sexta-feira, 24 de maio de 2019

Setores da mídia já descartam Bolsonaro

Militares venderam a terra, o mar e o ar!

Justiça da ditadura bate à porta em Guadalupe

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

É sem dúvida correto questionar o excesso de prisões preventivas num país onde a presunção da inocência tem sido ignorada sistematicamente em decisões judiciais.

Apesar disso, a decisão do Superior Tribunal Militar que mandou para casa os nove militares acusados de fuzilar dois inocentes em Guadalupe, em abril, chega a ser escandalosa diante das evidências conhecidas.

Foram disparados mais de 200 tiros em direção a um automóvel no qual viajava uma família que aproveitava o descanso de domingo e se dirigia a um chá de bebê. Morreu o músico Evaldo Rosa, que ia no volante. Momentos depois, foi alvejado o catador de material reciclado Luciano Macedo, que tentou prestar socorro as vítimas e faleceu uma semana depois.

Os bens de Flávio Bolsonaro e o Panamá

O corte de investimentos na educação

Por Jonattan Rodriguez Castelli, no site Brasil Debate:

No último dia 30 de abril, o ministro da educação Abraham Weintraub declarou que cortaria 30% do orçamento das universidades federais que provocassem “balbúrdia” em seus campi – citando a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade da Bahia (UFBA). No dia seguinte, o secretário da pasta de Educação Superior, Arnaldo Barbosa de Lima Júnior, afirmou que o corte de 30% se estenderia de forma isonômica para todas as universidades. Como se não fosse suficiente, o corte do orçamento livre (gastos discricionários) de mais da metade das federais é superior ao anunciado de 30%, caso da Universidade do Sul da Bahia (54%), da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (52%) e da Universidade da Grande Dourados (49%).

O conto de fadas de Paulo Guedes

Por Paulo Kliass, no site Outras Palavras:

O governo do capitão vai completar cinco meses de vida na semana que vem. O grau de insatisfação no interior das próprias forças políticas que atuaram para sua vitória no pleito de outubro passado só faz aumentar a cada dia. A frustração que acomete uma parcela significativa de nossa população acaba tendo impactos também no interior do próprio Congresso Nacional. Em nenhum momento de nossa História havia sido registrado um grau de impopularidade tão elevado para uma equipe em início de mandato presidencial.

Cultura também é direito humano

Por Raisa Pina, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:

A ideia de cultura habita uma dicotomia complexa no imaginário social. Ora é vista como luxo, ora é vista como balbúrdia. Independentemente da escolha, ambas acabam reforçando discursos que afirmam sem dó que ela é descartável, desnecessária em uma sociedade faminta e sofrida, e endossa supostas justificativas para que sejam as primeiras políticas a serem cortadas em momentos de arrocho orçamentário.

O fascismo nasce da crise de hegemonia

Gianni Fresu debate o fascismo na FMG
Foto: Gianni Fresu na Fundação Maurício Grabois
Por Renata Mielli, no sie da Fundação Maurício Grabois:

Na última sexta-feira, 09, a Fundação Maurício Grabois realizou o lançamento do livro do professor Gianni Fresu “Nas trincheiras do ocidente - Lições sobre o Fascismo e o Antifascismo. O lançamento contou com uma palestra de Fresu, que é professor de filosofia política na Universidade Federal de Uberlândia e doutor em Pesquisa em Filosofia pela Universidade de Urbino, na Itália.

Laerte e Angeli enchem a Paulista de protesto

Por Vilma Bokany, no site da Fundação Perseu Abramo:

Quem passa pela Av. Paulista durante o mês de maio pode ver o espaço público ocupado pela reivindicação por direitos. Não se trata das últimas manifestações contra os cortes na educação, que, sem dúvida, encheram de cor e alegria a avenida mais falada da cidade. Lançada dois dias antes do protesto, a exposição Direito do Avesso/Avesso do Direito é a maior a céu aberto da América Latina e uma das maiores do planeta.

Chico Buarque e o segredo da folha seca

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

Quando foi anunciado que o Prêmio Camões deste ano foi concedido a Chico Buarque, o que no primeiro momento chamou a atenção foi o fato da principal honraria da língua portuguesa ter sido concedida a um músico popular. Parecia que era algo que precisava ser explicado, como se uma fronteira tivesse sido atravessada: da literatura, considerada arte mais sofisticada, para o território da canção, que tem origem e destinação popular.