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sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Trump anistiará os terroristas do Capitólio

Gangues do Capitólio, Osama Hajjaj/Cartoon Movement
Por Altamiro Borges


Marcada para 20 de janeiro, a posse de Donald Trump como 47º presidente dos EUA deve excitar ainda mais as forças neofascistas no mundo. Em um ato de forte simbologia para os terroristas da extrema direita internacional, o novo mandatário já anunciou que perdoará os condenados pela invasão do Capitólio, a sede do parlamento ianque, em 6 de janeiro de 2021. A medida servirá de estímulo, entre outros, aos bolsonaristas que pregam a anistia aos patriotários que depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal no 8 de janeiro de 2023.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

Sobre os astronautas presos no espaço

Imagem: RT (gerada por IA)
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:


O que ninguém comenta é que os astronautas presos há meses na Estação Espacial Internacional estão sendo vítimas de uma questão geopolítica.

É que, em 2011, a NASA aposentou seus ônibus espaciais, que faziam esses transportes. A NASA assim procedeu porque os ônibus eram muito caros e, sobretudo, inseguros.

Tinham um problema crônico com suas placas protetoras de cerâmica, que se soltavam com relativa facilidade. Isso levou a dois acidentes fatais. Um no lançamento e outro na reentrada na atmosfera. Um quase terceiro acidente fatal levou a Boeing a desistir dos ônibus.

Desde 2011, a NASA contratava muitos voos da Soyuz russa para levar e trazer seus astronautas e cargas.

domingo, 8 de dezembro de 2024

Ganhar as mentes para impor seu domínio

Ilustração do site CubaInformación
Por Jair de Souza

Muito se fala de como os países imperialistas recorrem a seu imenso poderio militar para fazer valer seus desígnios sobre os países de menor potencial bélico. De igual maneira, sabemos que o imperialismo também se impõe através de seu avassalador controle dos mecanismos econômicos vigentes no mundo.

No entanto, além disso, a hegemonia imperialista se utiliza de outras ferramentas de subjugação que, à primeira vista, são muito mais difíceis de detectar. Porém, na verdade, é preciso ter consciência de que nenhum processo que mantém umas nações submetidas a outras pode se estender ao longo do tempo com base tão somente em sua superioridade militar e econômica.

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Musk e o desmonte do Estado norte-americano

Charge: Jawad Morad/Cartoon Movement
Por Luís Nassif, no Jornal GGN:


A França trouxe os primeiros exemplos de formação dos estados e das burocracias públicas modernas. Mas o modelo institucional que coordenou o Ocidente veio dos Estados Unidos no final do século 19, com a criação da Interestate Commerce Commission (ICC).

Seu objetivo era coibir os abusos das empresas ferroviárias, que manipulavam as tarifas e cobravam preços discriminatórios contra pequenos produtores e comunidades.

A Agência surgiu nos ecos da Lei Antitruste Sherman (Lei Antitruste Sherman), que acolheu uma denúncia do Departamento de Justiça contra o poder de monopólio da Standard Oil.

Com o tempo, a ICC ampliou suas funções para supervisionar transporte rodoviário, hidroviário e aéreo.

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Bolsonaro está excitado com vitória de Trump

A volta de Trump, a tirania autorizada

Charge: Kap
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


Há uma diferença entre esta eleição de Trump e a de 2016: desta vez, a maioria dos americanos o elegeram sabendo perfeitamente quem ele é. E deram de fato a ele um poder sem precedentes, como se dissessem numa grande hashtag no X de seu amigo Musk: eu autorizo.

Autorizam o populismo autoritário e o racismo, a xenofobia e a deportação em massa de imigrantes, o negacionismo climático e a volta da delinquência ambiental, o negacionismo sanitário e a sonegação das vacinas, o boicote ao multilateralismo, a perseguição dos adversários e até o abandono dos aliados, como a Europa e sua Otan.

Desta vez, tudo foi dito e bem ouvido.

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

O que explica a vitória de Trump nos EUA?

Eleições retratam declínio dos EUA

O mundoSherif Arafa
Editorial do site Vermelho:


A disputa presidencial dos Estados Unidos, concluída com a vitória de Donald Trump, ao revolver de cima abaixo a dividida sociedade estadunidense, crivada por elevada desigualdade social, racismo, violência, ódio aos imigrantes, ofensiva contra os direitos reprodutivos das mulheres e outros antagonismos, ao trazer à tona o pesadelo que se tornou o decantado “sonho americano” e uma economia regida pelo parasitismo financeiro, ao revelar as duas candidaturas em continência com a diretriz de guerras e genocídios contra os povos, e mais uma vez escancarar um sistema político, eleitoral e partidário com a legitimidade corroída, retratou com nitidez o declínio crescente do imperialismo estadunidense.

A vitória de Trump

O retornoAllan McDonald
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Donald Trump desbancou as pesquisas eleitorais, a mídia em geral e as expectativas de uma eleição acirrada. Ele acabou vencendo a eleição no voto popular e no colégio eleitoral, o que contrariou todas as previsões de violência política e conflito social em caso de derrota dele.

Trump foi eleito apesar das – ou devido às – suas propostas aberrantes, dos seus negacionismos absurdos e dos retrocessos civilizatórios que defende.

Ele foi absolutamente transparente. Daqui a alguns meses, durante seu governo, quando suas políticas serão implementadas, ninguém poderá alegar que não sabia o que poderia acontecer.

Trump venceu inclusive entre eleitores negros e latinos, apesar da campanha radical contra imigrantes, tratados como criminosos e causas de todos os males do país.

Trump supera Kamala e reforça xenofobia

terça-feira, 5 de novembro de 2024

Mídia ianque toma partido entre Trump e Kamala

Por Altamiro Borges


Diferentemente do Brasil, onde a mídia hegemônica finge ser neutra nas disputas eleitorais para enganar os incautos, nos EUA ela toma partido explicitamente em seus editoriais. Sempre sob a ótica dos interesses do império, ela assume qual seu candidato e as razões – e jura, o que também é uma falsidade – que isso não interfere na cobertura jornalística. Na acirrada disputa presidencial deste ano entre Kamala Harris e Donald Trump, a imprensa ianque voltou a se posicionar.

Um dos principais veículos ianques, porém, rompeu com sua tradição e optou pela “neutralidade” – o que gerou muitas suspeitas. Após várias décadas apoiando candidatos do Partido Democrata, o Washington Post anunciou a sua pretensa isenção. William Lewis, CEO do jornal, alegou que a decisão foi um retorno “às nossas raízes de não apoiar candidatos presidenciais”. Ele, porém, foi alvo de crítica dos jornalistas e dos leitores do próprio jornal.