terça-feira, 28 de setembro de 2021

Presidente da Funai vira réu por improbidade

No Brasil, a pandemia saiu mais cara

Segunda Classe, 1933/Tarsila do Amaral
Por Marcio Pochmann, no site Outras Palavras:


No ano de 2020, a pandemia da Covid-19 impactou profunda e negativamente a economia brasileira. A partir de pesquisa realizada com o objetivo de estimar o custo econômico nacional da pandemia do coronavírus no Brasil, chegou-se ao resultado de R$ 4,4 trilhões, o que equivaleu a quase 60% do Produto Interno Bruto do ano passado.

Ao se considerar o conjunto dos domicílios do país (72,4 milhões), constata-se o valor monetário de 61,1 mil reais de custo econômico para cada moradia no ano de 2020. Se repartir o mesmo custo econômico nacional pelo número de habitantes (211,8 milhões), o valor per capita atinge a quantia individual de R$ 20,9 mil.

O "novo normal" do trabalho na imprensa

Por Daniel Giovanaz, no jornal Brasil de Fato:

“Nunca me senti tão cansada quanto agora. A vida acabou virando o trabalho, e vice-versa. Acho que, presencialmente, isso não acontecia tanto: existia a hora de ir para o trabalho e a hora de voltar. O Whatsapp não piscava o tempo inteiro. A redação não ficava no meu quarto. Não existia essa sensação de que todos os dias são iguais. Mentalmente, eu sinto que nunca desligo.”

O relato é de uma repórter que trabalha em São Paulo (SP) há quase dois anos com a carteira assinada em um dos maiores jornais do Brasil.

Os profissionais que aparecem nesta reportagem foram ouvidos sob condição de anonimato. Os nomes dos veículos em que atuam também foram ocultados a pedido, para evitar identificação.

Dono da Havan na CPI. Palco para o palhaço?

Por Fernando Brito, em seu blog:


Será hoje à noite a reunião do comando da CPI da Pandemia na qual se “baterá o martelo” sobre a anunciada convocação do patético Luciano Hang para depor no Senado, em princípio na quarta-feira.

Tomara que não o chamem, porque será um espetáculo degradante, no qual só a decadência dos costumes políticos irá ganhar.

Trata-se de um destes endinheirados recalcados, que procura, com micagens, suprir a falta de qualquer atributo intelectual ou de empatia pessoal.

Do seu caráter, nada mais se precisa falar que as horrendas réplicas de fibra da Estátua da Liberdade, 3.600 quilos de mau gosto e, pior, do seu falso lamento pela mãe “ter morrido sem o tratamento precoce” contra Covid, mesmo tendo aquela pobre senhora tendo sido entupida do tal kit e de ozônio na tal Prevent Senior.

A derrota de Bolsonaro

Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:


O capitão Bolsonaro vai perder a eleição do ano que vem. A data está marcada: dia 2 de outubro, no primeiro turno, ou (mais provavelmente) dali a três domingos, no dia 23, no segundo.

Com isso, acaba essa coisa bizarra, o bolsonarismo, uma parcela da opinião pública que segue, acredita e ama o capitão Jair Bolsonaro.

Hoje, já é um segmento pequeno, cujo tamanho está entre 5% e 10% da população adulta (o que não significa que possa ser ignorado).

O fim do bolsonarismo não tem data certa para ocorrer, mas não deve demorar.

A partir do dia em que terminar o governo, começa a murchar, em um processo inexorável.

Fora do poder, o capitão irá paulatinamente perdendo capacidade de manter seus seguidores e atrair novos, pois pouco lhe restará para oferecer no plano emocional e simbólico.

América do Sul insurgente

MST na bolsa de valores?

As perspectivas para a economia global