quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Brasil das trevas tem 33 milhões de famintos

Charge: Kleber
Por Altamiro Borges

Em 16 de outubro, data da fundação, em 1945, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), é comemorado o Dia Mundial da Alimentação. Mas o Brasil não teve nada o que festejar, já que o país voltou ao Mapa da Fome da ONU e hoje contabiliza 33 milhões de famintos.

Com o fim da ditadura militar e o avanço das lutas sociais, o Brasil passou a ser referência no combate à fome. Várias políticas de transferência de renda e de promoção da segurança alimentar foram adotadas, principalmente a partir do governo Lula. Entre outras, vale citar o Bolsa Família, criado em 2003, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

Alerta aos conservadores

Charge: ArteVillar
Por Luiz Eduardo Soares

Meu nome é Luiz Eduardo Soares, tenho 68 anos e dediquei minha vida à segurança pública.

Acho que é meu dever alertar os conservadores de boa vontade para o fato de que nosso país corre o risco de ser entregue, definitivamente, ao crime organizado.

Hoje, o país flerta com o crime, mas em um eventual segundo mandato de Bolsonaro, o que foi ensaiado será colocado em prática sem restrições.

As polícias serão liberadas para matar, por meio do “excludente de ilicitude” e de outras medidas semelhantes.

Além de aumentar o número de mortes provocadas por ações policiais (suponho que esse efeito não os comova), dois fenômenos serão estimulados: em primeiro lugar, a negociação com criminosos (porque quem está livre para matar pode negociar a sobrevivência do suspeito), ou seja, haverá mais corrupção e mais promiscuidade entre polícia e crime, o que tornará a polícia cada vez mais fraca e incapaz; em segundo lugar, dois princípios essenciais às polícias, sobretudo às instituições militares, serão afetados: a disciplina e a hierarquia.

Dez dias que abalarão o mundo

São Gonçalo (RJ), 20/10/22. Foto: Ricardo Stuckert 
Por Gilberto Maringoni

1. Há uma aproximação das curvas de intenções de votos entre Lula e seu oponente, mostram os levantamentos divulgados nos últimos dias. É preciso examinar com calma os números e o cenário político para buscar entender o que está acontecendo. Há mudanças, mas nada que tire a preferência do ex-presidente.

2. Faltando uma semana e meia para o segundo turno (30.10), o Datafolha divulga mais uma pesquisa, com dados recolhidos entre 17-19 de outubro. Lula alcançou 49% dos votos totais, ante 45% do oponente. O mesmo placar, na semana anterior, estava 49% a 44%. Lula está onde estava e o rival oscilou um ponto para cima.

3. Na sondagem Ipespe, publicada em 18 de outubro, o ex-presidente chegou a 49% dos votos totais contra 43% do adversário. Na semana anterior, o mesmo instituto apontava Lula com 50% e o candidato a reeleição exibia os mesmos 43%. O Ipec divulgou seu levantamento no dia anterior (17). O resultado: Lula teria 54% dos votos válidos, e o outro, 46%.

Bolsonaro, o MST acabou ou não?

Foto: Brenda Baleiro/MST
Por João Paulo Rodrigues e Kelli Mafort, no site do MST:

O presidente Jair Bolsonaro (PL) se regozija quando estufa o peito e anuncia que, com suas políticas de repressão e liberação das armas, acabou com o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Com a sua mentalidade autoritária e falas mentirosas, considera um feito acabar com uma luta histórica dos trabalhadores rurais Sem Terra.

Agora, no processo eleitoral, Bolsonaro e os candidatos da extrema-direita retomam os ataques ao MST, recorrendo insistentemente ao uso de mentiras.

O MST acabou ou não, Bolsonaro? Se acabou, por que retomar a campanha de difamação? Se não acabou, o fim do movimento é só mais um caso de estelionato eleitoral. O mesmo estelionato mentiroso que promove ao dizer que não há corrupção em seu governo.

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