domingo, 13 de fevereiro de 2011

A ditadura no Egito e a omissão da mídia

Reproduzo artigo de Rogério Marques, intitulado "Imprensa acordou com os gritos da multidão", publicado no Observatório da Imprensa:

A revolta popular no Egito não pegou de surpresa apenas os Estados Unidos e países europeus, velhos aliados de Hosni Mubarak e de outras ditaduras árabes. A imprensa brasileira, eternamente influenciada por Washington e pelos jornais americanos, foi igualmente surpreendida. Até então, quase todo o noticiário internacional e boa parte do de economia eram voltados para países como Bolívia, Equador, Venezuela, Irã. De repente, os gritos de revolta, primeiro na Tunísia, depois nas ruas do Cairo, invadiram os aquários das nossas redações.

Mubarak caiu: e agora?

Reproduzo artigo de Flavio Aguiar, publicado no Blog do Velho Mundo:

Mubarak caiu. E levou Suleiman, seu vice nomeado, num abraço de afogado.

No comando, ficou o Marechal-de-Campo Mehammed Hussein Tantawi, de 75 anos, uma espécie de Ministro da Defesa do Egito (Chefe do Supremo Conselho Militar) do Egito. Deve governar, nos próximos momentos, baseado na Suprema Corte Constitucional, e não no Parlamento, que, provavelmente, será fechado.

TV Globo escondeu a Seleção de Neymar

Reproduzo artigo de Cosme Rímoli, publicado em seu blog:

Por que a Seleção Brasileira Sub-20 fez tantos jogos às 00h10?

Ninguém no Sul-Americano do Peru atuou neste horário ingrato para o público nacional...

Como hoje, quando o time de Neymar decidirá o título contra o Uruguai e decidirá ou não sua ida à Olimpíada...

II Fórum Mundial de Mídia Alternativa

Reproduzo matéria publicada na página dos blogueiros do Paraná:

Reunidos durante a “Assembleia Pelos Direitos à Comunicação”, centenas de participantes do Fórum Social Mundial de Dakar discutiram o contexto das comunicações e constataram que em todo mundo a liberdade de expressão é nula, travada ou reprimida e que o acesso à informação de qualidade é dificultado por podereosos interesses políticos e econômicos e por monopólios da indústria da comunicação.

O fantasma da revolução no Oriente Médio

Reproduzo artigo de Reginaldo Nasser, publicado no sítio Carta Maior:

Há um medo crescente alimentado, em grande parte, pelas elites conservadoras do Ocidente e do Oriente de que futuros acontecimentos no Egito poderão trilhar os mesmos caminhos da revolução que aconteceu no Irã em 1979 tais como: elegeu Israel como o grande inimigo, se envolveu em ações antiamericanas no mundo inteiro, privou as mulheres e as minorias dos seus direitos (como se tivessem direitos sob a ditadura de Mubarak). Uma região repleta de exemplos de ações armadas que atemorizam Israel, EUA e aliados ajudou a criar a imagem de que a melhor forma de combater ativistas islâmicos ( falsos ou verdadeiros) é uma ditadura secular.

O drama mundial dos menores soldados

Reproduzo matéria publicada no sítio da Adital:

As organizações Alboan, Anistia Internacional, Entreculturas, Fundación el Compromiso, Save the Children e o Serviço Jesuítas a Refugiados se mobilizam no dia internacional contra a utilização de menores soldados – celebrado em 12 de fevereiro – para denunciar as graves violações de direitos humanos, às quais são submetidos diariamente meninos e meninas em numerosos países.

Egito escancara duplo caráter da mídia

Reproduzo artigo de Gabriel Brito, publicado no sítio Correio da Cidadania:

Contrariando a costumeira apatia que nos reservam os inícios de ano, uma seqüência de rebeliões espontâneas no Norte da África, e no Oriente Médio, não somente chacoalhou uma das regiões mais efervescentes da geopolítica mundial, como reverberou por todos os quadrantes. A partir da auto-imolação de um tunisiano, inconformado com a falta de oportunidades oferecidas pelo deposto regime ditatorial de Ben Ali, uma onda de protestos contra quase todos os governos da região não pára de crescer.

Milhares de heróis da revolução no Egito

Reproduzo artigo de Leonardo Sakamoto, publicado em seu blog:

Após 18 dias de protestos, o ditador egípcio Hosni Mubarak renunciou nesta sexta pondo fim a 30 anos de poder. O país tem importância estratégica. Tem um dos maiores exércitos profissionais da região, possui localização estratégica (entre a África e a Ásia, o Índico e o Mediterrâneo, com o canal de Suez encurtando distâncias), é – até agora – um parceiro importante de Washington, mantendo relações cordiais com Tel-Aviv. A praça Tahrir, no centro do Cairo, que foi o epicentro da revolta popular, entrou em uma festa que rompeu a madrugada e seguiu por este sábado. Afinal de contas, não é todo o dia que o povo consegue derrubar um ditador de forma pacífica.