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domingo, 20 de abril de 2025

quarta-feira, 16 de abril de 2025

Como o Brasil deve reagir ao tarifaço de Trump?

Caos e burrice não gerarão empregos nos EUA

Divulgação
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:

O que Trump está fazendo não tem precedente histórico equivalente.

Sua atuação brutal, improvisada, bisonha e errática, principalmente na área econômica, estende um manto obscuro de perplexidade e incerteza em todo o mundo.

Suas intermináveis “idas e vindas” em torno do “tarifaço” ou dos vários tarifaços e sua obsessão em torno de um protecionismo primário, exacerbado e sem uma estratégia racional mergulharam o planeta numa Era do Caos, segundo a sisuda e conservadora The Economist.

Ao contrário do que se possa acreditar, a recentemente anunciada pausa de 90 dias no tarifaço, está longe de resolver o caos instalado e não significa que Trump desistiu de sua desvairada e improvisada agenda protecionista.

Em primeiro lugar, porque ninguém sabe o que Trump fará daqui a 90 dias. Nem mesmo ele.

Em segundo, porque as tarifas de 10% continuam para todo mundo, além das outras tarifas específicas, como as do aço e as dos automóveis, por exemplo.

domingo, 13 de abril de 2025

Efeito bumerangue faz Trump recuar

Charge: Marian Kamensky/Cagle Cartoons

Editorial do site Vermelho:


O verdadeiro tremor de terra no comércio internacional provocado pelo “tarifaço” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, causou um imediato efeito bumerangue, com reações em larga escala, obrigando o presidente dos Estados Unidos a rever sua atitude de taxar todos os países de acordo com critérios estabelecidos por ele próprio. O recuo é temporário, mas os efeitos das sobretaxas anunciadas tendem a se prolongar.

O passo atrás de Trump ocorre sob forte pressão da oligarquia financeira. Ele foi obrigado a rever suas posições ao sentir que a terra lhe fugia dos pés. Na verdade, ao usar a força Trump jogou luz sobre pontos vulneráveis da economia dos Estados Unidos. Ele fez um movimento para tentar reverter o declínio do seu país, que imediatamente causou instabilidade e incertezas diante da possibilidade de deterioração e desmanche da dinâmica do circuito de produção e das cadeias e de valor, uma ameaça severa de obstrução e desarranjo do comércio internacional, que rapidamente contagiou a esfera financeira.

A força bruta do imperialismo trumpista

Charge: Thiago/Cartoon Movement
Por Jair de Souza

Nos últimos dias, o mundo entrou em polvorosa em razão da guerra tarifária deflagrada pelo presidente de extrema direita dos Estados Unidos, Donald Trump, contra todas as demais nações do planeta, mas que, no final, acabou sendo mesmo uma agressão aberta e direta contra a China.

Se, num primeiro momento, parecia que o extremista de direita que está no comando da Casa Branca estava atirando a esmo, visando alvejar a todos os demais países, independentemente de que fizessem ou não parte do grupo subordinado às diretrizes estadunidenses, agora, o panorama vai se mostrando de modo mais cristalino. Já está mais do que evidente que o propósito prioritário do ataque era e é, especificamente, encurralar e inviabilizar o funcionamento normal da economia do país que demonstrou haver aprendido melhor do que quaisquer outros a nadar nas águas da globalização, pensada e gestada por representantes de Washington com o objetivo primordial de ajudar os Estados Unidos a manterem sua absoluta hegemonia internacional.

O tarifaço de Trump e a maldade imperialista

Charge: Ramón Díaz Yanes/Cartoon Movement
Por Ivanildo di Deus Souto

Com a perda de fatias significativas do mercado internacional, bem como do seu supremacismo geopolítico-tecnológico no mundo, principalmente para a China, com a consequente perda da hegemonia da sua poderosa moeda – o dólar -, o Imperialismo Estadunidense reage e utiliza-se do seu histórico arsenal de malweres powers para tentar recuperar-se e manter-se geopoliticamente hegemônico.

O tarifaço de Trump aos mercados nacionais abalou as economias mundiais, fez desabar os índices das bolsas de valores, desestabilizou a ordem econômico-financeira e criou incertezas profundas no cenário internacional. É uma medida tresloucada e insana, eivada do viés escatológico, sórdido e sádico supremacista yankee, que nunca, historicamente, vislumbrou o desenvolvimento das nações parceiras e sempre revestiu-se de um espectro predatório e explorador para usurpar os recursos naturais estratégicos das nações do Sul Global.

segunda-feira, 7 de abril de 2025

Tarifaço de Trump eleva tensões geopolíticas

Charge: Marian Kamensky/Cartoon Movement
Editorial do site Vermelho:

As manifestações de protesto e apreensão em escala mundial mostram a dimensão dos efeitos do chamado “tarifaço” anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para o comércio internacional e agravam tensões e conflitos geopolíticos. O “Dia da Libertação”, conforme garganteou, “tornará a América rica novamente”.

Todavia, a ampla maioria das análises e avaliações de governos, organismos internacionais e economistas pelo mundo afora aponta, para o horizonte próximo, recessão e inflação nos Estados Unidos, desaceleração do crescimento da economia mundial, que já vinha raquítico. Em termos geopolíticos, embora o alvo central seja a China, a imagem que domina é a dos Estados Unidos se chocando e apunhalando a quase totalidade do mundo, inclusive antigos e leais aliados

domingo, 6 de abril de 2025

Trump não é um caso de loucura pessoal

Charge: David García Vivancos
Por Juan Torres López (traduzido por Jair de Souza)

A opinião que mais aparece quando ouço falar de Donald Trump, mesmo de acadêmicos ou pessoas bem informadas, é que ele é louco.

É verdade que o comportamento dele, tão diferente do daqueles a quem nos acostumamos a ver como líderes mundiais, nos leva a pensar assim. Ele é errático, bizarro, rude, sem instrução, um mentiroso compulsivo, sem vergonha e grosseiro, não tem a menor empatia com os fracos e se orgulha de governar o país mais poderoso do mundo como se fosse sua agência imobiliária. Ele admite que quer ser um ditador, ignora as decisões judiciais contra ele, insulta seus adversários sem compaixão ou restrição e os ameaça, e até despreza e humilha seus próprios parceiros. Suas ideias são extremistas, faz alarde de sua religiosidade e seus valores morais, quando seu relacionamento com prostitutas e prostíbulos de todos os tipos é conhecido. Sua vida e trajetória comercial é a de um personagem sem princípios ou limites, obcecado em conquistar quem está à sua frente. Inúmeras biografias e documentários já expuseram isso, e basta vê-lo em ação para ver seu jeito de ser, e como ele age e trata outras pessoas.

Donald Trump, o Caim da Terra

Charge do site Beyond News
Por Leonardo Boff, no jornal Brasil de Fato:

As Escrituras falam do primeiro assassinato, o de Caim, que por inveja matou a seu irmão Abel. O Senhor perguntou a Caim: “onde está o teu irmão Abel”, ao que lhe respondeu: “não sei, por acaso sou guarda de meu irmão?”. Deus disse: “ouço da terra a voz do sangue de teu irmão. Agora serás amaldiçoado pela própria terra, que engoliu o sangue do teu irmão derramado por ti” (Gênesis, 4, 9-12).

Há toda uma genealogia de Cains ao largo da história que assassinaram, degolaram e exterminaram inteiras nações. Hoje, a humanidade está assistindo à ação de um descendente de Caim, Donald Trump. Poucos definiram melhor o propósito do nosso Caim do que o jornalista nacional/internacional brasileiro Jamil Chade, cujas palavras repercutiram numa live na Alemanha. Afirma Jamil Chade: “Donald Trump já deixou claro: não irá fazer diplomacia. Atuará com a força, tanto bélica quanto econômica e comercial. Sua construção de uma nova ordem não passa pela paz, mas pela capitulação do adversário”.