sábado, 31 de março de 2018

Alckmin se iguala a Bolsonaro no fascismo

Por Altamiro Borges

O governador Geraldo Alckmin, presidenciável do PSDB, até tenta, mas não consegue esconder a sua origem política – quando participou de cultos da seita fascista Opus Dei no interior de São Paulo e até nos salões do Palácio dos Bandeirantes. Diante do grave atentado a balas contra a Caravana de Lula no Paraná, o “picolé de chuchu” deixou de lado a farsa da mídia de que seria o “candidato do centro” e escancarou seu ódio: “Estão colhendo o que plantaram”. Quase com as mesmas palavras, seu rival na disputa eleitoral, o fascistoide Jair Bolsonaro, rosnou: “Lula quis transformar o Brasil em galinheiro e agora colhe os ovos”.

Gilmar Mendes e a “bunda” da Folha

Por Altamiro Borges

O ministro Gilmar Mendes, líder da bancada tucana no Supremo Tribunal Federal (STF), foi tratado durante muitos anos como um ícone pela mídia falsamente moralista. Mesmo nos seus arroubos autoritários e nos seus sinistros negócios, ele era uma figura intocável, quase um Deus. Hoje, porém, ele já não é mais uma unanimidade. Ao defender os preceitos constitucionais, numa evidente tentativa de salvar os seus amigos, ele passou a ser alvo da imprensa que adora criminalizar a política e que é inimiga da democracia. Um atrito com a Folha golpista nesta quinta-feira (29) mostra como esta relação amigável se deteriorou:

MBL acusa Alckmin de fraude no Facebook

Publicação do MBL postada com o Voxer
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:


Em seu Facebook, Pablo Ortellado, professor da USP e gerente do Monitor do debate político no meio digital, chamou atenção para uma acusação que o MBL fez a Geraldo Alckmin:

Está todo mundo curtindo o feriado, mas o jogo está sendo jogado a todo vapor. O MBL foi acusado pelo Globo de violar as políticas do Facebook, ao utilizar um aplicativo por meio do qual fazia postagens automáticas nos perfis de usuários.

De luz para todos a luz para poucos

Por Jandira Feghali, no Blog do Renato:

O golpe impôs uma dura pauta de retirada de direitos e dilapidação da soberania e do patrimônio nacional. O próximo ataque atende pelo nome de privatização da Eletrobras. Neste, temos pautado nosso discurso em duas frentes: a preocupação com o aumento das tarifas e com o fim do regime de cotas. A primeira de fácil diálogo com a sociedade. A segunda uma bandeira que ainda não está clara para todos.

Em setembro de 2012, a presidenta Dilma assinou uma Medida Provisória (MP 579, convertida na Lei nº 12.783/13) que alterou a forma de composição das tarifas de energia. Até então a fórmula incluía uma taxa de amortização, mesmo para as concessionárias que já haviam saudado suas dívidas e, portanto, sem saldo a amortizar. Havia também uma taxa de risco hídrico que todos os consumidores, residenciais ou industriais, pagavam como forma de compensar as concessionárias em caso de crise hídrica. A medida excluiu ambas as taxas.

Juros: o marketing e os fatos

Por Paulo Kliass, no site Outras Palavras:

Os responsáveis pelas editorias de economia dos grandes meios de comunicação estão em posição um tanto desconfortável. Receberam como missão prioritária a garimpagem refinada por notícias “menos ruins” no front econômico. A intenção explícita é estabelecer uma estratégia de convencimento da maioria da população de que as coisas “deixaram de piorar” ao longo dos últimos meses. Com isso, tenta-se cacifar as diversas pré-candidaturas à Presidência da República de figuras que se alinharam desde o início em prol do “golpeachment” de Dilma Roussef.

A guerra comercial de Trump

Por Kjeld Jakobsen, na revista Teoria e Debate:

Um economista inglês chamado David Ricardo escreveu no início do século 19 sobre o comércio internacional, defendendo que os países seriam mais eficientes na produção e comércio de bens para os quais possuem vantagens comparativas. Dessa forma, mesmo que fosse capaz de produzir tecidos, um país como Portugal deveria se concentrar na produção de vinho, pois a eficácia e o ganho seriam maiores devido a algumas de suas vantagens, como capacidade tecnológica, solo, clima, entre outras. Segundo o mesmo Ricardo, a Alemanha, os Estados Unidos e outros países com grandes extensões de solo fértil deveriam se dedicar à plantação e ao comércio de trigo, já a Inglaterra com suas fábricas consolidadas teria vantagem em relação a outros na produção e comércio de bens industriais.

A Batalha de Itararé de Bolsonaro

Por Sergio Lirio, na revista CartaCapital:

Não se deixe enganar pela fotografia. Ao chegar ao aeroporto de Curitiba, o deputado e presidenciável Jair Bolsonaro foi cercado pela claque habitual, os chamados “bolsominions”, e carregado pelos corredores com uma faixa presidencial no peito. O ambiente fechado amplia o efeito da aglomeração e serve apenas à propaganda ligeira. Os seguidores do parlamentar não passavam de 250 no saguão do Afonso Pena.

A escalada fascista não pode prevalecer

Editorial do site Vermelho:

A medida mais preocupante da escalada da violência reacionária de direita que o Brasil assiste nos últimos meses, acentuada pelas raivosas agressões contra a caravana de Lula, é dada pelo silêncio de segmentos conservadores, pela omissão de setores do judiciário e da polícia, e pela manifestação de políticos que chegaram a defender o uso do chicote contra os manifestantes.

A disputa pelo poder real no Brasil

Por Jeferson Miola, em seu blog:

A investida policial que culminou na prisão de muitos amigos, empresários e políticos do círculo de convivência íntima do Temer foi fatal para o governo ilegítimo.

Só não foram presos ele próprio, Temer, e seus comparsas protegidos pelo foro privilegiado na esplanada dos ministérios.

É de se perguntar, a estas alturas, se a promoção do ex-subchefe de assuntos jurídicos da Casa Civil ao cargo de ministro de direitos humanos não foi, também, uma medida preventiva para assegurar a impunidade do afilhado do Eduardo Cunha.

O nazifascismo entre nós

Por Altair Freitas, no site da Fundação Maurício Grabois:

O fascismo não é um carimbo para ser colocado na testa de quem quer que seja mas é necessário entender suas características pois ele é atemporal, é cíclico e relacionado umbilicalmente às crises do capitalismo e ascensão das lutas populares nesses períodos de crises. Como todos sabem, o capitalismo vive uma crise prolongada, já chegando a uma década e sem soluções avançadas, progressistas, o caldo de cultura para a retomada do nazifascismo ganha muita força, especialmente na Europa. E no Brasil!

Globo ameaça suspender as eleições

Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:

A nota de Noblat, principal colunista político do Globo, menciona um “ministro muito próximo do presidente Michel Temer”.

Quanto ao “agravamento da tensão política”, é interessante como a Globo fala do problema sem mencionar que ela mesmo é a principal incitadora da violência.

As tensões sociais aumentam porque se deu um golpe no Brasil destinado a esmagar e humilhar a população pobre e os representantes políticos nos quais essa população tem votado.

Desemprego aumenta e renda empaca

Da Rede Brasil Atual:

A taxa nacional de desemprego subiu no trimestre encerrado em fevereiro, para 12,6%, ante 12% em novembro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE. São 13,121 milhões de desempregados, 550 mil a mais em três meses. Nesse período, o mercado fechou 858 mil postos de trabalho, enquanto 307 mil pessoas deixaram de procurar uma vaga.

Na comparação com fevereiro do ano passado (13,2%), a taxa está menor e o país registra menos desempregados (426 mil), mas por causa do aumento da informalidade. Em 12 meses, o país criou 1,745 milhão de vagas, mas perdeu 611 mil empregados com carteira assinada no setor privado (-1,8%), no menor nível da série histórica, iniciada em 2012. E tem mais 511 mil trabalhadores sem carteira, além de 977 mil por conta própria.