domingo, 1 de março de 2015

Moody's e a "nota" da Petrobras

Por Mauro Santayana, em seu blog:

A agência de classificação de “risco" Moody´s acaba de rebaixar a nota de crédito da Petrobras de Baa2 para Ba2, fazendo com que ela passe de "grau de investimento" para "grau especulativo".

Com sede nos Estados Unidos, o país mais endividado do mundo, de quem o Brasil é, atualmente, o quarto maior credor individual externo, a Moody´s é daquelas estruturas criadas para vender ao público a ilusão de que a Europa e os EUA ainda são o centro do mundo, e o capitalismo um modelo perfeito para o desenvolvimento econômico e social da espécie, que distribui, do centro para a "periferia", formada por estados ineptos e atrasados, recomendações e "notas" essenciais para a solução de seus problemas e a caminhada humana rumo ao futuro.

Dilma, o único antídoto é o confronto

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Entendo que Lula deseje pacificar Dilma com o PMDB para que, afinal, eles não acabem participando da trama do impeachment. Entendo que a própria presidenta queira isso. Mas há PMDBs e PMDBs. Não existe mais a possibilidade de Dilma dialogar com o PMDB que Eduardo Cunha, o presidente da Câmara, representa. O PMDB dos fundamentalistas religiosos, dos que querem transformar o País numa teocracia. Esta gente odeia Dilma, odeia tudo que ela representa. E quer tomar o seu lugar.

O líder fascista do Revoltados On Line

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Em sua imaginação doentia, Marcello Reis, o fascista que lidera a facção de extrema direita lelé Revoltados On Line (600 mil likes no Facebook), provavelmente esperava ser enquadrado pela polícia, pelo exército, pela Abin ou pela KGB por causa de suas atividades. Uma espécie de profecia auto realizável de um homem que, segundo ele mesmo, luta contra a escória que tomou conta do Brasil.

A contraofensiva em defesa da democracia

Editorial do site Vermelho:

O ato desta quarta-feira (25) na histórica Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no centro do Rio de Janeiro, em defesa da Petrobras, foi um auspicioso impulso para a contraofensiva que está começando por parte do campo popular e democrático. A fala do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pelo peso da sua autoridade política, adquire grande significado. Diz Lula que a imprensa repete o velho roteiro golpista, onde a “sentença vem antes do julgamento”. Lula convoca à resistência ativa e afirma que quer “paz e democracia e eles querem guerra”. Mas avisa: “eu sei lutar também”.

Lava Jato: começa a quebradeira

Por Carlos Drummond, na revista CartaCapital:

"Fomos surpreendidos. Pensávamos viver um ciclo de desenvolvimento, mas a interrupção abrupta do crescimento recente da economia foi um tiro num pássaro em pleno voo”, compara Magno Lavigne, presidente da central sindical União Geral dos Trabalhadores na Bahia, ao comentar as demissões em massa no estaleiro Enseada, um investimento de 2,6 bilhões de reais, o maior do estado, no município de São Roque do Paraguaçu. Dos 7,2 mil trabalhadores, 5,7 mil foram dispensados e 600 entraram em férias compulsórias em consequência do atraso de dois meses nos pagamentos da Sete Brasil às construtoras Odebrecht e Queiroz Galvão.

Direita piscou: teme Lula e povo na rua

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O movimento foi tratado de forma discreta pela mídia tucana. Mas Miguel do Rosário deu o primeiro alerta: os tucanos amarelaram diante da possibilidade de um confronto aberto e total, que saia das redes sociais e ganhe as ruas nas próximas semanas

Reunidos em São Paulo, na última sexta-feira, os grão-tucanos (FHC, Aécio, Serra, Aloysio, Cunha Lima e Tasso Jereissati) decidiram que o partido não vai mergulhar de cabeça nas manifestações de rua para pedir o impeachment de Dilma. A avaliação do PSDB: o país está sobre um barril de pólvora, e os tucanos não ganhariam nada com a queda de Dilma (o poder provavelmente ficaria nas mãos do PMDB).

Dilma e a encruzilhada do Brasil

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

A via ortodoxa escolhida pelo governo para viabilizar o quarto mandato presidencial do PT está implantada e o paradoxo começa a dar frutos.

São ácidos.

O desemprego saltou de 4,3% em dezembro para 5,3% em janeiro; o governo acaba de anunciar um corte de 23,7% do orçamento do PAC e o BC deve aumentar a taxa de juro na próxima 4ª feira, para 12,75%.

A mídia e o fim da política

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O olhar sobre o cotidiano da imprensa no Brasil, por meio da qual o cidadão pode acompanhar o desempenho de suas representações institucionais, tende a esconder uma realidade espantosa: a extinção da política. Esse fenômeno alcança outros campos que compõem tradicionalmente o chamado espaço público, como a cultura, a economia, a religião e outras formas pelas quais os indivíduos se interligam em comunidades no mundo contemporâneo.

Serra quer fatiar e vender a Petrobras

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A entrevista de José Serra ao “dono da lista do HSBC” no Brasil, Fernando Rodrigues, é um strip-tease.

O vendedor da Vale – título que lhe foi concedido pelo próprio ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – lista o que se tem de fazer com a maior empresa brasileira.

Vai falando meias-verdades, como a de dizer que a Petrobras está “produzindo fio têxtil”, vai circulando a presa, como um velho leão.

Maioria rejeita impeachment de Dilma

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A recente pesquisa Datafolha, divulgada no início do mês, atiçou delírios golpistas da mídia e da oposição ao mostrar queda pronunciada da aprovação a Dilma Rousseff. Apesar dos números negativos para a presidente, porém, essa pesquisa vem levando os derrotados (assumidos e enrustidos) na eleição presidencial do ano passado a cometerem vários erros de avaliação.

Estourou o cano da água em SP

Por Ivan Longo, no site SPressoSP:

Índios fazendo a dança da chuva, caminhão-pipa, Alckmin na banheira, 10 mil pessoas e movimento social na sede do governo: assim aconteceu a Marcha pela Água, convocada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). Uma maré vermelha invadiu as ruas da zona sul da capital na noite desta quinta-feira (26) protestando contra o que entendem ser negligência do governo em não tomar medidas para conter a crise hídrica que assola o estado, principalmente as periferias.

Ato golpista: A volta dos mortos-vivos

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Preve-se que, no dia 15 de março, ocorram manifestações contra o governo Dilma. Seus organizadores, líderes e apoiadores são os derrotados pelas urnas de 26 de outubro de 2014. Este é o fato básico.

A democracia garante a liberdade de expressão e manifestação mas isso não basta para assegurar a legitimidade de um protesto.

O protesto contra a falta de água em SP

Foto: Gabriel Soares
Por Mariana Serafini, no site do UJS:

Mais de 15 mil pessoas se reuniram no Largo da Batata, na região Oeste da capital paulista, na tarde desta quinta-feira (26), e seguiram em direção ao Palácio dos Bandeirantes na grande Marcha pela Água. A mobilização encabeçada pelo MTST contou com a participação de movimentos sociais e partidos de esquerda. O governador Geraldo Alckmin recebeu uma comitiva para ouvir as reivindicações e se comprometeu em tratar com mais responsabilidade a crise hídrica para reduzir os impactos nas periferias.

Urge retomar a iniciativa política

Por Renato Rabelo, em seu blog:

Neste segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff – será preciso avançar nas mudanças e nas reformas estruturais e, desde já, recobrar a iniciativa política e retomar o crescimento econômico.

No contexto da predominância global do sistema capitalista, é difícil às forças democráticas e populares chegarem ao centro do poder político estatal. Entretanto, é ainda mais difícil afirmar e consolidar um governo democrático de base popular, sobretudo, nas condições dadas do Brasil, onde se encontra um Estado formado por componentes de poder de forte influência conservadora e origem antidemocrática.

Mídia escondeu sonegação de R$ 502 bi

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A confirmação de abertura da CPI do Suiçalão no Senado pode ser uma grande oportunidade.

Aliás, doravante podemos até mudar o nome dela para CPI da Sonegação.

Há algumas semanas, o Sindicato dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz), divulgou um estudo em que estimava a sonegação tributária no ano passado em R$ 502 bilhões.

Ricos devem pagar o 'equilíbrio fiscal'

Por João Antonio Felicio, no jornal Brasil de Fato:

Buscar o equilíbrio fiscal, a harmonia entre o que o Estado gasta e o que arrecada, mais do que uma preocupação constante, deveria ser uma orientação permanente de todos os governos comprometidos com o progresso e o bem-estar do seu povo.

Desequilíbrios fiscais podem ocorrer quando o Estado vai atrás de recursos para aplicar em políticas sociais, obras de infraestrutura, fomento à industrialização, produção de alimentos, etc. Afinal, os cofres públicos precisam estar sempre prontos para atender necessidades prementes como o são, entre outras, a educação, a saúde, o transporte, a moradia, o saneamento básico e a reforma agrária. Do contrário, sem investimento nestas áreas essenciais, parcela expressiva da população estaria condenada ao analfabetismo, às filas nos hospitais, ao caos urbano, à marginalidade. Mesmo com os inegáveis avanços que obtivemos na última década, essa ainda é, infelizmente, a realidade de dezenas de milhões de brasileiros.

Locaute dos caminhoneiros é golpe

Por Sandro Ari Andrade de Miranda, na Rede Brasil Atual:

Sempre que observamos um movimento paredista de caminhoneiros, a triste lembrança do Chile volta do passado. Na época, insuflados por uma ação da Agência Norte-americana de Inteligência, a CIA, um grupo de caminhoneiros realizou uma grande paralisação no país visando a conferir legitimidade ao golpe militar que culminou no assassinato do presidente, democraticamente eleito, Salvador Allende.