quarta-feira, 30 de novembro de 2016

FHC poderá ser o presidente-tampão?

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Fora Temer? Sim, ok, fora Temer! Mas sob que condições?

Michel Temer provavelmente vai passar à história como o presidente do empobrecimento, a menos que seja substituído por alguém que se disponha a fazer o serviço sujo.

Que serviço sujo? Ora, piorar drasticamente as condições de trabalho assalariado no país, dificultar e arrochar aposentadorias, reduzir gastos com programas sociais, com Saúde, com Educação, com Saneamento, enfim, o serviço sujo será o Estado mais uma vez tirar do pobre para dar ao rico, como sempre ocorreu na história deste país.

A mídia alternativa e o golpe

A foto que simboliza a aprovação da PEC-55

Foto: Gisele Arthur
Por Pedro Breier, no blog Cafezinho:

A foto acima é simbólica do que está acontecendo no Brasil.

Do lado de dentro da Câmara, parlamentares desfrutam de um aprazível coquetel.

Do lado de fora, estudantes, trabalhadores e integrantes de movimentos sociais são covardemente atacados pela PM de Brasília.

A PEC 55, aprovada ontem em primeiro turno de votação pelos nossos bem alimentados senadores, vai fazer mais ou menos isso: drenar os recursos do Estado para o pagamento dos juros da dívida pública, alimentando insaciáveis banqueiros, enquanto estudantes e trabalhadores sofrerão na pele os efeitos do congelamento dos investimentos públicos pelos próximos 20 anos, mesmo que a receita do Estado brasileiro aumente.

PEC-55 aprovada; "Dia vergonhoso" no Senado

Da revista Fórum:

O Senado aprovou, em primeira votação, na noite desta terça-feira (29), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55. A medida prevê o congelamento dos gastos públicos pelos próximos 20 anos. Foram 61 votos favoráveis e 14 contrários. A sessão durou sete horas.

Enquanto senadores discursavam no plenário, manifestantes ocuparam o gramado em frente ao Congresso Nacional e foram duramente reprimidos. A sessão chegou a ser suspensa pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, por alguns minutos devido a protestos da presidente da Confederação das Mulheres no Brasil, Gláucia Morelli. Segundo ela, a PEC busca “entregar o país aos banqueiros” e tirar recursos da saúde e educação.

Enfim, Temer "bomba". Bomba de gás!


Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

É deprimente que o Brasil esteja vivendo uma escalada de violência política.

Deprimente, mas facilmente explicável.

Hoje, sem motivos, uma tropa de choque avançou sobre milhares de manifestantes que se reuniram em frente ao Congresso, contra a PEC, ex-241 e agora 55, que a máquina mortífera do Governo irá aprovar, esta sem as dificuldades que se enfrentou no caso de anistia ao Caixa 2.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Criminosa repressão no ato contra a PEC-55

Meirelles agrada banco e ferra trabalhador

Por Altamiro Borges

Os rentistas não têm do que reclamar do Judas Michel Temer e do seu czar da economia, Henrique Meirelles. Eles orquestraram e financiaram o “golpe dos corruptos” e estão sendo regiamente recompensados. Na semana passada, o Banco Central divulgou que os juros cobrados no cheque especial bateram novo recorde em outubro e chegaram a 328,9% ao ano. Esse é o maior patamar da série histórica, que teve início em 1994. Já os juros do cartão de crédito atingiram 475,8% ao ano no mês passado. Esta taxa também havia batido seu recorde histórico em setembro, ao alcançar 479,7% ao ano.

Festa de final do ano do Barão de Itararé


Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé anuncia a sua tradicional confraternização de fim de ano para recarregar as pilhas e não esmorecer diante do período de retrocessos e ataques à liberdade de expressão inaugurado pelo golpe judicial-midiático-parlamentar. O encontro ocorre no dia 8 de dezembro, a partir das 18 horas, no Café dos Bancários, situado na Rua São Bento, 413, no centro de São Paulo.

Fascistas do MBL atacam embaixada de Cuba

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Relatei ontem a cena ultrajante em que meia dúzia de exaltados de direita destruíram as flores e o cenário de homenagem a Fidel Castro criado por admiradores em frente à Embaixada de Cuba. Eles já foram identificados e estão fazendo propaganda de sua própria incivilidade, grosseria e desrespeito ao povo cubano nesta hora.

Felipe Porto, militante do MBL, postou numa rede social fotografia em que aparecem ele, Kelly Bolsonoro, Cristiane Couto e Marcelo Seixas de Araujo brindando à morte de Fidel na porta da Embaixada. Seu texto diz:

Quarenta anos com Fidel Castro

Por Fernando Morais, no blog Nocaute:

Durante quarenta anos o editor de Nocaute esteve dezenas de vezes em Cuba, como jornalista, escritor e ativista político. Nesse período aproximou-se do principal líder da Revolução Cubana, Fidel Castro. Neste texto especial para o blog, Morais relembra alguns dos momentos de seu convívio com Fidel, falecido na última sexta-feira, aos noventa anos.

Trancado num hotel por semanas sem fim, esperando Fidel

O tropel dos coturnos pretos sobre o chão de mármore do casarão silencioso me deu a certeza de que era ele quem chegava. Já passava da meia-noite, no final de março de 1975. Eu terminava minha entrevista com o vice-presidente cubano, Carlos Rafael Rodriguez e na manhã seguinte embarcaria de volta ao Brasil, depois de passar quase três meses esquadrinhando Cuba para a reportagem que redundaria no livro “A Ilha”.

Moro proíbe Cunha de inquirir Temer

Do blog Viomundo:

O presidente Michel Temer (PMDB-SP) vai depor como testemunha no processo contra o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na Operação Lava Jato.

Na sexta-feira (25/11), a defesa do ex-presidente da Câmara dos Deputados protocolou na Justiça Federal 41 perguntas a Temer

Hoje, porém, o juiz Sérgio Moro indeferiu “perguntas incômodas”, observou Mônica Bérgamo.

Fidel Castro tem algo a nos dizer

Do site Carta Maior:

O percurso de Fidel Castro foi tão intenso que por muito tempo será como se continuasse por aqui.

Sua relevância vincula-se à da ilha na qual lutou como um leão para provar que certas ideias pertenciam ao mundo através da ação.

Deixar uma obra inconclusa, porém não derrotada, em disputa, foi sua maior vitória.

Num tempo em que a utopia perdeu o seu horizonte de transição, Fidel ergueu pilares de uma ponte inconclusa, mas não derrotada, que dialoga com nossos desafios e hesitações.

Mentiras dos golpistas para derrubar Dilma

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A matéria mais lida esta semana no DCM dizia respeito a um empresário, Flávio Rocha, dono da Rede Riachuelo. Rocha desprezava os programas sociais, ele que já foi acusado de promover trabalho semiescravo.

O título de nosso texto: “Estado Robin Hood acabou”, diz dono da Riachuelo, condenada a pagar pensão mensal a costureira que colocava elástico em 500 calças por hora... Os leitores se indignaram, e a nota viralizou.

Rocha, isto não estava em nosso texto, teve um papel expressivo no golpe.

Movimentos sociais "ocupam Brasília"


Da Rede Brasil Atual:

Movimentos sociais organizam amanhã (29) um dia de manifestações com objetivo de impedir a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55. A proposta, que limita os gastos públicos inclusive em áreas essenciais como saúde e educação por 20 anos, foi aprovada na Câmara sob o número 241, está prevista para ir a votações no Senado nesta terça-feira e no dia 11 de dezembro em segundo turno. Uma PEC precisa dos votos de 49 (três quintos) de um total de 81 senadores. Os partidos que fazem oposição ao governo Michel Temer tentam barrar a votação. E as organizações populares tentam pressionar os parlamentares.

Podridão na cozinha de Michel Temer

Por Renan Truffi, na revista CartaCapital:

Um lance de escadas do Palácio do Planalto é o que separa o gabinete do presidente Michel Temer de dois dos seus principais auxiliares: o agora ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, e o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Além deles, figuras como o líder do governo no Congresso, Romero Jucá, e o secretário do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), Moreira Franco, circulam com frequência pelo local onde está o gabinete presidencial, no terceiro andar do palácio.

Recessão se aprofunda e confiança despenca

Do site Vermelho:

O efeito de seis meses de gestão Michel Temer sobre a economia é mais recessão. O governo repete que, com o ajuste, a confiança está voltando e traz consigo a recuperação – tudo assim, como o mágico tira o coelho da cartola, num discurso diariamente desmentido pela realidade. Não só os indicadores da economia real vão na direção oposta, como as expectativas dos agentes econômicos também. Até a mídia já anuncia o fracasso do governo.

A bestialização precisa de Temer

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O governo Michel Temer vive sua agonia, na mesma situação em que veio ao mundo: em manobras de gabinete, que tentam lhe dar um sopro de vida, longe dos poderes soberanos do povo.

Este é o ponto escandaloso da situação. Depois de paralisar o país durante 22 meses, produzindo o apocalipse artificial que criou as condições para um golpe parlamentar e produziu a pior crise econômica de sua história, os mesmos senhores que detém os fios de comando do poder de Estado já não sabem o que fazer com Temer.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Reforma no ensino médio restringe direitos

Por Roberto Franklin de Leão, na revista Teoria e Debate:

A Medida Provisória (MP) nº 746, de 2016, encaminhada ao Congresso Nacional pelo presidente golpista Michel Temer com a finalidade de reformar o ensino médio público, carrega consigo as marcas do autoritarismo, da ilegitimidade, da extemporaneidade, da segregação socioeducacional e da redução de direitos dentro de uma agenda neoliberal mais ampla imposta ao Estado brasileiro.

O critério de formulação da reforma não atendeu quaisquer requisitos democráticos para se discutir políticas públicas, sobretudo no campo educacional. E isso constitui vício insanável de origem da proposta governamental, pois a sociedade e a comunidade escolar em particular foram literalmente excluídas do debate.

PEC-55 vende gato por lebre

Por Pedro Rossi, no site Brasil Debate:

No linguajar popular, “vender gato por lebre” é o mesmo que enganar alguém intencionalmente. Pois é o que o discurso oficial tem feito; vende a falsa ideia de que a aprovação da PEC 55 vai trazer crescimento e estabilidade fiscal, mas, no fundo, entrega outro projeto de sociedade, incompatível com a Constituição de 1988.

Para o remédio funcionar, primeiro é preciso acertar o diagnóstico. Mau começo, a PEC 55 parte do diagnóstico equivocado de que o gasto primário é a principal causa do aumento da dívida pública. Na última década, o Brasil só teve déficit primário nos últimos dois anos; como isso explica o aumento da dívida pública? Esta cresceu por conta da acumulação de ativos públicos (principalmente reservas cambiais), da enorme queda da arrecadação nos anos recentes – decorrente da crise e das desonerações fiscais – e do aumento dos gastos com juros, que em 2015 somaram mais de R$ 500 bilhões (ou 8% do PIB).

Brasil é governado por uma quadrilha

Por Aldo Fornazieri, no Jornal GGN:

Se durante o breve período do segundo mandato de Dilma não havia governo, com a assunção de Temer ao governo através de um golpe, o Brasil passou a ser governado por uma quadrilha. O golpe foi uma trama inescrupulosa que envolveu muitos lírios perfumados, mas, como escreveu Shakespeare, "os lírios que apodrecem fedem mais do que as ervas daninhas". A remoção de Dilma não obedeceu nenhuma intenção de alta moral, de salvação do destino do país, de construção da grandeza da pátria, da conquista da glória pelos novos governantes através atos de exemplar magnitude em prol do povo. Não. O que moveu o golpe foi a busca da reiterada continuidade do crime, de assalto ao bem público e para salvar pescoços da guilhotina da Lava Jato. Até a grama da Praça dos Três poderes sabe que a parte principal da camarilha que tramou o golpe o fez em nome da paralisação da Lava Jato.

Golpe derrete antes do que se pensava

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Vai se cumprindo a previsão de que bastaria deixar a direita governar para ela se enterrar sozinha. Não poderia dar em outra coisa. O governo tucano-peemedebista fará pelo PT e pela esquerda em geral o que nenhum marqueteiro faria. Só o que está surpreendendo é a velocidade da deterioração do “governo” golpista.

Senão, vejamos o contexto em que tudo isso está sucedendo.

Enquanto a direita militante se masturba com a fictícia imagem mental de Lula preso, ele vai sendo absolvido por sucessivos delatores que não conseguiram oferecer nada mais do que a acusação sem provas que propiciou aos golpistas algumas manchetes espalhafatosas.

Governo Temer apodrece em tempo recorde

Av. Paulista, 27 de novembro. Foto: Jornalistas Livres
Por Bepe Damasco, em seu blog:

Governos que carregam a mancha da ilegitimidade e da usurpação, em geral, tentam se firmar no poder através de medidas de algum impacto popular, ou com acenos demagógicos no sentido da moralização das práticas de governança.

Mas, até para isso, o governo golpista de Temer têm os pés e mãos atados. Primeiro porque os banqueiros, grandes empresários e grupos monopolistas de mídia financiaram o golpe justamente para que fosse levada a a cabo uma megarrestauração conservadora, na qual não espaço para causas e interesses populares.

Cunha faz 41 perguntas que incriminam Temer

Por Renato Rovai, em seu blog:

Eduardo Cunha escolheu Michel Temer como uma de suas testemunhas de defesa no processo que o levou à ser preso. No último dia 7, quando foi expedida a decisão na qual autorizou a convocação de Temer como testemunha de defesa, o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, facultou ao presidente a opção de prestar o depoimento presencialmente ou por escrito, opção que é prevista no artigo 21 do Código de Processo Penal, que também prevê essa prerrogativa aos presidentes da Câmara e do Senado. Temer optou por responder por escrito.

Renúncia de Temer é a melhor saída

Por Jeferson Miola

O estrago da denúncia do ex-ministro Marcelo Calero na “imobiliária Palácio do Planalto” é muito maior do que se poderia supor. O presidente usurpador, reconhecendo a gravidade do momento, promoveu inusitada entrevista num domingo, para se explicar pessoalmente.

A presença dos presidentes da Câmara e do Senado na entrevista presidencial revela a tibieza de um impostor que perdeu qualquer capacidade de ação, que chegou ao fim.

Temer virou fantoche de um parlamentarismo informal, onde ele é um mero administrador de interesses anti-republicanos das maltas partidárias que, em troca, ministram oxigênio para sua sobrevivência arrastada. Como disse FCH, Temer é frágil, “mas é o que se tem”.

A segunda morte de Ulisses Guimarães

Moro confirma parcialidade da Lava-Jato

Do site Lula:

Segundo a lei brasileira, o promotor é a acusação, existem os advogados de defesa e um juiz imparcial entre as partes. Mas qualquer um que tiver tempo e disposição para ouvir as audiências de 11 delatores colocados como testemunhas pela acusação da Lava Jato contra o ex-presidente Lula vai ver que o juiz Sérgio Moro se comporta de forma diferente. Ele pergunta como promotor, emite pré-julgamentos e faz questões que não têm relação com o tema do processo: três contratos da Petrobrás, um apartamento no Guarujá (SP) e o armazenamento do acervo presidencial. 


Golpe no golpe: Meirelles ou FHC?

Por Altamiro Borges

O covil golpista do Judas Michel Temer está definhando rapidamente. Na semana passada, mais dois ministros foram defecados: o franco-atirador Marcelo Calero e o mafioso Geddel Vieira. Em menos de sete meses, seis "sinistros" já caíram. Um recorde histórico! Outros estão no alvo, entre eles mais dois chefões da gangue do usurpador: Eliseu Padilha e Moreira Franco. Para piorar o calvário, setores da mídia, que deram total apoio ao "golpe dos corruptos", já dão sinais de impaciência com os "erros e desvios" do governo ilegítimo - como choramingou a jornalista Míriam Leitão, do Grupo Globo.

domingo, 27 de novembro de 2016

Temer frustra a otimista Míriam Leitão

https://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

A jornalista Míriam Leitão, uma das porta-vozes da Rede Globo, teve papel de destaque no processo de deposição da presidenta Dilma. Ela municiou a oposição derrotada nas urnas com os seus ácidos comentários sobre as tais pedaladas fiscais e ajudou a difundir o pessimismo na economia. Tanto que ganhou o apelido de "urubóloga". Consumado o "golpe dos corruptos", ela torceu muito pelo sucesso do usurpador Michel Temer. Passou a dar notícias positivas sobre o Brasil - parecia até que ele tinha saído do inferno para ingressar no paraíso. Agora, porém, Míriam Leitão anda meio desnorteada. A briga entre o mafioso Geddel Vieira e o franco-atirador Marcelo Calero, que resultou na queda dos dois ministros, frustrou a serviçal do jornal O Globo, da rádio CBN, da TV Globo e da GloboNews.


A tenebrosa equipe de João Doria

Por Altamiro Borges

Na quinta-feira passada (24), o novo prefeito paulistano, o ricaço João Doria, confirmou os últimos nomes do seu secretariado. A equipe, composta por 22 pastas - a anterior tinha 27 -, é medíocre e cheia de problemas. O tucano extinguiu as secretarias de Política para Mulheres, a de Promoção da Igualdade Racial e da Pessoa com Deficiência - o que confirma a sua visão elitista e excludente da política. Ele também nomeou vários caciques das siglas fisiológicas da sua base de sustentação, o que joga no lixo o seu discurso demagógico de campanha de que teria um secretariado "técnico", sem partidos. Para piorar, vários dos indicados estão metidos em falcatruas.


Até Neymar pode ser preso. E o Aécio?

Por Altamiro Borges

Na semana passada, o Ministério Público da Espanha pediu dois anos de cadeia para o jogador Neymar por suposta fraude na transação da sua transferência do Santos para o Barcelona, em 2013. Além da detenção, o promotor José Perals fixou uma multa ao craque de 10 milhões de euros. Ele também solicitou a prisão por cinco anos de Sandro Rosell, presidente do time catalão na época da negociata. Ele é acusado de corrupção na assinatura do contrato com o fundo de investimento DIS, que era dono de 40% do passe do atacante. O julgamento de Neymar na “Audiência Nacional” – o tribunal especial com jurisdição em todo o território espanhol – está previsto para o início do próximo ano.

Temer quer o fim das leis trabalhistas

Por Altamiro Borges

O Judas Michel Temer está mesmo decidido a ferrar – para não usar um adjetivo mais chulo - com os assalariados. Na comemoração dos 70 anos do Tribunal Superior do Trabalho (TST), na semana passada, ele voltou a defender a chamada “prevalência do negociado sobre o legislado”. Em palavras mais diretas: ele pregou o fim da legislação trabalhista. A ideia é que as convenções coletivas, em tempos de crise econômica e alta desenfreada do desemprego, tenham mais valor do que os direitos já fixados na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ou seja: nesta “livre negociação”, o trabalhador entra com o pescoço e o patrão entra com a corda. Outras analogias também são possíveis!

As panelas do golpe: batidas e abatidas

Por José Carlos Peliano, no site Carta Maior:

Paneleiros do Brasil uni-vos! É chegada a hora de voltar às ruas, sentar nas calçadas das manifestações grotescas e chorar lágrimas de esguicho, como diria o inesquecível Nelson Rodrigues. A festa acabou, panelas não ecoam mais, viraram vergonha nacional, símbolos da ignorância política e cidadã.

Apoiaram o golpe que tirou a presidenta eleita democraticamente pela maioria dos eleitores, ratificaram a solução espúria de substituição do mordomo de Cruz Credo, segundo Antônio Carlos Magalhães, além de aplaudirem delirantemente a defenestração do PT pela PGR, pela Justiça e pela mídia em campanha judicial de mão única.

Veja não engana ao atacar Serra e Alckmin

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Veja pensa que engana a quem dando agora, e só agora, que Serra e Alckmin estão metidos em propinas?

Muito pouco, muito tarde, caso seja uma tentativa de recuperar a credibilidade dilapidada em anos seguidos de perseguição a Lula, a Dilma e ao PT.

Credibilidade é como virgindade: uma vez perdida, adeus.

O que pode estar acontecendo, e não só na Veja, mas nos demais veículos, é um abrandamento no jornalismo de guerra praticado para sabotar o PT no poder.

Oposição quer investigar Temer e adiar PEC

Por Hylda Cavalcanti, na Rede Brasil Atual:

Devido à turbulência política em torno da saída do ministro Geddel Vieira Lima do governo, hoje (25), parlamentares da oposição se preparam para pedir o adiamento, na próxima semana, da votação em primeiro turno, no plenário do Senado, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que congela os gastos públicos por 20 anos. A matéria está na pauta para terça-feira (29), mas a maior parte dos discursos desta tarde foi no sentido de convencer as bancadas de que não há clima no país para a votação.

Nordeste resiste à chantagem de Meirelles

Por Sérgio Lirio, na revista CartaCapital:

Reunidos em Recife na sexta-feira, 25, os governadores do Nordeste decidiram reagir às contrapropostas do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em troca da liberação da parcela que cabe aos estados das multas da repatriação de dinheiro enviado ilegalmente ao exterior.

Brasília submete o repasse do valor devido, perto de 5,5 bilhões de reais, à assinatura do que chama de “pacto pela austeridade e pelo crescimento econômico”.

Na verdade, sobra austeridade e falta crescimento no pacto proposto pelo governo federal. Os pontos foram apresentados a todos os governadores do País em uma reunião em Brasília na quarta-feira, 23.

Comandante Fidel Castro, presente!

Editorial do site Vermelho:

Bolívar lançou uma estrela que junto a Martí brilhou e Fidel a dignificou para andar por estas terras.

Impossível não recordar estes versos, da Canção para a unidade latino-americana, no momento em que Fidel Castro se despede da vida.

Neles o compositor Pablo Milanês colocou, com felicidade, na mesma linha histórica, três gigantes da luta pela liberdade em nossas terras: Bolivar, José Martí e Fidel Castro.

Tristeza e consternação - estas palavras indicam o sentimento provocado pelo fim de uma vida longa dedicada à construção de um mundo novo, de justiça, liberdade e igualdade.

Comunicação é fundamental para a esquerda

Foto: Raphael Coraccini
Por Bruno Hoffmann, no site do PT:

No debate “Os reflexos do golpe na sociedade”, promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, no centro de São Paulo, na noite de quinta (25), o músico Tico Santa Cruz, o dramaturgo Sérgio Mamberti e a jornalista Laura Capriglione discutiram como o golpe de Michel Temer impõe retrocessos à cultura e como a comunicação pode ser uma arma valiosa para conquistar a população.

De acordo com Tico, que tem mais de 2,5 milhões de seguidores no Facebook, um dos grandes erros da esquerda nacional é o fato de, muitas vezes, apenas se comunicar dentro da própria “bolha”. Ou seja, apenas entre as pessoas que já têm pensamentos de esquerda.


sábado, 26 de novembro de 2016

Nizan prega maldades e recebe bondades

Por Altamiro Borges

Durante o governo Dilma, o marqueteiro Nizan Guanaes virou colunista da Folha e escreveu apenas platitudes sobre publicidade e comunicação. Ele evitou entrar em bolas divididas, inclusive no período das marchas fascistas pelo impeachment – talvez para preservar seus negócios neste milionário setor. Agora, com a concretização do golpe dos corruptos, o publicitário ricaço resolveu escrachar as suas posições elitistas. Convidado pela governo ilegítimo para integrar o chamado “Conselhão” – que reúne vários financiadores da conspiração golpista –, ele fez questão de bajular o Judas Michel Temer e defendeu a urgência do seu pacote de maldades contra os trabalhadores.

Roda Viva: Sai Chico Buarque, entra Temer!

Por Altamiro Borges

Valeu a pressão! A partir desta segunda-feira (28), a TV Cultura deixará de utilizar a famosa canção de Chico Buarque na abertura do programa Roda Vida – que já foi batizado, em função do seu servilismo ao tucanato e do seu golpismo, de “Roda Morta”. O movimento pela retirada da música, um dos símbolos da resistência à ditadura, foi deflagrado por grupos de cultura – com destaque para o coletivo “Jornalistas Livres” – após a bajuladora “entrevista” concedida pelo Judas Michel Temer. De imediato, ele contou com a adesão do artista, que manifestou o seu descontentamento com a linha editorial do programa da emissora pública de São Paulo, controlada com mãos de ferro pelo PSDB.

Fidel Castro e os vira-latas da mídia

Lula, Frei Betto e Fidel Castro, na Colômbia, em setembro de 2003.
Foto: Alejandro Ernesto (EFE)

Por Altamiro Borges

A mídia brasileira, com o seu complexo de vira-lata, sempre reproduziu a visão imperial dos EUA de satanização do líder cubano Fidel Castro. Agora, com o anúncio da sua morte, ela promove uma festa macabra. Na Globonews, os “calunistas” de plantão não se cansam de repetir a palavra “ditador”. No site da Folha, a manchete garrafal: “Ditador Fidel Castro morre em Cuba aos 90 anos”. Já a asquerosa Veja destaca os “10 fatos sobre a vida do ex-ditador”. E a revista Época segue a toada emburrecedora: “Aos 90 anos, morre o ditador cubano Fidel Castro”. Uma rápida olhada nos sites dos principais veículos internacionais evidencia como a mídia nativa afundou de vez no jornalismo rastaquera.

Fidel Castro, por Eduardo Galeano

Fidel Castro ao lado de Salvador Allende
Do site Outras Palavras:

Seus inimigos dizem que foi rei sem coroa e que confundia a unidade com a unanimidade.
E nisso seus inimigos têm razão.

Seus inimigos dizem que, se Napoleão tivesse tido um jornal como o Granma, nenhum francês ficaria sabendo do desastre de Waterloo.
E nisso seus inimigos têm razão.

Um sorriso para Fidel Castro

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A hora de Fidel Castro chegou. A hora de entrar para a História.

Hum… Essas duas frases fariam sentido se fosse ele um líder político comum. Mas não! Fidel Castro não precisou sair da vida pra entrar na História. Ele já a havia escrito: com os fuzis e a caneta. Com balas e palavras.

Ninguém teve tanta influência na América Latina do pós-Segunda Guerra. Tudo o que se fez, pela esquerda ou pela direita em nosso continente, ao longo de quase 60 anos, foi para apoiar ou derrotar o exemplo de Fidel.

Fidel Castro e o futuro socialista

Lula: Descanse em paz, companheiro Fidel

Do site Lula:

Morreu ontem o maior de todos os latino-americanos, o comandante em chefe da revolução cubana, meu amigo e companheiro Fidel Castro Ruz.

Para os povos de nosso continente e os trabalhadores dos países mais pobres, especialmente para os homens e mulheres de minha geração, Fidel foi sempre uma voz de luta e esperança.

Seu espírito combativo e solidário animou sonhos de liberdade, soberania e igualdade. Nos piores momentos, quando ditaduras dominavam as principais nações de nossa região, a bravura de Fidel Castro e o exemplo da revolução cubana inspiravam os que resistiam à tirania.

Com o exemplo de Fidel Castro, sempre!

Por José Reinaldo Carvalho, em seu blog:

O falecimento do Comandante em Chefe da Revolução Cubana traz profunda consternação aos comunistas brasileiros. A notícia entristece o nosso povo, pelo qual, como por todos os povos do mundo, o Companheiro Fidel nutriu os melhores sentimentos de solidariedade.

Fidel dedicou sua vida à libertação dos povos, às grandes causas da humanidade - a paz, a libertação nacional, a emancipação social dos trabalhadores, o socialismo. Lutar era seu elemento. E lutou como poucos, arrostando perigos, enfrentando inimigos poderosos.

50 verdades sobre Fidel Castro

Por Salim Lamrani, no site Opera Mundi:

1. Procedente de uma família de sete filhos, Fidel Castro nasceu no dia 13 de agosto de 1926 em Birán, na atual província de Holguín, da união entre Ángel Castro Argiz, rico proprietário de terras espanhol oriundo da Galícia, e Lina Ruz González, cubana.

2. Aos sete anos, ele se muda para a cidade de Santiago de Cuba e vive na casa de uma professora encarregada de educá-lo. Ela o abandona à própria sorte. “Conheci a fome”, lembraria Fidel Castro e “minha família tinha sido enganada”. Um ano depois, ele entra no colégio religioso dos Irmãos de la Salle, em janeiro de 1935, como interno. Deixa a instituição para ir para o colégio Dolores, aos 11 anos, em janeiro de 1938, depois de se rebelar contra o autoritarismo de um professor. Segue sua escolaridade com os jesuítas no Colégio de Belém em Havana, de 1942 a 1945. Depois de uma graduação brilhante, seu professor, o padre Armando Llorente, escreve no anuário da instituição: “Distinguiu-se em todas as matérias relacionadas às letras. Excepcional e congregante, foi um verdadeiro atleta, defendendo sempre com valor e orgulho a bandeira do colégio. Soube ganhar a admiração e o carinho de todos. Cursará a carreira de Direito e não duvidamos de que encherá de páginas brilhantes o livro de sua vida.”

Músicos homenageiam Fidel Castro

Dilma lamenta morte de Fidel Castro

Por Dilma Rousseff, no Blog do Alvorada:

Sonhadores e militantes progressistas, todos que lutamos por justiça social e por um mundo menos desigual, acordamos tristes neste sábado, 26 de novembro. A morte do comandante Fidel Castro, líder da revolução cubana e uma das mais influentes expressões políticas do século 20, é motivo de luto e dor.

Fidel foi um dos mais importantes políticos contemporâneos e um visionário que acreditou na construção de uma sociedade fraterna e justa, sem fome nem exploração, numa América Latina unida e forte.

Fidel Castro, o líder da revolução cubana

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Calero, o anti-herói, pode derrubar Temer

Por Renato Rovai, em seu blog:

Marcelo Calero foi o ducentésimo vigésimo quinto nome a ser avaliado por Temer para assumir o ministério da Cultura. Antes dele, uma fila que saia do Palácio de Planalto e terminava lá na cidade satélite de Taguatinga já havia recusado o convite do então presidente interino. Ninguém queria botar no currículo tamanha desonra.

Mas eis que surge Calero e topa o cargo. De secretário.

Sim, parece um passado longínquo, talvez ninguém mas se lembre. Mas Temer havia acabado com o MinC. E Calero não chegou ministro, virou depois.

A contra reforma de Temer

Por Samuel Pinheiro Guimarães

1. De 1500 a 2003, as classes hegemônicas brasileiras, estreitamente vinculadas as classes hegemônicas das metrópoles coloniais, hoje às classes hegemônicas dos Estados Unidos, organizaram a economia, a sociedade, o sistema político e o Estado brasileiros de acordo com seus interesses e em seu benefício.

2. A extrema concentração de riqueza e de renda, a situação de pobreza de grande parte da população, as condições de saúde, alimentação, saneamento, educação, transporte, segurança e cultura da enorme maioria demonstram cabalmente que a organização da sociedade feita pelas classes hegemônicas não beneficiou e não beneficia a esmagadora maioria do povo brasileiro.

O lodo, o povo e a rua

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

No Brasil dos anos 80, como agora depois do golpe, a discussão sobre o país e o seu desenvolvimento estava interditada.

A pauta dominante era a impossibilidade da sociedade brasileira de comandar o seu desenvolvimento.

Pelas leis de mercado, o país se reduzira a um pedaço de crosta terrestre à deriva.

Condenada ao degredo econômico, a população chapinhava no lodo político bombeado por uma ditadura que estrebuchava mas ainda oprimia.

À La Vue de Tous

Por Marcelo Zero

À La Vue de tous, à vista de todos, o governo Temer, que nunca foi sólido, se desmancha no ar. Melhor: se desmancha na lama rasa do compadrio e da corrupção.

E pensar que Dilma, uma presidenta que até os piores adversários reconheciam ser honesta, foi apeada ilegalmente do poder para dar lugar a essa vara de suínos vorazes e fisiológicos. Alguém consegue imaginar Dilma pressionando um ministro para resolver, de forma irregular, a questão pessoal, menor, corrupta de outro ministro? Impossível. Geddel sequer teria tido coragem de chegar perto de Dilma com uma “reivindicação” desse tipo.

O crime de responsabilidade de Temer


Políticos da oposição afirmam que a queda do secretário de governo, Geddel Vieira Lima, aprofunda a crise do governo Temer. Com indícios de que o presidente atuou para resolver "impasse" entre Geddel e o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, que saiu acusando Geddel fazer pressão para liberar a construção de edifício em Salvador em que comprou um dos apartamentos, parlamentares já anunciam que entrarão com pedido de impeachment contra Temer.

"Vamos entrar com pedido de impeachment por crime de responsabilidade do presidente Michel Temer", afirma o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Segundo ele, a base do pedido será o depoimento à Polícia Federal do ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, em que afirma ter sido "enquadrado" por Temer em benefício de Geddel. "A saída de Geddel é só o início. Este governo precisa cair em sequência", disparou o senador, pelo Facebook.

Golpe impõe retrocesso à cultura

Foto: Raphael Coraccini
Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Os impactos causados na sociedade e na cultura por parte do golpe que destituiu Dilma Rousseff e alçou Michel Temer ao poder foram tema de debate nesta quinta-feira (24), em São Paulo. Os artistas Sérgio Mamberti e Tico Santa Cruz, além da jornalista Laura Capriglione, falaram sobre os retrocessos no campo cultural impostos pela agenda regressiva do novo governo, o papel das mídias alternativas e a importância de a esquerda apostar na comunicação.

Oito das oito testemunhas inocentam Lula

Do site Lula:

O juiz paranaense de primeira instância Sérgio Moro está ouvindo, nesta semana, as testemunhas de acusação elencadas pelo MPF-PR (Ministério Público Federal no Paraná) em processo movido contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A tese dos procuradores do Paraná é a de que Lula seria o "proprietário oculto" de um imóvel no Guarujá, e o teria recebido de uma empreiteira em troca de favores e fraudes efetuadas em contratos da Petrobras com a construtora. 

Pois bem: das oito testemunhas ouvidas até agora, todas disseram que jamais conversaram com Lula sobre qualquer atividade fraudulenta em contratos da Petrobras. Também disseram não ter qualquer conhecimento ou prova de que o apartamento do Guarujá guarda alguma relação com Lula ou com as atividades desenvolvidas pela empreiteira na estatal petrolífera.