domingo, 1 de agosto de 2021

Bolsonaro fracassa e direita procura 2ª via

Pandemia só agravou a fome e a miséria

A posse de Pedro Castillo no Peru

Democratização e sistema de educação

Guerra às drogas: quem ganha?

Pegasus e a perdição do MPF

Por Carol Proner, no site Brasil-247:


Há alguns dias fui ao browse do computador atrás de um aplicativo chamado Mobile Verification Toolkit (MVT), um programa desenvolvido pelo setor de Tecnologia da Informação da Anistia Internacional feito com o objetivo de identificar se um aparelho celular está infectado pelo programa de espionagem Pegasus, software israelense do NSO Group que permite invadir telefones celulares e acessar a câmera, o microfone, os documentos, os contatos, a localização, praticamente todos os dados da vida de uma pessoa.

Perdi vários minutos e interrompi a busca por dois motivos: primeiro, e mesmo sendo um aplicativo de código aberto, o processo exige conhecimento técnico e requer auxílio de um especialista em TI.

Empresários endossam ataques à democracia

Reprodução do site da Firjan
Por Jeferson Miola, em seu blog:


Na 5ª feira, 30/7, em evento inacessível à imprensa, a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro [FIRJAN] e o Sindicato Nacional das Indústrias de Defesa homenagearam as Forças Armadas “em reconhecimento ao seu papel a serviço da paz” [sic].

“Esta homenagem tem por objetivo atender a uma antiga demanda dos empresários do Rio de Janeiro. O intuito deste encontro pode ser resumido em duas palavras: reconhecimento e gratidão”, declamou o presidente da FIRJAN Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira no ato de bajulação do general-ministro Braga Netto e dos comandantes das três Forças.

A homenagem aconteceu poucos dias depois destes militares conspiradores terem intimidado senadores da CPI e petulantemente ameaçado cancelar a eleição de 2022, como se fossem tutores do poder civil e da democracia.

As verdades monstruosas de Bolsonaro

Por Tarso Genro, no site Sul-21:


Quando Bolsonaro fala ele o faz ao pé do ouvido de cada um dos integrantes da sua base, erroneamente colocada na crítica pública da esquerda como gado. Eles não reagem de maneira uníssona ao seu comando, mas o fazem como uma soma de indivíduos, impulsionados por motivos diversos, pretensões ocultas e abertas, que apenas se somam, miticamente, sem relação com um programa político ou com um destino comum. Bolsonaro não propõe enunciados, mas diatribes lancinantes, que aparentemente o separam, de um lado, da política neoliberal de Guedes e, de outro, da ordem jurídica democrática que não deveria tolerá-lo.

A direita ama a família

Por Moisés Mendes, no Diário do Centro do Mundo:


A suplente do senador Ciro Nogueira, o novo ministro da Casa Civil, é a mãe dele, Eliane e Silva Nogueira Lima, que tem como credencial o fato de ser a mãe de Ciro Nogueira.

A diretora do Programa da Secretaria de Atenção Primária do Ministério da Saúde, durante a gestão do general Eduardo Pazuello, era a tenente Laura Appi, namorada de Pazuello.

Faz sentido que, nesse ambiente familiar da direita, Bolsonaro tenha dito que considera Hamilton Mourão não como seu vice, mas como um cunhado chato.

O próprio Bolsonaro tem três filhos com mandatos, que entram e saem do Planalto quando bem entendem e tiveram agora os registros de acesso ao palácio transformados em segredo de Estado por cem anos.

Ciro se desculpará de faltar à motociata?

Por Fernando Brito, em seu blog:

Se o novo ministro da Casa Civil, senador Ciro Nogueira, tem habilitação para dirigir motocicletas, como sugere sua foto sorridente numa Lambretta – perdoem-me a expressão de velho – é bom arranjar alguma desculpa para não comparecer a motociatas como a de hoje, modalidade que se tornou a predileta de Jair Bolsonaro, porque produz tamanho, barulho e demonstração de força.

Porque, dos apelos do Centrão por um “Bolsonaro moderado” nada resultará.

O presidente está em campanha e o mote de sua campanha é “ou eu ou não tem eleição”.