sexta-feira, 6 de maio de 2022

Bolsonaro é tratado como pária pelo G7

STF se tornou uma presa fácil dos generais

Charge: Brum/Tribuna do Norte
Por Jeferson Miola, em seu blog:

No envolvimento com as cúpulas partidarizadas que converteram as Forças Armadas em milícias fardadas, os ministros do STF caíram numa tremenda cilada. Legitimaram, equivocadamente, os militares como atores aceitáveis da disputa política.

Neste processo contraditório e de hiper-ativismo político do judiciário, os ministros do STF revelaram uma tendência suicida, para não dizer camicase; autodestrutiva.

Percorreram, de modo exímio, a trajetória descrita na Marcha da Insensatez, como a escritora norte-americana Barbara Tuchman define a tendência de vários governos, políticos, lideranças e autoridades produzirem políticas erráticas e contraproducentes e que, em última instância, acabam sendo contrárias aos seus próprios interesses.

Esperança de dias melhores

Por João Guilherme Vargas Netto


Se não me engano foi o poeta Capinan que criou a expressão “relativo naufrágio” usada por mim para o balanço sintético das manifestações sindicais do 1º de Maio. Tudo porque, a começar pelo maior dos atos, o da Praça Charles Miller, em São Paulo, predominou a intenção político-partidária e a pauta aprovada na Conclat foi menosprezada.

Vigorou a imagem bipolar de duas séries de manifestações, com as nossas e as dos aliados do presidente Bolsonaro disputando imagens e públicos escassos – em ambas, as preocupações imediatas do povo foram esquecidas.

E se as instituições estivessem funcionando?

Charge: Genin
Por Bepe Damasco, em seu blog:


1) Se as instituições estivessem funcionando, os chefes dos poderes da República reagiriam à altura às investidas contra a ordem democrática, em vez de aparecerem com frequência em público proferindo frases vazias e protocolares de efeito. Faço a ressalva de que é perda de tempo cobrar alguma estatura da trinca Fux, Lira e Pacheco.

2) Se as instituições estivessem funcionando, os políticos corruptos do Centrão não as utilizariam como biombo para, através de uma aberração como o orçamento secreto, irrigar com dinheiro público seus redutos eleitorais sem precisar prestar contas a nenhum órgão de fiscalização e controle.

3) Se as instituições estivessem funcionando, o presidente da República não colecionaria, impunemente, crimes de responsabilidade, como acontece hoje no Brasil.

Na antessala do golpe contra a eleição

Charge: Aroeira
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


Muitos disseram, mais de uma vez: que Bolsonaro vai tentar melar a eleição para evitar a derrota, está claro.

O que não sabemos é se fará isso antes ou depois do pleito.

Mais recentemente eu disse algumas vezes: acredito que será antes, e não depois de ser derrotado. Trump deu-se mal porque tentou seu golpe depois de declarada a vitória de Biden. Nem seu vice o apoiou, militares, nem pensar.

O que vimos nas últimas horas foi o ensaio mais claro da articulação entre Bolsonaro e os militares para conturbar a eleição ao ponto de impedir a vitória e a posse de Lula.

Uma novidade é que o general Paulo Sérgio, depois que se tornou ministro da Defesa, aliou-se a Bolsonaro nessa empreitada. Ele não era o preferido para comandar o Exército, quando Bolsonaro derrubou toda a cúpula das Forças Armadas.

Um campo de tortura na Base Aérea de Natal

Charge: Joaquim Monteiro
Por Roberto Amaral, em seu blog:


O inventário dos crimes contra a vida e a dignidade humanas cometidos por oficiais das forças armadas brasileiras no curso das duas últimas ditaduras, o Estado Novo (1937-1945), e o mandarinato de 1964-1985, pode sugerir que as prisões arbitrárias, as torturas e os assassinatos são crimes militares restritos aos anos de terror. A ignomínia, porém, muito cedo sentou praça em nossas fileiras. As insurreições, levantes e insurgências populares que palmilham nossa história, da Colônia à República, foram reprimidas com extrema violência. 

Advertência dos EUA não foi em julho

Charge: Miguel Falcão/Jornal do Commercio
Por Fernando Brito, em seu blog:

Ninguém, é claro, vai confirmar em “on” a suposta advertência que o diretor-geral da Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA), Williams Burns, teria feito ao governo brasileiro, em julho do ano passado, contra interferências no processo eleitoral de nosso país, recomendando o respeito às urnas.

Não é improvável que tenha acontecido, em palavras brandas, ainda mais que havia apenas seis meses que, com o apoio de Bolsonaro, os próprios norte-americanos tenham tido uma eleição questionada (e desafiada, no Capitólio, pela mesmas razões e com os mesmos métodos que aqui se fazia – e ainda se faz – da mobilização de fanáticos).

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