Por Altamiro Borges
Em meados de setembro, um caso gravíssimo de corrupção chocou os adoradores do capitalismo. A poderosa multinacional alemã Volkswagen confessou que fraudou o sistema de controle de emissões de poluentes de milhões de veículos. O escândalo virou manchete na mídia internacional. No Brasil, o caso também não teve como ser abafado. Mas o escarcéu durou pouco tempo e o assunto já virou notinha nos noticiários. A mídia comercial, que adora estigmatizar os serviços públicos como locus da corrupção, evita ao máximo falar da corrupção que campeia na iniciativa privada. Até porque ela depende de seus bilionários anúncios. Ou seja: não há independência na imprensa venal, corrompida!
Em meados de setembro, um caso gravíssimo de corrupção chocou os adoradores do capitalismo. A poderosa multinacional alemã Volkswagen confessou que fraudou o sistema de controle de emissões de poluentes de milhões de veículos. O escândalo virou manchete na mídia internacional. No Brasil, o caso também não teve como ser abafado. Mas o escarcéu durou pouco tempo e o assunto já virou notinha nos noticiários. A mídia comercial, que adora estigmatizar os serviços públicos como locus da corrupção, evita ao máximo falar da corrupção que campeia na iniciativa privada. Até porque ela depende de seus bilionários anúncios. Ou seja: não há independência na imprensa venal, corrompida!