quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Temer quer "apagar" o professor

Caetano Veloso e a banalidade do mal

Pré-sal: a estratégia de abutres

Por Cloviomar Cararine Pereira, Eduardo Costa Pinto, Rodrigo Pimentel Ferreira Leão e William Nozaki, no site Outras Palavras:

A segunda e terceira rodadas de leilão das jazidas do pré-sal, realizadas na sexta-feira 27, começaram com atraso de mais de quatro horas em razão de uma liminar da 3ª Vara Federal Cível da Justiça do Amazonas que suspendeu o pregão na noite de quinta-feira 26. A ação, uma iniciativa do Sindipetro-AM, foi fundamentada a partir de dois eixos: lesão ao patrimônio público por uma possível perda de receita tributária, e lesão contra o desenvolvimento nacional, dada a potencial perda para a indústria nacional.

Globo Rural: reportagem ou marketing?

Por Marcelo Auler, em seu blog:

“A reportagem, como bem disse a produtora, havia sido encomendada: ‘não vou mentir para os senhores, a reportagem foi encomendada pela CBA‘. Ou seja, não haveria a necessária imparcialidade que deve caracterizar o bom jornalismo”. (Nota assinada por 10 entidades que lutam pela preservação da Serra do Brigadeiro – BH, em 05/2017).

“A acusação seria ofensiva se não fosse ridícula. A Globo não faz reportagem por encomenda. Faz reportagens legítimas”. (Da Assessoria de Comunicação da Globo, em 30/05/2017).



Cai a máscara de João Doria

Por Muna/Causa Operária
Por Sâmia Bomfim, no site Mídia Ninja:

As últimas semanas não foram de muitas alegrias para a gestão de João Doria. Mesmo apostando em suas peças de marketing para promover as decisões do Executivo, a aprovação de sua gestão na prefeitura de São Paulo declinou novamente, de acordo com a Folha de São Paulo em matéria publicada no domingo (08).

Apoiando-se no slogan “AceleraSP”, João Trabalhador prometeu ao paulistano comprometimento com a cidade, principalmente com as regiões mais carentes, jamais aplicado por qualquer outro prefeito.

A urgência da unidade contra os retrocessos

Do site do SindJustiça do Rio Grande do Norte:

"Se correr o bicho pega e se ficar o bicho come, mas Laerte {cartunista} acrescentou: Se a gente se unir derrota o bicho". Com essa frase, o blogueiro e jornalista Altamiro Borges encerrou sua palestra neste sábado, 28, no 1º Conjustiça.

A frase significou uma conclamação à união dos trabalhadores e trabalhadoras, após uma exposição sobre a conjuntura nacional e internacional, qualificada por ele como sombria. "Muito sombria", reforçou.

Temer detona premiado programa de cisternas

Lula em inauguração de cisterna, Lagoa Seca/PB, 2003
Foto: Ricardo Stuckert
Por Cauê Ameni, na revista Caros Amigos:

O corte de 85% no programa de Segurança Alimentar não atinge apenas o principal programa responsável por auxiliar pequenos agricultores e pessoas em situação de insegurança alimentar, como mostrou o De Olho nos Ruralistas.

Também afetará drasticamente o programa de implantação de cisternas, dificultando a vida na região mais árida do país: o semiárido.

O Programa de Cisterna, premiado na COP 13 pela ONU como uma das mais efetivas políticas para áreas desertificadas no mundo, terá seu orçamento reduzido de R$ 248,8 milhões para R$ 20 milhões.

Doria demite tucano e nomeia aliado do MBL

Da revista Fórum:

Conforme informa a coluna de Cristiana Lôbo, Bruno Covas vai deixar a secretaria de Subprefeituras, a mais forte da administração municipal, e irá para a articulação política da Prefeitura junto à Câmara de Vereadores.

A troca deste e de outros secretários deve ser anunciada até esta quarta-feira (1º).

A mudança revela mais do que o desgaste na relação do prefeito com seu vice, mas também um aceno político importante: sai o político Bruno Covas (PSDB) e entra Cláudio Carvalho, que assumirá o papel de gestor de ações importantes da prefeitura.

A grave censura a Caetano Veloso

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Uma característica destes tempos estranhos que estamos vivendo é a “naturalização” do que não é natural, não é normal e foge ao Estado Democrático de Direito. Neste “novo normal”, vamos engolindo pedras em lugar de pão sem nos espantar. Pela manhã, esperei mais espanto, pelo menos, diante da proibição do show que Caetano Velloso faria ontem no acampamento “Povo Sem Medo”, do MTST, em São Bernardo do Campo.

O que fizeram o Ministério Público, através de uma promotora, e o Judiciário, através de uma juíza, foi censura e interdição da liberdade de expressão, alegando supostas questões de segurança. Mas há algum tempo nos acostumamos com o poder maior que vem sendo exercido por estas duas instituições, mais potentes que os outros poderes. Mas Caetano, mesmo impedido de cantar “pela primeira vez depois da redemocratização”, como disse, furou a bolha de esquecimento com que a mídia trata a ocupação (que já dura dois meses) de São Bernardo.

O jornalismo de guerra na América Latina

Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A radicalização política na América Latina, a relação do continente com o imperialismo e os desafios colocados ao processo de integração regional foram os temas de curso realizado entre 23 e 26 de outubro, no Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé. As aulas, ministradas por Breno Altman, Paola Estrada, José Reinaldo de Carvalho e Laurindo Leal Filho tiveram como pauta transversal o papel jogado pelos meios de comunicação em cada um desses eixos temáticos.

Por um referendo revogatório no Brasil!

Por Paulo Kliass, no site Vermelho:

O ritmo alucinante de escândalos envolvendo Michel Temer e a marca de um ano para as eleições presidenciais de 2018 são alguns dos elementos que contribuem para que o debate a respeito de alternativas de projeto de país comece a ganhar espaço nos meios de comunicação.

A popularidade próxima de zero atribuída ao atual ocupante do Palácio do Planalto se soma às incontáveis manobras com recursos públicos para evitar que as duas denúncias contra ele fossem autorizadas pela Câmara dos Deputados a seguir para tramitação no interior do Supremo Tribunal Federal.

Lula cresce graças a Moro, PSDB e Bolsonaro

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Mais uma pesquisa sobre a sucessão presidencial de 2018 revela que Lula não para de se fortalecer eleitoralmente apesar de ter uma condenação criminal nas costas e de sofrer uma das campanhas difamatórias mais inclementes que alguém já sofreu.

Que fenômeno é esse? De onde vem esse apoio CRESCENTE da sociedade a alguém com inimigos tão poderosos quanto o Poder Judiciário, que elegeu Lula seu inimigo e, contra ele, move todos os seus recursos, tendo tornado impossível ao ex-presidente obter qualquer vitória contra si?