domingo, 31 de agosto de 2025

Fator McKinley e o Projeto Grande Porto Rico

Charge: Olivier Lascar/Sciences Et Avenir
Por Marcelo Zero, no site Brasil-247:


Em abril deste ano, Pete Hegseth, Secretário da Defesa de Donald Trump. afirmou, em entrevista à FOX, que os EUA precisavam “recuperar o seu quintal”.

Não que o império tenha abandonado inteiramente a nossa região ou tenha renunciado, em algum momento, a realizarem todo tipo de intervenções no “backyard”.

Na realidade, segundo estudo publicado na Harvard Review of Latin America ( https://revista.drclas.harvard.edu/united-states-interventions/), em pouco menos de cem anos, entre 1898 e 1994, o governo dos EUA interveio com sucesso para mudar governos na América Latina, um total de pelo menos 41 vezes. Isso equivale a uma vez a cada 28 meses durante um século inteiro.

Entretanto, após os ataques de 11 de setembro de 2001, a política de segurança e externa dos EUA ficou muito empenhada no “combate ao terrorismo”, o que levou o Departamento de Estado a concentrar suas ações no Oriente Médio e em outras regiões do mundo. Além disso, no início da década de 1990, o colapso da União Soviética tornou mais flexíveis os rígidos protocolos políticos que haviam sido postos em prática, em nossa região, ao longo de toda a antiga Guerra Fria.

A grande luta dos diretores sindicais

Charge: Bruno Galvão
Por João Guilherme Vargas Netto


Os diretores das entidades sindicais de trabalhadores formam, no Brasil, o maior contingente de pessoas eleitas para exercerem suas funções.

Embora não se saiba ao certo quantos são, se considerarmos um número relativamente pequeno de diretores por entidade (sete, por exemplo) o total supera em muito o número de vereadores eleitos nas Câmaras Municipais, que são 60 mil.

O eleitorado dos vereadores é, no mínimo, 15 vezes maior que o eleitorado dos diretores sindicais, mas estes o superam em número por conta da dispersão das categorias nos vários municípios.

Carbono Oculto e a soberania digital

Charge: Aroeira/247
Por Jair de Souza

Com a deflagração pela PF da operação Carbono Oculto, ficou ainda mais evidente que o Estado brasileiro precisa dispor de suas próprias plataformas e redes de comunicação digital, de modo a poder exercer nossa soberania nacional como corresponde a um país verdadeiramente independente.

As ações dos órgãos federais de inteligência na citada operação revelaram uma realidade ainda mais pavorosa do que aquilo que passava pela cabeça dos analistas mais realistas. O que veio à luz foi um medonho esquema envolvendo a “fina flor” de nossas elites financeiras, as principais organizações criminosas do país, vários políticos bolsonaristas e, sem nenhum espasmo, os grandes grupos multinacionais que hegemonizam a comunicação digital em quase todo o mundo, as chamadas Big Techs.

Zambelli, a intocável, segue presa na Itália

Deu a louca na extrema-direita

Gaza é o 1º laboratório de uso da IA em guerra