domingo, 24 de maio de 2020

Secom recua na fake news sobre cloroquina

Por Altamiro Borges

A Folha informa que a "Secretaria de Comunicação (Secom) do governo Jair Bolsonaro apagou tuíte publicado na quinta-feira (21) em que dizia que a "cloroquina/hidroxicloroquina é o tratamento mais eficaz contra o coronavírus atualmente disponível". Fábio Wajngarten, o olavete que chefia a Secom e já está todo enrolado na Justiça, pelo jeito ficou com medo de ser processado também criminalmente.

Apesar dos riscos de efeitos colaterais, a mensagem agora apagada pela Secom afirmava: "O Brasil ganhou mais uma esperança no tratamento do coronavírus. O Ministério da Saúde adotou novo protocolo para receita da cloroquina/hidroxicloroquina. O medicamento é considerado o mais promissor no combate à Covid-19". Mais uma fake news irresponsável de Fábio Wajngarten.

Vídeo comprova crime de Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:

O vídeo da reunião entre o presidente da República Jair Bolsonaro e seus ministros, ocorrida no Palácio do Planalto em 22 de abril, liberado por determinação do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), revela as entranhas e a essência desse governo. É uma prova robusta do que dissera o ex-ministro Sergio Moro sobre a interferência de Bolsonaro na Polícia Federal (PF) por interesses pessoais, para proteger seus filhos, amigos e deputados aliados.

Bolsonaro e a indústria de fake news

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

O secretário de Comunicação Social da Presidência, Fabio Wajngarten, está convocado pela CPI das das Fake News desde outubro. O vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, é outro que alguns membros da comissão gostariam de chamar. Se faltavam motivos para marcar o depoimento de Wajngarten e convocar Carlos, não faltam mais.

O motivo é a chegada ao Brasil de uma tentativa de sufocar pelo bolso quem dissemina mentiras na web, um tiro nas milícias digitais bolsonaristas. A iniciativa surgiu nos Estados Unidos e é levada adiante através de uma conta no Twitter chamada Sleeping Giants, que acaba de ganhar uma versão brasileira.

Os responsáveis caçam anúncios de empresas em sites que propagam notícias falsas.

O incrível exército de Bolsonaro

O perigo de milicianização da sociedade

Jogaram o Brasil no buraco!

A bravata do general Heleno e o caos no Enem

Cloroquina: um remédio político

O poeta Bolsonaro na reunião ministerial

O que realmente importa no vídeo pornô?

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Deixei para escrever na manhã seguinte à divulgação do vídeo da reunião ministerial de Bolsonaro justamente para entrar no debate sobre sua repercussão, especialmente no campo democrático.

Um pouco surpreso, deparo com opiniões de pessoas respeitáveis segundo as quais a exibição da peça acabou favorecendo a Bolsonaro, seja porque ele aproveitou a oportunidade para, mais uma vez, insuflar seus apoiadores, ou devido à falta de novidade na polêmica com Moro, ou mesmo ainda por conta do uso de palavrões, o que o aproximaria do povão.

Vídeo mostra facção criminosa do Planalto

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Seria impróprio, além de ofensivo à memória dos construtores de Brasília, chamar de reunião ministerial o evento grotesco de 22 de abril protagonizado pela facção que ocupa o Palácio do Planalto. A pauta, a atmosfera mafiosa e a abundância de crimes planejados pelos presentes transformam aquele evento numa espécie de “assembléia” da “sociedade do crime”.

O vídeo da “assembléia” mostra como a facção do Planalto planeja e combina em privado os crimes que pratica com impressionante destemor em público, à plena luz do dia – aos olhos da imprensa e ao escrutínio da população e de todas instituições ameaçadas, como o Congresso e o STF que, aliás, reagem com notável tibieza e covardia:

Paulo Guedes defende turismo sexual?

Por Gilberto Maringoni

Quase ao final da fatídica esbórnia ministerial de 22 de abril, a palavra é dada a Paulo Guedes.

Em sua arrogância, o ministro da Economia desfralda um rosário de impropérios avassalador, como privatização do Banco do Brasil, declaração de guerra ao funcionalismo, anúncio de cifras fantasiosas e carteirada de livros que teria lido, entre outros.

Talvez por isso, um trecho tenha passado desapercebido.

A cloroquina não tem culpa; Bolsonaro, sim!

Por Jair de Souza

Os especialistas médicos do mundo inteiro (reitero, os especialistas, não os bolsonaros) dizem que a cloroquina é um medicamento que pode servir para alguns pacientes afetados pelo coronavírus. Além disso, a cloroquina também já se provou útil para o combate de outras enfermidades, como a malária, por exemplo.

Porém, os efeitos colaterais da cloroquina podem ser mortais e, por isso, só um especialista poderia determinar quando, e em quem, a droga deveria ser administrada. No caso de pessoas com problemas de hipertensão ou cardíacos, dizem os especialistas, o risco de que a cloroquina cause a morte é muito elevado. Este é apenas um dos casos em que os riscos são muito mais evidentes do que as perspectivas de cura. Há inúmeros outros.

"SMI": Serviço Miliciano de Informações

Por Fernando Brito, em seu blog:

Na entrevista que deu, no famoso “cercadinho” do Palácio do Alvorada, Jair Bolsonaro explicou o que é o seu “serviço de informações” particular: seria formado por policiais e militares “amigos”, da ativa e aposentados, que lhe repassariam notícias e suposições mais qualificadas que as que lhe vêm da Abin, dos serviços de informações das três Forças Armadas e da Polícia Federal.

Ora, é inimaginável que velhinhos, entre uma partida de dominó e outra, ou agentes policiais, no intervalos entre os atendimentos de ocorrência se esmerem em produzir relatórios ultra-secretos para o presidente.