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domingo, 23 de março de 2025

sexta-feira, 21 de março de 2025

Que maneira do Make America Great Again?

Charge: Rodríguez/Cartoon Movement
Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Trump conseguirá fortalecer os Estados Unidos? Conseguirá, pelo menos, deter o seu declínio relativo? Ou irá acelerar a decadência do Império? Transcorridos apenas dois meses desde a sua posse, falta evidentemente a famosa perspectiva história. Mas questões candentes nunca esperam essa perspectiva. Para elas, vale sempre o ante mortem, não o post mortem.

Feita essa ressalva, antecipo a conclusão do artigo: Trump não só será incapaz de deter o declínio dos EUA, como irá apressá-lo. Em vez de Make America Great Again (MAGA), ele deve Make America Weaker Still (MAWS). (Em vez de fortalecer os EUA, deve torná-los mais fracos.)

O seu slogan MAGA é revelador do que está acontecendo com os EUA: uma perda progressiva de expressão relativa, em termos econômicos, populacionais e políticos. O plano trumpista é restabelecer a hegemonia americana no mundo, custe o que custar. Mas isso é mais um sonho do que um plano realista, como tentarei argumentar.

sexta-feira, 14 de março de 2025

Alguns dados sobre tarifas e Trump

Reprodução
Por Marcelo Zero, no site Brasil-247:


O Brasil exportou aos EUA cerca de 4,1 milhões de toneladas de aços em 2024. Foi superado apenas pelo Canadá, nesse aspecto.

Nossa produção responde por ao redor de 15% das importações desses produtos nos EUA. Em valores, foram US$ 3,5 bilhões (R$ 20,3 bilhões) em exportações, em 2024. Tal valor já havia apresentado redução de 26,6%, em relação a 2023, quando foram exportados US$ 4,8 bilhões (R$ 27,7 bilhões). Não é pouca coisa.

Em alumínio, o Brasil está em 15º lugar, nas importações estadunidenses. Contudo, cerca de 13% da nossa produção de alumínio são exportados para os EUA. De acordo com dados do Anuário da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), em 2024, a indústria nacional exportou US$ 796 milhões (R$ 4,5 bilhões na atual cotação) para os EUA.

terça-feira, 11 de março de 2025

Donald Trump: resorts e terras raras

Charge: Miguel Paiva/247
Por João Quartim de Moraes, no site A terra é redonda:

As decisões políticas anunciadas pela abominável retórica do atual presidente dos EUA não são substancialmente diferentes daquelas que correspondem à fraseologia protocolarmente hipócrita de Joe Biden

Em 26 de fevereiro, Donald Trump divulgou um desenho animado, mais calhorda do que macabro, propondo uma “solução final” para a faixa de Gaza, semelhante à que os pioneiros do “sonho americano” aplicaram nos séculos XVIII e XIX para eliminar os povos indígenas: esvaziar o país de seus habitantes históricos, para nele instalar os novos donos da terra.

O filmeco, que propõe a formação de uma “Riviera” de luxo nos escombros do território palestino arrasado por Israel, começa com uma faixa sonora em registro de anúncio publicitário: “Donald Trump vai te libertar […], sem mais túneis, sem mais medo”; “Trump Gaza está finalmente aqui”.

O quadro geopolítico do início da era Trump-2

Eles estão cheios da arrogância dos fascistas

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Europa inerte pagará a conta da Ucrânia

Por Marcelo Zero, no site Brasil-247:


Todo o mundo sabia, já há algum tempo, que o cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia seria algo a ser resolvido basicamente em negociações bilaterais entre Trump e Putin.

Todo o mundo sabia também que Zelensky nunca teve qualquer relevância nas movimentações geopolíticas que levaram à guerra.

O “ditador sem votos”, na visão de Trump, jamais teve voz ativa em nada.

Zelensky, o comediante, foi apenas um trágico fantoche de um conflito que começou a se delinear na década de 1990.

Com efeito, o presente conflito entre Rússia e Ucrânia não pode ser entendido sem se levar em consideração dois grandes fatores históricos: a expansão injustificada da Otan em direção ao território da Rússia e a instalação, via golpe, na Ucrânia, de um regime político francamente hostil a Moscou, no qual grupos neonazistas têm considerável influência.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Elon Musk é alvo de protestos antifascistas

Por Altamiro Borges


O bilionário excêntrico Elon Musk, que hoje lidera um órgão de extermínio de empregos públicos no governo de Donald Trump e faz campanha para partidos de extrema direita em vários países, está colecionando inimigos no mundo inteiro. Nos últimos dias, um grupo de ativistas de Londres colou adesivos em carros nas ruas para protestar contra a Tesla, a marca de veículos elétricos do fascistoide. Nos colantes, Elon Musk aparece fazendo a saudação nazista que chamou atenção durante a posse do novo presidente dos EUA. “Não compre um suasticarro”, afirma o adesivo.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Trump esnoba a Europa e namora a Rússia

Charge: Falcó/Cartoon Movement
Por Umberto Martins, no site da CTB:

O novo presidente dos Estados Unido, Donald Trump, está provocando uma admirável reviravolta no cenário geopolítico global.

A conversa telefônica que ele manteve por uma hora e meia com o presidente da Rússia, Vladmir Putin, na última quarta-feira (12), traduz uma mudança substantiva na política externa do decadente império que o atual governo promete reerguer com o sonho impossível de fazer a “América” (leia-se EUA) “Grande de Novo” (Make America Great Again).

Putin reabilitado

O líder russo, que o democrata Joe Biden e a mídia imperialista do chamado Ocidente trataram de demonizar e transformar num pária internacional, disseminando a russofobia e fortalecendo a aliança entre Rússia e China, foi subitamente reabilitado, num gesto que significou, noutra vertente, um pontapé no traseiro dos líderes imperialistas da velha e também decadente Europa.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Tarifaços a la Trump: Chega de ilusões!

Charge do site Creative Fabrica
Por Jair de Souza

Com o início da nova gestão de Donald Trump à frente do império estadunidense, entrou em vigor a “era do tarifaço”. É que, além do costumeiro recurso às ameaças por meio da força militar, o recém empossado presidente gringo passou a priorizar também a aplicação de tarifas aduaneiras adicionais sobre a importação de produtos dos países que se mostrem reticentes a acatar as diretrizes traçadas a partir da Casa Branca.

Porém, o que mais tem me agoniado é notar como certos analistas por aqui reagem às medidas já tomadas e às por tomar. Embora, em muitas oportunidades, as indignações externadas pareçam advir de motivações sinceras de preocupação, em outros casos, elas passam por cima de tudo aquilo que a experiência histórica nos ensina.