domingo, 20 de outubro de 2024

Petro enfrenta intento de golpe na Colômbia

Por José Reinaldo Carvalho, no site Resistência

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, logo depois de completar dois anos à frente do governo, está enfrentando, desde o mês de setembro, uma batalha contra manobras do Conselho Nacional Eleitoral, que ele define como uma tentativa de golpe de Estado. Há várias semanas, o presidente de centro-esquerda denuncia que a investigação realizada pelo órgão eleitoral para apurar supostas irregularidades na arrecadação de fundos de campanha é uma ação política que visa a afastá-lo do poder antes de 7 de agosto de 2026, quando seu mandato termina. Petro tem apelado à solidariedade internacional e à mobilização popular para defender seu mandato.

Denunciar a cooptação da Defesa nacional

Por Roberto Amaral

“O mundo caminha para a guerra generalizada e o Brasil não será poupado. Os generais não podem contraditar a política externa brasileira”. (Manuel Domingos Neto, autor de O que fazer com o militar: anotações para uma nova defesa nacional. Gabinete de Leitura, 2023)

Os anseios por uma política externa própria, então simplesmente voltada a proteger da preeminência europeia (França e destacadamente o império britânico) o país ainda em formação, remontam ao Segundo Império, e o ponto de referência é D. Pedro defendendo, nos idos de 1862, a “necessidade de uma política própria”.

Mas, já nos pródromos da independência, o espírito de autodeterminação aparece em correspondência de José Bonifácio, isso em julho de 1822. Dirigindo-se ao cônsul estadunidense, o Patriarca diria: “(...) o Brasil é uma Nação e como tal ocupará seu posto sem ter que esperar ou solicitar o reconhecimento das demais Potências. A elas se enviarão agentes diplomáticos ou Ministros. As que nos recebam nessa base e nos tratem de Nação a Nação continuarão sendo admitidas nos nossos portos e favorecidas em seu comércio. As que se neguem serão excluídas dele”.

Uma eleição e três notas públicas

Por João Guilherme Vargas Netto

Terminada com êxito e aprovação maciça da categoria a eleição no Sintetel - sindicato dos telefônicos de São Paulo que reelegeu a diretoria renovada -, quero destacar três notas públicas de dirigentes sindicais sobre fatos políticos da atualidade.

A primeira delas, assinada pela CUT, FS, UGT, CTB, NCST, CSB, Intersindical e Pública com a intenção de fortalecer e proteger as instituições, criticou de maneira contundente (e desmascarou sua intenção) as propostas de PECs e projetos de lei aprovados na CCJ do Senado restringindo os poderes do STF e interferindo em seus procedimentos. As centrais insurgiram-se também contra as tratativas em curso no Congresso Nacional visando anistiar os golpistas do 8 de janeiro de 2023 que vandalizaram Brasília.

Bolsonaro diz que pode 'jogar a toalha'

Governo Lula hoje está refém do mercado

Ao lado de Boulos, Lula esculacha Nunes