças, pressões e tratativas para assegurar a impunidade dos participantes da intentona de 8 de janeiro, principalmente dos mentores, incluindo o ex-presidente Bolsonaro.

Se tivéssemos uma mídia realmente comprometida com premissas democráticas e republicanas, o projeto de anistia seria relegado ao rodapé das publicações. A idiotice da vez agora é culpar a vítima, no caso o governo, pelo avanço da tese da anistia no Legislativo mais reacionário de todos os tempos.

A vitória de Glauber Braga

quarta-feira, 16 de abril de 2025

Malafaia e deputado do PL brigam feio!

Glauber Braga e a degradação do parlamento

Charge: Latuff/247
Por Manuel Domingos Neto

A defesa do mandato de Glauber Braga é ponto inescapável da luta pela democracia.

Não se trata apenas de solidariedade a um valente parlamentar perseguido. Trata-se de manter a dignidade mínima do Legislativo.

Não sabemos exatamente como surgiram e evoluíram os Estados, mas sabemos que, em seu formato moderno, ocidental e burguês, legisladores autônomos são inerentes ao preceito de soberania popular.

A degradação dos Parlamentos, que não controlam aparelhos repressivos, antecede golpes de Estado.

A cassação de Glauber culminaria o descredenciamento contínuo da atividade parlamentar iniciado após a Constituinte de 1988.

domingo, 13 de abril de 2025

O boicote dos roqueiros bolsonaristas ao Ira

Nasi, vocalista da banda Ira/Divulgação
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Pelotas e Caxias do Sul estão entre as cidades que teriam shows do Ira e foram cancelados. Os ‘últimos acontecimentos’ são o motivo alegado pelos produtores.

Direita e extrema direita não gostaram da posição assumida pelo vocalista Nasi, em show em Minas, contra a anistia para manés e terroristas.

Nasi pediu que os bolsonaristas, que reagiram com vaias, fossem embora e nunca mais voltassem.

Vejam esse detalhe da nota da 3LM Entretenimento, produtora dos shows também em Jaraguá do Sul e Blumenau, ambos cancelados:

É preciso sair do imobilismo

Por Roberto Amaral

Estamos a 61 anos do golpe de 1º de abril de 1964, e a 40 anos do fim da ditadura. Mesmo após a reconstitucionalização, o regime castrense sobreviveu como bedel do país democratizado. Graças a um pacto transacionado nos salões de Brasília, imunes aos sons do povo nas ruas, elegemos Tancredo Neves para dar posse a José Sarney, o último grande líder civil do partido da ditadura. Assim, ingressamos na frustrada “Nova República” e chegamos à Constituinte de 1988, condicionada pela concordata com os militares - acordo que compreendia veto à Constituinte ordinária (que nos permitiria passar o país a limpo), veto à revisão da anistia capenga (que só beneficiava os criminosos), veto ao julgamento dos crimes da caserna e, cereja do bolo, o infame art. 142, ditado pelo general Pires Gonçalves, estafeta designado pela caserna para vigiar os trabalhos dos parlamentares. Foi assim que nasceu a “Constituição Cidadã” do dr. Ulysses, um belo projeto que vem sendo continuadamente desconstituído, dilapidado - seja pelo neoliberalismo voraz, seja pela direita em seu largo espectro.

A luta contra a cassação de Glauber Braga