segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

E se o Grande Irmão controlar a internet?

Por Peter Van Buren, no sítio Outras Palavras:

Após alimentar sonhos de uma comunicação radicalmente livre, a internet poderia converter-se no exato oposto? A digitalização, que hoje acelera a circulação de informações em todos os formatos e linguagens, não facilitaria, também, a eliminação de informações e opiniões que já não têm existência material — porque foram reduzidas a impulsos eletrônicos? Nos últimos dias, fatos novos reforçaram a urgência de considerar estas ameaças com seriedade e de encontrar meios para afastá-las.

IPTU, CPMF e a democracia manquitola

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A polêmica sobre o aumento do IPTU na capital paulista tem produzido nos jornais um noticiário manco, para usar a expressão infeliz do ministro da Fazenda, Guido Mantega, a respeito dos fundamentos da economia brasileira.

Tocar fogo em SP: meta da direita

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

A velocidade dos ônibus em São Paulo registou um salto de 45% em 2013 (de 14,2 kms/h para 20,6 kms /h).

Três milhões de pessoas ganharam 38 minutos por dia fora das latas de sardinha, que agora pelo menos andam.

Embora a maioria ainda desperdice mais de duas horas diárias em deslocamentos pela cidade, é quase uma revolução quando se verifica a curva antecedente.

Carta de Natal aos amigos presos

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Caros Delúbio, Genoino e Zé,

Nestes dias que antecedem o Natal, tenho pensado muito em vocês. Pelas voltas que a vida dá e o destino leva, como este ano não será possível dar um abraço em cada um, escrevo esta carta para contar como anda a vida por aqui.

Marco Civil da Internet segue travado

Por Bruno Marinoni, no Observatório do Direito à Comunicação:


O ano legislativo de 2013 se encerrou e a esperança de que se votasse o projeto de lei do Marco Civil da Internet não se realizou. O presidente da Câmara, deputado Henrique Alves, disse à TV Câmara no dia 19 de dezembro que o tema deve retornar com intensos debates em fevereiro. “Em fevereiro, vamos ter de votar de qualquer maneira: ou se aprova, ou há derrota, ou se ganha aqui, ou se perde acolá, mas vamos votar”, afirmou.

PSDB: sem ideias nem propostas

ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Há uma boa e uma má notícia no plano de governo anunciado pelo PSDB.

A boa é que finalmente o PSDB apresenta um documento para ser discutido. Na campanha de 2010, o candidato José Serra jamais apresentou seu plano, alegando que poderia ser copiado por Dilma - o primeiro caso de plano de governo em "off" da história.

Gripen e a doutrina militar de defesa

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Por Mauro Santayana, em seu blog:

Depois de 13 anos, finalmente o governo brasileiro deu sua aprovação à compra de 36 novos caças para a Força Aérea Brasileira, optando pelos Gripen NG suecos, em detrimento do Rafale, da Dassault francesa e do F-18 da Boeing norte-americana. O menor preço, unitário e por hora de voo, a transferência de tecnologia e a questão política foram fatores determinantes para a escolha.

Mídia alternativa e revolução silenciosa

Por Theófilo Rodrigues, no jornal Correio do Brasil:

Não há novidade nenhuma em afirmar que os meios de comunicação no Brasil são extremamente concentrados nas mãos de algumas poucas famílias. A surpresa que nos atinge está em saber que é justamente o dinheiro público do governo federal e dos governos estaduais e municipais o principal patrocinador dessa concentração.

Alckmin vai fazer Aécio descarrilar?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Desde agosto, este Tijolaço diz que Geraldo Alckmin, neste caso do “trensalão”, comporta-se como um Tartufo.

Sua suposta indignação é de uma hipocrisia tão gritante que nem mesmo quem o apóia, sobretudo a mídia amiga, pode deixar de ver.

O racismo midiático e as elites

Por Dennis de Oliveira, na revista Fórum:

Entre o final do século XIX e início do século XX, o racismo no Brasil travestiu-se de um discurso pretensamente científico ao importar as ideias das teorias da eugenia e da antropologia criminal, que eram fortemente presentes nos círculos intelectuais daqui. E foram ressignificadas. A teoria da eugenia prega a separação entre “raças”, afirmando que a mestiçagem produz um tipo degradado de ser humano. É a base de políticas segregacionistas, como o apartheid.

Miruna é minha Personalidade do Ano

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Miruna. Poucas pessoas me impressionaram tanto, em 2013, quanto Miruna, a filha de Genoino.

As circunstâncias revelam a pessoa, sabemos todos. E no drama de seu pai, perseguido implacavelmente por Joaquim Barbosa e defendido tibiamente pelo PT, Miruna se mostrou um colosso.

Espionagem e a luta anti-imperialista

Editorial do sítio Vermelho:

O ano de 2013 foi marcado, entre outros acontecimentos importantes na esfera internacional, pela revelação dos atos de espionagem da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês). As denúncias feitas por Edward Snowden, ex-funcionário da agência, desmascararam os programas federais de espionagem norte-americanos. Por meio do software Prism, a NSA espionou áudios, vídeos, fotografias, correios eletrônicos, documentos, conversações e conexões na internet de milhões de pessoas, empresas e governos de pelo menos 35 países.

“Abandonar Snowden é causa indigna”

Por Andriolli Costa, do IHU-Online, no jornal Brasil de Fato:

Em carta aberta ao povo brasileiro, publicada nesta terça-feira (17), o ex-agente da Agência de Segurança Nacional - NSA, Edward Snowden, manifestou interesse em vir para o Brasil.

Perseguido pelo governo dos Estados Unidos e confinado em seu asilo na Rússia, Snowden se dispôs a colaborar com as investigações sobre os abusos cometidos pela vigilância massiva estadunidense, que teve como alvo diversas lideranças políticas, agências e empresas brasileiras.

A covarde violação dos direitos humanos

Por Leonardo Boff, no sítio da Adital:

Vivemos num mundo no qual os direitos humanos são violados, praticamente em todos os níveis, familiar, local, nacional e planetário.

O Relatório Anual da Anistia Internacional de 2013 com referência a 2012 cobrindo 159 países faz exatamente esta dolorosa constatação. Ao invés de avançarmos no respeito à dignidade humana e aos direitos das pessoas, dos povos e dos ecossistemas estamos regredindo a níveis de barbárie. As violações não conhecem fronteiras e as formas desta agressão se sofisticam cada vez mais.