quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Reforçar a solidariedade à paz na Venezuela

Do site da CTB:

O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé sediou nesta terça (20) uma nova reunião do Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela, com representantes de entidades do movimento social, partidos e veículos da mídia alternativa.

O objetivo do grupo fundado no ano passado (leia abaixo o manifesto) é debater ações de solidariedade e apoio à Venezuela que vem sofrendo repetidos ataques da mídia burguesa e amaças de invasão militar pelo governo norte-americano.

As ligações perigosas de Moreira Franco

Por Laura Capriglione, no site Jornalistas Livres:

A intervenção militar no Rio de Janeiro foi articulada por um velho conhecido do crime organizado: Wellington Moreira Franco(PMDB-RJ), ministro da Secretaria-Geral da Presidência e amigo do peito de Michel Temer, que governou o Rio de 1987 a 1991. Nesta terça (20/02) na “Folha”, numa entrevista pra lá de camarada, daquelas que o jornalista levanta a bola para o entrevistado cortar, Moreira Franco fez-se de intrépido e destemido:

Fundações unem-se pela reconstrução do país

Por Cezar Xavier, no site da Fundação Mauricio Grabois:

Fundações ligadas ao PCdoB, ao PT, ao PDT e ao PSol divulgaram texto capaz de unificar diferentes correntes políticas progressistas em torno da defesa de um novo ciclo de democracia, soberania nacional e progresso. Avanço da excepcionalidade nas práticas institucionais alertam para a necessidade da unificação e mobilização dos setores democráticos.

Durante ato político que lotou um plenário da Câmara dos Deputados na tarde desta terça-feira (20), quatro entidades partidárias lançaram o manifesto Unidade Para Reconstruir o Brasil, que unifica o esforço de legendas progressistas em prol de um novo projeto de desenvolvimento para o país.

A intervenção no Rio e sua face lucrativa

Por Artur Araújo, no site Outras Palavras:

Primeiro se provoca uma gigantesca recessão, com a desculpa de controle da inflação. O resultado é o único possível, a arrecadação tributária despenca e os investimentos e despesas do Estado têm que ser drasticamente reduzidos. Os verdadeiros objetivos - ampliação do desemprego para redução forçada do preço do trabalho humano e colapso proposital do setor público como “prova” de sua ineficácia estrutural - ficam mascarados.

Aí vem o segundo passo, o famigerado “teto de gastos” via emenda à Constituição, que fixa a base dos dispêndios em um patamar calculadamente deprimido. A continuidade de um Estado Nacional sem poderes de investimento e de prestação de serviços decentes está assegurada, independente do cenário econômico. Exige-se de municípios e estados engessamento idêntico.

Manipulação de Temer remete ao real de FHC

Por Bepe Damasco, em seu blog:

É difícil traçar paralelos, no tocante aos respectivos conteúdos, objetivos e alcance, entre um plano econômico nacional e uma intervenção militar na área da segurança pública de um determinado estado. No entanto, no que se refere à estratégia político-eleitoral e ao massacrante apoio da mídia monopolista, são inegáveis os pontos de interseção entre o Plano Real que catapultou Fernando Henrique Cardoso à presidência na eleição de 1994 e a cartada eleitoreira e autoritária do presidente ilegítimo em 2018.

A intervenção militar e a fazenda de Aloysio

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Em junho 2009, um caso de apreensão de entorpecentes surgiu e desapareceu de forma fulminante.

Aconteceu numa fazenda em Pontalinda, perto de São José do Rio Preto, interior de São Paulo.

Numa quinta feira de maio, a polícia encontrou um tambor de leite com 19 quilos de pasta base de cocaína, 515 gramas de crack e 13 cartuchos para pistola.

O dono das terras era o tucano Aloysio Nunes Ferreira Filho, então secretário da Casa Civil do governo de SP, hoje chanceler da República (sic).

Você sabe o quê derrubou a inflação?

Por Juliane Furno, no jornal Brasil de Fato:

“Recessão e desemprego derrubam inflação e devolvem o poder de compra aos brasileiros”. Essa frase, veiculada no Jornal da Globo News, surtiu ironias e piadas na internet em abril de 2017. Seria menos trágica se não fosse tão verdadeira. O problema do enunciado é a ausência de problematização política.

Inflação é um fenômeno econômico que decorre da “Lei da Oferta e da Procura”. Por exemplo, se na feira tem poucas pessoas que oferecem tomate e muitas pessoas que querem comprar, o seu “preço” vai aumentar. Se, por outro lado, de uma hora para outra, a tarifa da energia elétrica subir, isso impactará na inflação pois quase todos os produtores vão repassar esse aumento da conta de luz no preço final das suas mercadorias.

Aspectos geopolíticos da intervenção no RJ

Por Marcelo Zero

I- Desde a década de 1980, com intensificação na década de 1990, os governos dos EUA passaram a pressionar os governos da América Latina, no sentido de que as forças armadas da região passassem a atuar em segurança pública, mais especificamente no combate ao narcotráfico, tema muito sensível nas eleições daquele país.

II- Essa pressão obedecia a dois propósitos: em primeiro lugar, auxiliar as forças norte-americanas a reduzir o afluxo de entorpecentes aos EUA e, com isso, aumentar os preço das drogas vendidas naquele mercado, diminuindo, dessa forma, o consumo local.

A família Marinho e a intervenção no Rio

Por Renata Mielli, no site Mídia Ninja:

Um ditado popular bem conhecido por aqui é “nunca cuspa no prato que você comeu”. Digamos que ele é uma maneira bem tosca de dizer que é preciso sempre manter a gratidão para os que te ajudaram. Nos dez mandamentos da Família Marinho, este talvez seja o número 1.

As organizações Globo cresceram de mãos dadas com a ditadura militar. Ela serviu ao projeto de unificação nacional promovido pelos generais do Brasil grande. Foi a correia de transmissão e legitimação do poder autoritário e se beneficiou disso.

Veja, Época e IstoÉ: a mesma capa

Além de Veja, Época e Istoé, a econômica Istoé Dinheiro
também trouxe a propaganda estatal
Da revista CartaCapital:

A última edição de três das quatro principais revistas semanais brasileiras, Veja, Época e IstoÉ, exibem uma interessante coincidência nas capas, tomadas por uma propaganda do governo federal em defesa da reforma da Previdência. A econômica Istoé Dinheiro também foi às bancas com a capa publicitária.

O anúncio mostra a logomarca do governo federal e traz um aviso de que se trata de uma sobrecapa publicitária, mas páginas nas redes sociais que criticam a cobertura da mídia não pouparam a incrível "coincidência". No anúncio, a foto de um menino e o texto "Reforma da Previdência hoje para ele se aposentar amanhã".

As colinas do “general” Temer

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Os dias até o final do mês serão esclarecedores sobre os problemas colocados diante dos planos, muito bem desenhados hoje por Bernardo de Mello Franco, em O Globo, de fazer da intervenção federal no Rio de Janeiro, ao dizer que o marqueteiro presidencial pretende, com ela, “deixar os escândalos de corrupção para trás e vender o presidente como um político corajoso.

Como se apontou ontem aqui, ao resolver dedicar o mandato à seu sonho de afirmação, Temer entregou os fatos mais importantes de sua eventual campanha – a economia e a forma da própria intervenção na segurança, inteiramente nas mãos do “mercado” e dos militares.

Cármen Lúcia corre o risco de desaparecer

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O silêncio do Supremo Tribunal Federal sobre o habeas corpus impetrado pela defesa de Lula tornou-se um ponto de passagem da situação política - e já faz parte da lamentável história da construção de um regime de exceção sobre as cinzas da Constituição de 1988.

Pelo regulamento presidencialista do STF, a responsabilidade de pautar a decisão cabe a presidente da casa, a ministra Carmen Lúcia. Desde 9 de janeiro, quando Edson Facchin decidiu que o pedido deveria ir a votos no plenário do Supremo, a ministra mantém um silêncio preocupante sobre o destino do habeas corpus de Lula.

Venezuela é mais democrática que o Brasil

Por Rodrigo Gomes, na Rede Brasil Atual:

O doutor em Ciência Política e professor de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC (UFABC) Igor Fuser é direto: “Se é pra falar em democracia, a Venezuela, com todos os seus problemas econômicos, que são terríveis, é um país bem mais democrático que o Brasil”. Analisando a situação atual do país vizinho, que denunciou recentemente um plano de ataque militar para derrubar o governo de Nicolás Maduro, além de sofrer com sanções econômicas e isolamento político, o professor avalia que não há qualquer preocupação externa com a democracia no país, mas sim o desejo dos Estados Unidos de controlar o patrimônio mais precioso dos venezuelanos, o petróleo, e liquidar com sua soberania.

Alckmin deixa Doria ser candidato. Será?

Por Renato Rovai, em seu blog:

Ontem o PSDB de São Paulo aprovou a antecipação das prévias para a escolha da candidatura ao governo do Estado. A mídia tradicional tratou o episódio como uma vitória de João Doria, prefeito da capital, e que estava ameaçando sair do partido se as prévias não fossem realizadas antes do prazo de desincompatibilização dos atuais detentores de cargo público.

O prefeito, se quiser ser candidato, terá de renunciar até o dia 2 de abril. Se as prévias fossem marcadas para depois e ele viesse a perdê-las, teria entregado o cargo para nada.

Do Exército, espera-se um milagre!

Por Roberto Amaral, em seu blog:

Não se discute o estágio de descalabro a que chegou o poder público no Estado e na cidade do Rio de Janeiro – desgovernados e assaltados por administrações ineptas e corruptas. Muito menos está sob questão a violência urbana, um dos indicadores do caos social, mas que a ele não se cinge. Consabidamente, o Rio de Janeiro vem sendo de longa data governado/assaltado por uma súcia levada ao poder e chefiada pelo ex-governador Sérgio Cabral em sociedade com o então presidente da Assembleia Legislativa, ambos, aliás, atualmente trancafiados.

A mentira da Previdência revelada

Por Paulo Kliass, no site Vermelho:

A sequência cronológica é um tanto antiga. A confirmação do golpeachment remonta a 12 de maio de 2016, quando o Senado Federal votou pela primeira vez a favor do impedimento de Dilma Rousseff. Com isso, ela foi afastada provisoriamente do cargo para o qual havia sido eleita um ano e meio antes. A confirmação veio pouco tempo depois, em 31 de agosto, quando a segunda votação naquela Casa ofereceu a Michel Temer as condições para assumir de forma definitiva o comando do governo.

Intervenção no Rio e guerra contra os pobres

Por Aldo Fornazieri, no site Carta Maior:

Nestas alturas dos acontecimentos todos sabem que a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro é injustificável e que se revestiu de um ato eminentemente político. Injustificável porque o Rio está longe de ser a cidade mais violenta do Brasil, ficando, inclusive, atrás de várias outras capitais. Injustificável, porque durante o Carnaval não houve o propalado surto de violência. Pelo contrário: dos 27 indicadores de violência, 16 caíram em relação ao Carnaval de 2017. O indicador de homicídios, por exemplo, caiu 14,81% e o de roubos teve uma queda de 9,85%. Até mesmo o conservador Estadão fez um duro editorial classificando a intervenção como injustificável em face da ausência de um fato objetivo plausível para aplicá-la. Enquanto isso, os tradicionais representantes da esquerda vacilante, somados à Marina Silva e a Miro Teixeira, a aprovam ou titubeiam na sua condenação.

Estado protege privilégios dos juízes

Por Marcus Ianoni, no site Brasil Debate:

Em uma conjuntura de acirramento do conflito distributivo, de implementação de políticas de austeridade fiscal e no exato momento em que a propaganda governamental pró-reforma da previdência procura denunciar os privilégios em abstrato dos servidores públicos, emergem detalhes sobre regalias de alto custo ao erário, instituídas no Poder Judiciário e no Ministério Público, além das existentes no Legislativo e no Executivo.