sábado, 21 de dezembro de 2013

O IPTU e o cinismo da Fiesp e da mídia

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Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Uma das grandes tragédias nacionais é a nossa amnésia crônica, coletiva e seletiva. A celeuma de escancarada – e “skafiana” – motivação político-eleitoral levantada pela Fiesp contra a adequação das alíquotas do IPTU tentada pela prefeitura paulistana – e barrada pelo STF – só venceu por conta desse fenômeno.

A ditadura judicial e o IPTU

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
 

Muitas vezes, os golpes contra a democracia são movimentos óbvios e visíveis, ilustrados por tanques de guerra, baionetas e generais. Vivemos tempos em que a consciência democrática dos povos rejeita ataques frontais a seus direitos e é capaz de sair às ruas para defender conquistas históricas e permanentes.

São tempos de judicialização, quando forças conservadoras, sem voto, batem a porta dos tribunais para ameaçar a soberania popular, ignoram a vontade do cidadão e procuram resolver, às suas costas, o que é melhor para um país, um Estado, uma cidade.

Corrupção é agenda falsa

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:
 

Livre da disputa interna com José Serra, o senador Aécio Neves divulgou o documento que deverá nortear os rumos da candidatura dele à Presidência da República, pelo PSDB, em 2014. Entre o discurso e o texto atacou o PT, o adversário a ser superado. Sem perder o tom mineiro, garantiu que não vai partir para o vale-tudo. Foi cuidadoso, antes de tudo. Sabe que, em jogo sem regras, a disputa entre petistas e tucanos terminaria empatada. De forma muito árdua para ele principalmente.

O senta e levanta de Joaquim Barbosa

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Joaquim Barbosa negou a suspensão da liminar que impede a implantação do IPTU progressivo na cidade de São Paulo feita a pedido da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) e do PSDB. Ela foi concedida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e mantida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Como a decisão de manter a liminar foi monocrática, ainda poderá ser revertida em plenário.

"Casa Grande" impede justiça tributária

Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), chamou a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) de “Casa Grande”, em oposição à senzala, ao comentar a derrota judicial na batalha jurídica contra a entidade em torno da planta genérica de valores. “A Casa Grande não deixa a desigualdade ser reduzida na velocidade que a gente deseja”, afirmou, na biblioteca Mário de Andrade, em discurso na cerimônia de sanção da criação da SP Cine, agência estatal de fomento ao cinema na cidade. “Sou socialista, acredito na necessidade da distribuição de renda.”

Valeu, Skaf! Haddad sinaliza mudanças

Por Renato Rovai, em seu blog:

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, é um político sem votos. Foi candidato a governador em 2010 e de um colégio de aproximadamente 24 milhões de eleitores que se dispuseram a ir às urnas, conseguiu que um milhão o escolhessem para o cargo. Ou seja, 4,5%.

Um fiasco para quem se gaba de presidir a principal entidade do capital industrial brasileiro. Um fiasco para quem liderou, como se fosse um Robin Hood, um movimento contra a CPMF, imposto vinculado à saúde e que, entre outras coisas, contribuía para diminuir a sonegação.

Tuma Jr., o novo herói da imprensa

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Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A edição de sexta-feira (20/12) da Folha de S. Paulo oferece espaço generoso para o livro do delegado aposentado Romeu Tuma Jr. (Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado, Editora Topbooks), no qual, segundo a reportagem, constam denúncias de que agentes da Polícia Federal e da Agência Brasileira de Informações eram encarregados de produzir dossiês contra adversários do governo a partir de 2007, bisbilhotando até mesmo ministros do Supremo Tribunal Federal.

Tucanos perderam o faro para 2014

Por Antonio Lassance, no sítio Carta Maior:
Começou mal, muito mal mesmo a tentativa de Aécio Neves dizer o que quer em 2014. Depois de anunciar com antecedência que lançaria seu programa e daria uma lição no atual governo, o virtual candidato fez um ato, ou melhor, um “happening”, dentro do Congresso Nacional (dia 17), que não conseguiu mobilizar nem os tucanos mais conhecidos. A desculpa oficial arranjada para as ausências é a de que era preciso deixar Aécio sozinho para “brilhar”.

Dilma, Aécio e Eduardo: largada definida

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Com a desistência de José Serra, anunciada esta semana, e Marina Silva recolhida a um segundo plano como coadjuvante de Eduardo Campos, 2014 vai começar tendo a largada da corrida sucessória definida e três candidatos já em campanha, embora o início oficial, segundo o calendário do TSE, esteja marcado para o dia 6 de julho.

Globo e Abril cortam na carne

Por Altamiro Borges

Nesta semana, duas notícias confirmaram a grave crise vivida pela mídia tradicional nativa. A revista Época, das Organizações Globo, fechou a sua edição paulista e demitiu toda a sua equipe sem dó nem piedade. Já o Grupo Abril confirmou a venda da MTV-Brasil para o Grupo Spring, que edita as revistas Rolling Stone e América Economia e pertence a José Roberto Maluf, ex-vice-presidente do SBT e da Rede Bandeirantes.

Agripino Maia e o Caixa-2 do DEM

Por Altamiro Borges

Há muito tempo que os blogueiros e jornalistas independentes do Rio Grande do Norte denunciam a existência de milionário esquema de Caixa-2 do DEM no estado, liderado pelo presidente nacional da legenda Agripino Maia. As denúncias inclusive impulsionaram os protestos populares contra a ex-prefeita de Natal, uma demo-verde que foi escorraçada nas eleições municipais de 2012, e contra a atual governadora, a demo Rosalba Ciarlini, que hoje está com a sua popularidade na lama. Mesmo assim, a mídia demotucana sempre evitou investigar o caso e dar destaque ao assunto. Nesta semana, porém, a revista IstoÉ quebrou a blindagem ao publicar longa matéria sobre o "Caixa-2 democrata".