sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Globo não vê nada demais no funeral tucano

Charge: Latuff
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Nascido de uma costela do antigo PMDB, o PSDB de Franco Montoro e Mário Covas tinha o objetivo de galvanizar o sentimento socialdemocrata de uma parcela minoritária da classe média brasileira.

Até que tentou, em 1989, na campanha presidencial de Covas, ao mesclar um discurso que combinava compromisso democrático com alguma preocupação social.

Mas na reta final da campanha, o candidato tucano passou a defender um “choque de capitalismo” para o Brasil, o que já fornecia pistas para sua guinada inexorável para a direita em breve.

O partido acabou indo de malas e bagagens para o conservadorismo depois que o PT cresceu tanto que atraiu até o público alvo dos tucanos. O PSDB, então, vira o partido predileto da elite mais mesquinha, predadora e antipopular do planeta.

A violência política contra as mulheres

Ilustração: Dino Alves
Por Cida Pedrosa, no jornal Brasil de Fato:

Neste 25 de novembro iniciou-se a campanha internacional 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. A importante mobilização começa e termina em datas muitos emblemáticas: 25 de novembro foi Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres e 10 de dezembro, data do encerramento, é o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Portanto, é um momento para indivíduos e organizações levantarem a voz contra a brutalidade, para combater o silêncio conivente que maltrata e mata.

Reforço das posições do sindicalismo

Charge: Bira
Por João Guilherme Vargas Netto

O grande empresariado tem ganho dinheiro como nunca, sejam os banqueiros, os agroexportadores, os comerciantes do atacado e tutti quanti.

Enquanto isto os pequenos negócios passam por dificuldades decorrentes dos juros altos, créditos caros e da falta de compradores acossados pela carestia.

Um setor estratégico como o industrial tem sido massacrado sem que suas lideranças resistam a isso, sofrendo também as consequências do desarranjo das cadeias produtivas.

Nesta situação, como era de se esperar, todos eles querem diminuir ainda mais os salários de seus empregados arrochando-os nas negociações coletivas ou nas contratações. Choram lágrimas de crocodilo sobre o desemprego e a informalidade, mas apoiam-se neles para seus objetivos imediatos e egoístas.

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