quinta-feira, 6 de março de 2025

Julia Zanatta é derrotada em ação de censura

Por Altamiro Borges


A deputada bolsonarista Júlia Zanatta (PL-SC), que se fantasia de defensora da liberdade de expressão, acaba de ser derrotada em uma ação judicial de censura. Em sentença proferida na quinta-feira passada (27), o juiz Luiz Claudio Broering, do 1º Juizado Especial Cível da Comarca da Capital de Santa Catarina, julgou improcedentes os pedidos de indenização por danos morais apresentados por ela contra o PT e os ex-deputados Décio Lima e Ideli Salvatti.

Mídia é conivente com ataques dos EUA

Charge: Rikki Rocx
Por Bepe Damasco, em seu blog:

Vale tudo, tudo mesmo para desgastar o governo Lula. Mesmo se as agressões dos Estados Unidos sejam tentativas explícitas de violar a soberania do Brasil e sabotar o funcionamento autônomo e independentes de seus poderes.

Por isso, boa parte das reportagens e das análises da imprensa comercial tratam as investidas de instituições dos EUA, controladas por Trump e em parceria com o bolsonarismo, contra decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro e do ministro Alexandre de Moares com uma naturalidade inaceitável diante da gravidade do que está acontecendo.

Ou Zelensky cai, ou a Ucrânia cai

Charge: Gargalo/Cartoon Movement
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:

A guerra na Ucrânia, tudo indica, está praticamente encerrada.

É preciso enfatizar, antes de tudo, que a Rússia nunca teve e não tem condições econômicas e militares de fazer uma guerra de ocupação da Ucrânia e, muito menos, de desencadear uma política imperial no Leste europeu ou na Europa como um todo.

Isso é devaneio ideológico de gente como Dugin, repetido, no Ocidente, por gente paranoica que quer justificar uma guerra sem fim contra a Rússia. Ou que intenta entender o complexo jogo da geopolítica a partir de premissas moralistas ou pseudo moralistas, dividindo o mundo, de forma simplória e maniqueísta, entre países bons e países malvados.

Como deter o avanço da direita?

Renato Guttuso, Marselhesa camponesa, 1947
Por Roberto Amaral

Os números das eleições parlamentares da Alemanha confirmam o cenário antevisto pela unanimidade dos analistas, tão claras eram as evidências do crescimento da extrema-direita e do neonazismo, que lá floresceu para incendiar o mundo e construir uma era de horror. Agora, com matizes tirados da modernidade, ressurge ameaçador, empolgando majoritariamente a Europa Ocidental, em crise econômica, política e mesmo de identidade. O neonazismo é uma doença que nem a guerra, nem a fome, nem a barbárie dos campos de concentração conseguiram erradicar. Nascida com a crise de 1929-1930, recrudesce com o esgotamento capitalista e a falência das alternativas até aqui cogitadas.

Os algoritmos e a dominação imperialista

Reprodução
Por Jair de Souza

Inegavelmente, houve profundas mudanças nas formas como as potências imperialistas vêm impondo seu domínio sobre os povos das nações a elas submetidas.

Se o fator determinante para uma conquista territorial continua sendo o imensamente superior poderio bélico de que dispõem para efetivar a subjugação dos países vítimas, tem havido grandes transformações nos instrumentos utilizados quando o propósito é exercer a dominação e usufruir dos recursos naturais e do trabalho de maneira continuada.

Como é historicamente sabido, pode-se efetivar a ocupação de outra nação, ou levar adiante a destruição de suas estruturas básicas, tão somente por meio da força bélica bruta. Porém, para dar continuidade a um processo espoliativo de longa duração, torna-se imperativo que os dominadores consigam obter a adesão voluntária a seu projeto de, ao menos, uma parcela significativa e influente do grupo do povo dominado.

Três propostas para o 1º de Maio

Charge: Bira Dantas
Por João Guilherme Vargas Netto

Quaisquer que sejam as formas que venham a tomar as comemorações do 1º de Maio deste ano, insisto no caráter agregador da pauta unitária de reivindicações e propostas do movimento sindical.

Seja uma manifestação central com apelo à sorteio, sejam manifestações descentralizadas ancoradas em entidades representativas, todas devem ser vertebradas em uma pauta unitária que represente os anseios do povo trabalhador.

Do conjunto dessas propostas destaco três itens que considero essenciais:

Nova face da resistência na Alemanha?

A truculência de Trump

Ucrânia derrotada; Zelensky no lixo da história

Como enfrentar a ditadura das big techs

Próximos passos da denúncia contra Bolsonaro