quinta-feira, 26 de novembro de 2020

São Paulo pode ditar nova política brasileira

Por Roberto Amaral, em seu blog:


Comentaristas da política do dia a dia, anunciados como expertos em análises de campanhas eleitorais, e por isso mesmo muito presentes nos grandes meios, redescobriram a “matemática frívola” a que se referia Roberto Campos nos seus tempos de mago, para, a partir de números, percentagens e cálculos engenhosos, modas médias e medianas, demonstrar vitórias e derrotadas políticas somando laranja com banana. Assim, medem o desempenho das diversas siglas (mediante escolhas não aleatórias) segundo o percentual de prefeituras conquistadas ou vereadores eleitos, e a partir desses números apurados estabelecem o ranking partidário brasileiro, e anunciam, em cima deles, os vários matizes pelos quais passará a ser desenhado o corpo eleitoral, como se o amontoado de siglas sem caráter, que é o nosso sistema partidário, anunciasse algum sentido político ou ideológico.

Maradona: O gênio que ficou ao lado do povo

Por Wevergton Brito Lima, no site i21:

Foi no dia 22 de junho de 1986 no Estádio Azteca. Jogavam Argentina e Inglaterra pelas quartas-de-final da Copa do Mundo. Um jogo cercado de tensões extra-campo. No dia 14 de junho, 9 dias antes, haviam se completado apenas quatro anos do fim da guerra das Malvinas, que marcou uma dolorosa derrota da Argentina contra o império britânico. Nas arquibancadas, as câmeras registravam brigas, pipocando aqui e ali entre ingleses e argentinos, no campo, a Argentina contava com uma arma monumental: Diego Armando Maradona. Aos seis minutos do segundo tempo Maradona marca o primeiro gol, de mão (“la mano de Dios”, segundo ele). Quatro minutos depois ele arranca do seu campo, dribla quem estava no caminho, inclusive o goleiro, e marca o que muitos consideram um dos gols mais bonitos da história das Copas do Mundo.

O avanço dos mandatos coletivos

Por Sergio Amadeu da Silveira, no site A terra é redonda:

A cidade com o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país tem uma história política dominada pelo conservadorismo. Em 2018, São Caetano do Sul, no Estado de São Paulo, chegou a dar 70% dos votos para Jair Bolsonaro em algumas de suas sessões eleitorais. Neste ano, a disputa pela Prefeitura se deu entre forças políticas da direita tradicional na região, vencida pelo PSDB. Diversamente de outras cidades do ABC paulista, São Caetano nunca foi governada pelo PT.

Como escrever sobre Maradona sem ser poeta?

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Abalado pela notícia da morte de Maradona, decidi começar este texto relembrando a única vez que o vi jogar em um estádio de futebol. O bravo jornalista esportivo Mauro Cesar abriu sua coluna desta quarta-feira (25), no Portal UOL, também citando esta partida, acompanhada profissionalmente por ele.

O ano era 1989. Se não me engano, o mês era julho. A Copa América disputada no Brasil naquele ano previa uma rodada dupla noturna no Maracanã: Argentina x Uruguai fariam o primeiro jogo e Brasil x Paraguai o segundo. Programa imperdível para os amantes do futebol, dado o grande número de craques que desfilariam pelo gramado nos dois jogos, especialmente Maradona.

Auxílio emergencial e os cofres do Estado

Editorial do site Vermelho:


Não há dúvida de que a ajuda emergencial fomenta o consumo, irriga a economia e impulsiona a retomada do crescimento. Conclui-se, portanto, que o seu término em dezembro resultará em aumento do desemprego e agravamento do sofrimento do povo, posto que a pandemia passa por um período de repique. A indicação do governo Bolsonaro de não renová-lo demonstra desprezo pelo povo.

Coletiva de Erundina com mídias alternativas

Bolsonaristas atacam e depois se escondem

Milhares de fãs se despendem de Maradona

E se o vice de Covas assume a prefeitura?

Assassinato e racismo no Carrefour