quarta-feira, 24 de maio de 2023

Lula no G7 e mídia com complexo de vira-lata

Não subestimem a extrema direita

Charge: Enrico Bertuccioli/
Por Moisés Mendes, em seu blog:


Se decidisse montar numa moto hoje e sair a percorrer o Brasil, Bolsonaro teria tantos seguidores quanto Dallagnol teve em cima de um trio elétrico na semana passada em Curitiba.

Os cachorros olhariam da calçada com enfaro para Bolsonaro, como olhavam para Dallagnol e Sergio Moro.

Mas Bolsonaro não correria esse risco. Seria um fracasso que os profissionais do PL evitariam e que Dallagnol, por amadorismo e arrogância, não conseguiu antever.

Mas nada disso quer dizer que direita e extrema direita tenham perdido força. Perderam o ímpeto da manifestação pública, do engajamento a barulhos e gritarias.

As brasas do fascismo estão embaixo das cinzas de uma aparente calmaria, inclusive nas redes sociais. Serão testadas com o assopro das eleições municipais do ano que vem.

Próxima batalha no Equador será contra mídia


Por Leonardo Wexell Severo, jornal Hora do Povo:


“O fracasso de Guillermo Lasso no Equador é também o fracasso do modelo econômico do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do rentismo financeiro”, afirmou o economista Andrés Arauz, líder do movimento Revolução Cidadã, para quem a luta das eleições presidenciais e parlamentares que se avizinha, nos próximos três meses, será fundamentalmente contra as mentiras e calúnias da mídia hegemônica.

Hora da verdade para Lula e Marina

Foto: Ricardo Stuckert
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:


Não quero ser pessimista, mas estou convencido de que a separação de Lula e Marina Silva pode estar menos distante do que a maioria dos brasileiros e brasileiras gostaria.

A causa não envolve aquelas disputas impublicáveis, que marcam vergonhosas aproximações e rupturas da maioria dos partidos políticos brasileiros, como as corriqueiras guerras por empregos públicos, verbas do governo, favores na máquina do Estado e até coisa pior.

Estamos falando de questões relevantes para o presente e o futuro: diferentes projetos de país, que envolvem decisões relevantes para o aqui, o agora e o amanhã.

O urgente resgate da Cultura

Apresentação do Bando de Teatro Olodum
Por Célio Turino, no site Outras Palavras:


A Lei Paulo Gustavo (LPG) é uma conquista da sociedade brasileira que vai muito além do ambiente da Cultura em sentido estrito. É o maior aporte em recursos diretos para as artes e a cultura da história do país, R$ 3,862 bilhões, e libera de uma única vez todos os recursos acumulados no Fundo Nacional de Cultura por mais de uma década de contingenciamentos. Antes, o maior aporte em uma única ação da Cultura foi a Lei Aldir Blanc (LAB), com R$ 3 bilhões, em contexto de pandemia; antes dessa, o programa Cultura Viva, com R$ 559 milhões, entre 2004 e 2010. A aplicação dos recursos da LPG é de natureza distinta da LAB, que foi emergencial. A LAB cumpriu sua função, havendo preservado entre 450 mil e 800 mil postos de trabalho na cadeia produtiva da cultura, a depender do estudo. Inegavelmente foi um êxito, que deu base à LPG, incluindo o fato de haver preservado os recursos do FNC, por utilizar o chamado “orçamento de guerra” no enfrentamento à pandemia. O Cultura Viva, que serviu de base conceitual e de método de mobilização pelo consenso progressivo para a LAB, teve natureza distinta de ambas, por mais processual e de base comunitária.

Arcabouço é mais flexível que teto de gastos