terça-feira, 30 de junho de 2020

Bolsonaro faz novos agrados aos militares

Por Altamiro Borges

Cada vez mais isolado e temendo o impeachment, o "capetão" prioriza atualmente dois movimentos – além de se travestir de "Jairzinho paz e amor". O primeiro é o balcão de negócios com os fisiológicos do Centrão. O segundo está cravado no Estadão de segunda-feira (29): "Bolsonaro reajusta bônus para atender militares”.

O jornalão destaca: "Com salários brutos que podem chegar aos R$ 50 mil, grupo de militares terá a partir de julho aumento de até R$ 1.600 nos rendimentos. O reajuste ocorrerá em um dos penduricalhos que elevam o soldo e beneficiará, principalmente, o oficialato das Forças Armadas". É mais um agradinho para os milicos!


Bolsonaro e as perguntas que a mídia não faz

Cresce a frente contra Bolsonaro

Os ministros que mentem no currículo

Bolsonaro, página infeliz da nossa história

O fascismo e a importância do antifascismo

Lava-Jato no banco dos réus

Não beba a água de Brasília

Por João Guilherme Vargas Netto

A única explicação possível para a demora é que o presidente do Congresso tenha sentado vários dias em cima da lei Aldir Blanc, de auxílio emergencial para os artistas, aprovada unanimemente no Senado em 4 de junho depois de passar pela Câmara dos Deputados e só ontem sancionada pelo presidente da República.

Em se tratando de auxílio emergencial não houve pressa para a sanção e vigência da lei, que dependerá ainda de regulamentação para fazer chegar o benefício aos milhões de interessados (o único veto foi o do artigo que dava pressa aos procedimentos).

A Folha vai abrir mão do seu golpismo?

Por Luis Felipe Miguel

"Um jornal a serviço da democracia", diz o novo slogan da Folha.

É o jornal que apoiou o golpe de 1964 e não fez nem a autocrítica hipócrita que a Rede Globo fez.

É o jornal que cedia seus furgões para que a Operação Bandeirantes levasse prisioneiros para os porões da ditadura, mas que até hoje finge que isso não ocorreu.

É o jornal cujo pranteado "publisher" dizia que no Brasil não teve ditadura: foi uma "ditabranda", que prendeu, exilou, torturou e matou tão pouquinha gente.

É o jornal que apoiou o golpe de 2016 e não permite que, nas suas páginas, se diga que o golpe foi golpe.

O jornal que fez coro a todos os outros na defesa da Lava Jato e de suas arbitrariedades, do lawfare contra o ex-presidente Lula, da criminalização da esquerda.

Descaminhos da política econômica externa

Como enfrentar o fascismo no Brasil?

Bolsominions arrependidos: devemos perdoar?

#StopBolsonaro: o protesto mundial

Lula e Flávio Dino debatem o quadro político

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Decotelli, a fraude dos milicos na Educação

Os desafios da esquerda na atual conjuntura

Lacombe, o bolsonarista dispensado da Band

Paulo Guedes, coautor do desastre

Por Paulo Nogueira Batista Jr.

O presidente Bolsonaro sofre rejeição e críticas crescentes. Curiosamente, a área econômica do seu governo nem tanto. Pode até escapar de um eventual naufrágio. Para alguns setores influentes (nem preciso dizer quem são), tudo se passa como se o ministro da Economia e sua equipe estivessem em uma esfera à parte e precisassem ser preservados de alguma maneira. Mas é uma ginástica e tanto. Bolsonaro e Guedes são dois lados da mesma moeda.

Mal comparando! Bolsonaro é primeiro e único

Por Flavio Aguiar, no site Carta Maior:

No atual momento do disparate brasileiro, tornou-se comum comparar Bolsonaro com outras personalidades históricas, a partir de diferentes fontes e pontos de vista.

Tem de tudo no balaio: Haddad, Lula, Hitler, Mussolini, Orban, até o pobre Julio César entrou na dança. Vejamos.

A mídia neo-liberal já disse e continua dizendo que Bolsonaro, Lula e Haddad são “extremos do mesmo saco”. A comparação não subsiste por duas linhas de motivos.

A primeira linha está na personalidade política dos comparados.

Haddad e Lula são democratas. Bolsonaro não.

A ‘autocrítica’ do ‘Jair Paz e Amor’

Por Fernando Brito, em seu blog:

Não há como deixar de lembrar da velha série do “Acredite se Quiser” que a televisão exibia.

Pois o Painel da Folha traz hoje que “Bolsonaro foi convencido de autocrítica e autorizou diálogo de auxiliares com STF em busca da paz“.

Será que alguém acredita que Bolsonaro – que não fez “autocrítica” da ditadura militar, dos assassinatos políticos, da tortura ou mesmo de um plano de explodir bombas em quartéis para obter aumento de soldo – vá arrepender-se de suas atitudes autoritárias no governo?

No entanto, diz o jornal que o presidente foi “convencido de que era momento de uma autocrítica e de agir de maneira diferente, sem esperar que os outros Poderes fizessem algo antes ou o cobrassem de novo por isso. O presidente autorizou três de seus ministros a abrir o diálogo neste tom e assumir o compromisso de uma nova postura, de paz, que até agora tem sido seguida”.

Pela Folha, não visto amarelo

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

A Folha de S. Paulo agora é "um jornal a serviço da democracia".

Ótimo. Mas não aspire a Folha ao título de campeã da democracia nem pretenda que vistamos amarelo a seu pedido. E não apenas pelo apoio à ditadura - mais que um "erro", como diz o editorial de ontem, um crime que não pode ser esquecido.

Na democracia da Folha, em tempos recentes, faltou compromisso com o pluralismo, sobrou intolerância e houve aversão ao resultado das urnas, quando os eleitos, como Lula e Dilma, a contrariam.

Injetando ódio no antipetismo, o jornal foi co-artífice do golpe de 2016, ajudando a abrir caminho para Bolsonaro.

Somos contra o que Bolsonaro representa

Por Jair de Souza

Qualquer pessoa que tenha dedicado alguma atenção à evolução política do Brasil nas últimas três décadas sabe o que significava Bolsonaro até pouco antes de sua eleição como Presidente da nação.

Após ter sido virtualmente expulso do Exército por má conduta, Bolsonaro passou quase 30 anos exercendo atividades parlamentares, primeiro como vereador, depois como deputado. Sim, foram quase três décadas de atuação parlamentar! E quais os frutos de seu trabalho durante todos esses anos?

Se o critério a usar for o da defesa das organizações milicianas que comandam o crime organizado em várias regiões do Rio de Janeiro, somos obrigados a admitir que seu trabalho foi bastante profícuo: Bolsonaro não escatimou esforços para glorificar as atividades das milícias fluminenses, chegando a propor e aprovar na Câmara de Deputados a concessão de menções honrosas aos mais conhecidos chefes de milícias do Estado do Rio de Janeiro.

A necessidade do auxílio emergencial

Ditadura: Curso da Folha terá autocrítica

Por Ana Flavia Marx, no site da Centro do Estudos Barão de Itararé:

A autocrítica é sempre bem-vinda porque demonstra uma reflexão de si mesmo, reconhecendo erros e acertos para aperfeiçoar sua conduta ou ação na prática. Quando encarada para mudar posicionamentos e não cometer os mesmos erros é um ato de grandeza.

Falar de si e detalhar como ajudou a ditadura militar. É assim que o jornal Folha de S. Paulo deveria iniciar o curso que está promovendo sobre o período, pois teve participação ativa bem como outros veículos de comunicação (dos grandes jornais, apenas o Última Hora não apoiou o golpe) para que o Brasil tivesse essa marca de sangue em nossa história.

Otavio Frias de Oliveira comprou o jornal em 1962 e a disputa do mercado editorial se dava com o Estado de S. Paulo e com o Diário de S. Paulo, dois partícipes da construção da ofensiva militar [1].

75% dos brasileiros apoiam a democracia

Brasil pela democracia e pela vida

Educação e crise no Brasil

Expressão Popular: 20 anos de luta de ideias!

domingo, 28 de junho de 2020

Lacombe, o bolsonarista dispensado da Band

Por Altamiro Borges

Na quinta-feira (25), a TV Bandeirantes afastou Luiz Ernesto Lacombe da apresentação do programa “Aqui na Band”, o que resultou na rescisão do seu contrato. Alguns analistas de mídia acham que ele dançou devido às suas ligações com o bolsonarismo. Mas há quem afirme que tudo decorreu mesmo da sua baixa audiência.

Dois dias antes, Lacombe garantiu holofotes para expoentes do “conservadorismo” no Brasil – entre eles, o miliciano digital Allan dos Santos, que é investigado pela Polícia Federal no inquérito das fake news e dos atos fascistas pelo fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.

Ana Paula Henkel, a fascistinha do vôlei

Por Altamiro Borges

A bolsonarista aloprada Ana Paula Henkel, ex-jogadora de vôlei, continua destilando ódio e preconceitos nas redes sociais – e colecionando boletins de ocorrência na polícia. Na semana passada, o assessor de imprensa Alexandre Alvim registrou um B.O. acusando a fascistinha, que hoje mora nos Estados Unidos, de homofobia.

Após ser criticada por seus comentários racistas diante da revolta com o assassinato de George Floyd, ela enviou mensagem direta pelo Instagram atacando o jornalista de forma sórdida: “A bicha se acha linda. Você é muito brega. Puta que pariu! Hahahahaha se olha no espelho. Você é muito brega bicha".

Na Veja, “anjo” Wassef ameaça Bolsonaro

Por Altamiro Borges

A entrevista exclusiva do “anjo” Frederick Wassef à revista Veja deve ter perturbado o sono de Jair Bolsonaro, que dorme com uma arminha ao lado da cama. Após mentir inúmeras vezes, o advogado falastrão finalmente confessou que escondeu Fabrício Queiroz. Ele jurou que fez isso para "proteger o presidente".

O mentiroso contumaz ainda disse que o "capetão" não sabia que ele havia escondido o ex-assessor do seu filhote 01, Flávio Bolsonaro, por mais de um ano. Nem a Veja acreditou nos devaneios de Frederick Wassef, mas sugeriu que ele se sente abandonado, com muito medo, e que pode desabar em breve.

Decotelli, o homem dos milicos na Educação

Por Altamiro Borges

"Imprecionante"! Bolsonaro não acerta no Ministério da "Educassão". Depois do “falsificado” Ricardo Vélez e do “vagabundo” Abraham Weintraub – que fugiu para os EUA temendo ser preso –, o terceiro nomeado para o cobiçado posto também tem vários "pobremas". O currículo de Carlos Alberto Decotelli parece uma farsa.

Ao anunciar seu novo serviçal na quinta-feira (25), o “capetão” se jactou nas redes sociais de que “Decotelli é bacharel em ciências econômicas pela UERJ, mestre pela FGV, doutor pela Universidade de Rosário e pós-doutor pela Universidade de Wuppertal, na Alemanha". Pouco depois, duas informações foram contestadas.

O segundo mutirão digital 'Lula Livre'

Brasil vira chacota na maior TV de Portugal

Bolsonaro ainda tem muita complacência

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

A nova pesquisa Datafolha nos diz que, apesar dos 55 mil mortos e das agruras da economia, da prisão do Queiroz e da aparição do trapaceiro Wassef, Bolsonaro se mantém como o presidente dos 30% de apoio e é rejeitado por menos da metade do país (42%). Perdeu apenas um ponto porcentual de aprovação, ficando com 32%. Tanta complacência popular para com quem aduba a pandemia, ameaça a democracia, está perdido na economia e desmoraliza o país diante do mundo com sua ignorância e rusticidade traz a pergunta: Que mais ele terá de fazer para que o percebam como nefasto, inepto e contraindicado para governar o Brasil e seus problemas?

O sinal amarelo na indústria automobilística

Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:

Com produção 49% menor neste ano, até maio, em relação a 2019, a indústria automobilística vive momentos de incerteza. Boa parte dos funcionários foi afastada, com base na Medida Provisória 936 ou pelo sistema de lay-off, mas a produção já começou a ser retomada. Ainda assim, no setor de autoveículos quase 4 mil trabalhadores perderam o emprego.

Pandemia acentua racismo estrutural no Brasil

Por Marcelise Azevedo Sarah Coly, na revista CartaCapital:

O racismo estrutural é um conceito muito debatido e disseminado entre quem quer compreender de que maneira as práticas institucionais, as conformações históricas, políticas e culturais podem colocar um grupo social ou étnico em posição superior em detrimento de outros grupos.

O advogado e professor Silvio Luiz de Almeida, presidente do Instituto Luiz Gama, em seu livro Racismo estrutural? (2018), afirma que o racismo não é um ato ou um conjunto de atos e tampouco se resume a um fenômeno restrito às práticas institucionais; é, sobretudo, um processo histórico e político, em que as condições de subalternidade ou de privilégio de sujeitos racializados são estruturalmente reproduzidas.

A Lava-Jato está rachadinha…

Por Fernando Brito, em seu blog:

A fumaça levantada pela incursão de uma representante do Procurador Geral da República aos intestinos da Operação Lava Jato já ateou um pequeno – por enquanto – incêndio no Ministério Público Federal, com o pedido de afastamento do grupo de procuradores que atuava na Lava Jato.

Só mesmo um quisto que se tornou “intocável” dentro do Ministério Público poderia se comportar assim diante de uma verificação – que deveria ser rotineira – da própria instituição. E que possam existir, em processos que são públicos, exceto quando os autos são, excepcionalmente, postos sob segredo de Justiça pelo juiz da ação, óbices ao conhecimento de como foram obtidas provas e informações pelos procuradores.

Avança a estratégia de privatização da água

Por Dalila Calisto e José Josivaldo Alves, no site do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB):

No atual momento histórico, está ocorrendo um acelerado processo para tornar a água propriedade privada de empresas multinacionais. Nesta semana, por 65 votos favoráveis e 13 contrários, o Senado Federal aprovou a lei 4.162, que trata da privatização do setor de saneamento no Brasil.

Segundo a nova lei, a partir de março de 2022, todos contratos de prestação de serviços de saneamento (o que inclui distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto e resíduos) existentes entre os municípios brasileiros e as estatais de saneamento, em sua maioria, poderão ser revisados e reavaliados.

Pandemia ofusca real quadro político do país

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Existe um fator decisivo que vem sendo levado em conta de forma lateral por boa parte dos analistas da conjuntura política do país: o isolamento social impede as manifestações de rua pelo impeachment de Bolsonaro e em defesa da vida e da democracia.

Se é verdade que o isolamento tem cada vez menos adesão, revelando o alto grau de estupidez e egoísmo presente na sociedade, também é inegável que o contingente da população que mais cumpre a quarentena é a vanguarda política e social do país. Justamente os brasileiros e brasileiras que estão ávidos por levar o “Fora Bolsonaro” para as ruas.

Trabalhador não pode arcar com ônus da crise

Editorial do site Vermelho:

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de proibir estados e municípios de cortar salários de servidores merece ser saudada como medida de grande importância, especialmente nesse momento de crise grave. Ela decorre da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) ajuizada pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) juntamente com o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Socialista Brasileiro (PSB).

O futuro do saneamento básico no Brasil

Por Edson Aparecido da Silva, no blog Viomundo:

Não vai adiantar dizer “eu avisei”, como acontece em outros casos na política nacional.

A aprovação pelo Senado Federal do Projeto de Lei nº 4.162 de 2019 no dia 24 de junho, de autoria do poder executivo e relatado pelo Senador Tasso Jereissati do PSDB do Ceará, que altera várias leis, entre elas a 11.445 de 2007, que definiu as diretrizes para o saneamento básico no Brasil, vai significar a ampliação da possibilidade de atuação de grupos privados nacionais e internacionais no saneamento, com destaque para o segundo grupo.

sábado, 27 de junho de 2020

Pergunta hoje: "Cadê a mulher do Queiroz?"

Bolsonaro se enfraquece, mas Moro cresce!

O extermínio dos povos indígenas

Um presidente que acoberta foragidospol

Jairzinho Bolsonaro paz e amor

Wassef constrói narrativa de espertalhão

Pandemia desnuda perversidade do capital

O maior escândalo da historia do MPF

Black Lives Matter processa Trump

Uma bela homenagem a Gilberto Gil

sexta-feira, 26 de junho de 2020

A direita se une na privatização da água

Por Altamiro Borges

O Senado aprovou nesta quarta-feira (24) o projeto do novo marco regulatório do saneamento básico – que incentiva, na prática, a privatização criminosa desse setor essencial. O texto, que teve a relatoria do senador-lobista Tasso Jereissati (PSDB-CE), recebeu 65 votos favoráveis e 13 contrários.

Usando como desculpa a tragédia da Covid, o projeto de lei foi aprovado às pressas. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), apelou pela retirada dos destaques e pelo fim dos debates. O rentista Paulo Guedes, czar da Economia do laranjal bolsonariano, festejou a celeridade do golpe privatista.


Fatos e números: Bolsonaro não cai

Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:

Todo jornalista tem direito a ter opinião e a explicitar suas posições políticas. Mais que direito, tem até a obrigação. Mas não pode brigar com os fatos, nem confundir realidade com desejo.

O mês de junho termina com números e fatos com os quais não é recomendável brigar.

Fato 1: Bolsonaro está mais fraco.

O bolsonarismo, que ameaçava golpes e dizia que a ruptura era questão de tempo, mostrou-se um blefe. Queiroz foi preso, Wassef exposto, o acampamento dos 300 desmontado, o gabinete do ódio desossado, Weintraub colocou-se em fuga, e o capitão nomeou um novo ministro da Educação mais próximo dos militares do que do olavismo... Esse quadro mostra que a possibilidade de uma ruptura institucional não encontra aderência na realidade.

Lei contra fake news será enorme retrocesso

Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

O relatório final do Projeto de Lei 2630/2020, cuja proposta era combater a epidemia de fake news no país, confirmou o temor da sociedade civil brasileira: ao invés de estabelecer mecanismos eficientes no combate às notícias falsas, a lei, que pode ser aprovada nesta quinta-feira (25), representa grave ameaça à privacidade dos cidadãos. Elaborado sem nenhum debate com a sociedade, o #PLFakeNews foi objeto de crítica de relatores internacionais para a Liberdade de Expressão. David Kaye, da Organização das Nações Unidas, e Edison Lanza, da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), chegaram a direcionar mensagem para parlamentares brasileiros evitarem a votação precipitada de uma lei que cria mais problemas que soluções.

O Exército é o fiel da balança?

Por Israel Aparecido Gonçalves, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:

O país vive uma guerra discursiva entre o presidente da República e outras instituições de relevância democrática, como o Supremo Tribunal Federal, e o mapa desse conflito demonstra que Jair Bolsonaro está perdendo espaço político. Ao lado do presidente, de forma serviçal, encontra-se o Exército. Mas por quê?

Primeiramente deve-se lembrar que o Exército brasileiro tem a missão de defender as nossas fronteiras, em especial a terrestre. Por fazer fronteira com quase todos os países da América do Sul, o nosso país pode ficar vulnerável ao tráfico de drogas, de animais, de armas e ao tráfico de pessoas também. O Exército não consegue garantir total segurança a nossas divisas, talvez por falta de soldados, de dinheiro ou de estratégias.

Hegemonia e travessia do deserto

Desempregados, Antonio Berni
Por Emiliano José, na revista Teoria e Debate:

Ando revisitando Rosa Luxemburgo, e é revisitando mesmo porque já havia lido um bocado de coisas dela, agora releio, e ia novamente escrever sobre ela, e creio falaria coisa interessante – ela e a Revolução Russa. Há poucos dias fiz um texto sobre seu mergulho final na revolução espartaquista, seu fim trágico. Empaquei. Não, não será agora. Será o próximo texto.

Fui provocado por outra inquietação. Tem a ver com a conjuntura. Não no sentido da política cotidiana, da nossa tragédia diária atual. Tentar refletir um pouco além, se tiver condições, se minhas armas forem suficientes, e não tenho certeza o sejam.

A notável aparição dos 'entregadores livres'

Por Shyam Krishna, no site Outras Palavras:

A pandemia escancarou a precariedade e as más condições enfrentadas pelos trabalhadores da Gig Economy [forma como é chamada a economia alternativa, que engloba trabalhos temporários, como autônomos e freelancers]. Quando a maré acalmar, esses trabalhadores que estavam na linha de frente da crise, conseguirão construir um futuro mais justo? Os trabalhadores que aparecem em Reclaiming Work [algo como “Trabalho Reivindicado”] acreditam que sim. Esse breve documentário, de Cassie Quarless e Usayd Younis, da produtora Black & Brown Film, apresenta cooperativas de entregadores (de bicicleta ou motoboys) que oferecem uma alternativa socialista às gigantes Deliveroo [aplicativo de entrega de comida, popular na Europa] e Uber. De fato, La Pájara, uma das cooperativas que aparecem no documentário, foi formada após alguns onda de protesto contra a Deliveroo em Madri. Cooperativas como essas são apoiadas por uma federação ainda mais ampla, a CoopCycle - uma “cooperativa de plataforma” que controla os principais modelos econômicos do capitalismo de plataforma. Esse movimento é fruto do esforço de trabalhadores que se encontraram na esperança de criar uma alternativa justa contra a exploração desenfreada de trabalhadores dentro da Gig Economy, ou “Economia dos Bicos”.

A luta contra a privatização da água

Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:

Numa conjuntura em que o país tem sido inundado por inúmeras decisões irresponsáveis, destinadas a agravar a exploração da população e facilitar a entrega de riquezas nacionais, é obrigatório reconhecer prioridades e oferecer alternativas para evitar males de grande impacto e difícil correção.

Não há dúvida de que a denúncia do projeto que autoriza a privatização da água, um bem natureza que acompanha a humanidade desde sua aparição na face da Terra, sendo anterior ao próprio regime capitalista e à criação da propriedade privada, na Europa do século XVII, constitui um desses casos.

Emissoras de TV silenciam as vozes negras

Grafite em Paraisópolis, São Paulo/SP
Por Mabel Dias, na revista CartaCapital:

“Eu não consigo respirar.” A frase dita por Eric Garner, em 2014, enquanto era estrangulado por um policial branco em Nova York, se tornou símbolo da violência policial contra a população negra. Ela foi repetida diversas vezes por George Floyd, homem negro que trabalhava como segurança e morava na cidade de Minneapolis, estado de Minnesota, nos Estados Unidos, assassinado no último dia 25 de maio. O mundo assistiu, estarrecido, ao homicídio cometido pelo policial branco Derek Chauvin, que por quase 9 minutos pressionou com o seu joelho o pescoço de Floyd, enquanto outros três policiais assistiam à cena e a população em volta pedia a Chauvin que parasse.

Bolsonaro e o caminho interditado da direita

Por Fernando Brito, em seu blog:

Por mais imprecisões que tenha, pela coleta por telefone, a pesquisa Datafolha segue mostrando o quadro que, por diversas vezes, aqui se apontou: Jair Bolsonaro segue tendo forte controle do campo da direita e, aparentemente, inviabilizando as pretensões eleitorais deste campo: Sergio Moro, Luciano Huck, João Doria e quem mais tenha pretensões nesta área.

'Retomada liberal' de Guedes e os empregos


O ministro da Economia, Paulo Guedes, prepara plano para uma “retomada liberal” no pós-pandemia. Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo desta quarta-feira (24), são medidas de ajuste fiscal e de adesão à “economia” de mercado, que atendem recomendações da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Entre elas, um pacote de desoneração ainda maior do que o proposto no projeto da chamada carteira de trabalho “verde e amarela“, que não passou no Congresso Nacional.

Lei do saneamento: o lucro acima de tudo

Editorial do site Vermelho:

A aprovação, pelo Congresso Nacional, do Projeto de Lei 4.162, que cria o chamado marco legal do saneamento básico, representa um enorme retrocesso. Ao contrário do que propagam seus defensores, não trará ganhos para a população e tem como objetivo essencial proporcionar ainda mais lucro ao setor privado. A proposta aprovada, que deverá ser sancionada pelo presidente da República, revoga avanços criados para permitir ao poder público solucionar a enorme defasagem existem nesses serviços públicos essenciais para a população.

quinta-feira, 25 de junho de 2020

O apoio à greve dos entregadores por APPs

Queiroz teme ser descartado e morto

Quem é o chefe do Escritório do Crime?

Por Jeferson Miola, em seu blog:

A denúncia do vínculo dos Bolsonaro com as milícias atravessa os tempos. Mas foi a partir dos assassinatos de Marielle e Anderson que ficou bem caracterizada a conexão deles com o Escritório do Crime, a milícia de assassinos de aluguel que controla o território de Rio das Pedras, zona oeste da cidade do Rio.

Por uma das incríveis coincidências que rondam os Bolsonaro, o ex-PM Ronnie Lessa, integrante do Escritório do Crime preso com a acusação de ser o autor dos disparos em Marielle e Anderson, residia no condomínio Vivendas da Barra, onde Carlos e Jair Bolsonaro também residem.

Bolsonaro & Guedes: genocídio & destruição

Por Paulo Kliass, no site Carta Maior:

A cada novo dia que passa amplia-se a percepção em nossa sociedade a respeito do tremendo equívoco que representou a eleição de Jair Bolsonaro para a Presidência da República em outubro de 2018. Percebe-se uma generalização do movimento contra esse governo, inclusive da parte de setores que o haviam apoiado no segundo turno contra a candidatura de Fernando Haddad.

A consolidação de uma Frente Ampla contra as pretensões golpistas e autoritárias do ex-capitão vem se somar ao aumento do apoio popular ao impeachment contra o ocupante do Palácio do Planalto. As mais recentes denúncias e escândalos envolvendo sua família e a forma destrambelhada que foi encontrada para “exilar” sob as asas de Trump o pior Ministro da Educação de nossa História marcam a crise de isolamento político crescente do chefe de governo no momento atual.

Brasil, colônia digital

Por Sérgio Amadeu da Silveira, no site A terra é redonda:

No dia 27 de maio de 2020, o Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, MCTIC, assinou um acordo com a empresa norte-americana Cisco com o objetivo alegado de acelerar a chamada transformação digital no Brasil. Sem consultar universidades, institutos de pesquisa, nem especialistas na área, o atual governo divulgou que “a Cisco vai trabalhar junto com o MCTIC no desenvolvimento de uma plataforma digital inteligente para dar suporte ao monitoramento, gestão e definição de políticas públicas no país”. Desconsiderando o conhecimento acumulado em políticas públicas e em tecnologias digitais nas instituições brasileiras, o governo Bolsonaro preferiu acelerar nossa transformação em uma colônia digital.

Você sabe o que é o fascismo?

A campanha necessária e urgente

Por João Guilherme Vargas Netto

Não menosprezo a luta pela democracia e em defesa da Constituição de 1988. O elã democrático, que é vital, tem ocasionado a sucessão de manifestos públicos que, como obra em progresso, somam-se para produzir um único, abrangente e multipartidário, no qual o movimento sindical se reconhece e participa.

Também fazem parte deste movimento campanhas patrocinadas por empresas de comunicação e muitas outras entidades, à semelhança da campanha pelas Diretas Já.

Mas acredito que, sem menosprezo por todas estas iniciativas, a grande campanha nacional de que os brasileiros precisam hoje, com a tragédia da pandemia, é a campanha pelo isolamento social, com fluxo de auxílios emergenciais, de crédito às pequenas empresas, aos estados e municípios e de fortalecimento do SUS com valorização dos profissionais da saúde.

O uso político das polícias e a democracia

Brasil sabe que Moro foi um juiz parcial

Weintraub entrou ilegalmente nos EUA

Bolsonaro, a tragédia brasileira

A tática de guerra contra a Venezuela

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Bolsonaristas ameaçam ministros do STF

Política e comunicação em tempos de Covid

'Anjo" Wassef vira 'homem bomba' no laranjal

Por Altamiro Borges

Jair Bolsonaro, sempre metido a valentão, está abatido e meio tristinho. Ele até sumiu do "chiqueirinho" no Palácio do Alvorada, onde é bajulado pelos patéticos bolsominions. Entre outros motivos da sua tensão com certeza está o advogado Frederick Wassef, o "anjo" que escondia Fabrício Queiroz em Atibaia.

Segundo o jornal O Globo, "desde que Queiroz foi preso na casa do advogado Frederick Wassef, o presidente e seu entorno têm 'pisado em ovos' para não melindrar o agora ex-defensor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). No Planalto, Wassef é tratado como 'homem-bomba', que exige toda a cautela".

Nova pergunta: cadê a esposa do Queiroz?

Por Altamiro Borges

Depois do "cadê o Queiroz?", a pergunta agora é "cadê a esposa do Queiroz?". Márcia de Aguiar ainda segue foragida e a polícia parece ter dificuldades para encontrá-la. Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, a ex-funcionária de Flávio Bolsonaro mantém um papel central nas mutretas do ex-operador do “capetão”.

Nesta terça-feira (23), a polícia deflagrou uma operação em Minas Gerais para prendê-la, mas novamente falhou. A PM cumpriu quatro mandados de busca em endereços de parentes de Queiroz em Belo Horizonte, mas sem sucesso. O mandado de prisão contra Márcia de Aguiar foi determinado em 16 de junho.


A necessidade da CPI do caso Queiroz

Bolsonaro e a liberdade de imprensa

Poder e riqueza são inseparáveis

Por Luiz Gonzaga Belluzzo, na revista CartaCapital:

Entrevistado na CNN dos Estados Unidos a respeito dos movimentos Black Lives Matter, Cornell West, professor de filosofia em Harvard, não deixou a bola cair.

Diante do constrangimento dos entrevistadores despachou “de prima”:

“Acho que a raiva dos manifestantes é impulsionada pelo indiciamento moral das elites.

Tem a ver com o poder de Wall Street e os crimes de Wall Street.

Os mercados financeiros praticam saques legalizados há muito tempo, com altos níveis de desigualdade de riqueza fluindo de lá”.

Mais adiante, o filósofo chutou o balde: “A história americana é um fracasso”.

Basta de violência contra pobres e negros

Editorial do site Vermelho:

As imagens que circularam nas redes sociais e na mídia do jovem negro Gabriel, de 19 anos, sendo estrangulado duas vezes por um policial militar em Carapicuíba, Região Metropolitana de São Paulo, na tarde de domingo, merecem, além de repúdio, reflexões. A primeira cena, com o jovem asfixiado pela força de um policial, é praticamente uma repetição do que aconteceu nos Estados Unidos com George Floyd, que desatou uma onda de protestos contra o racismo e a violência policial, disseminando a mensagem “Vidas negras importam”.

Bolsonaro põe Weintraub pra dançar na chuva

Por Fernando Brito, em seu blog:

Agora cedo, como você lê acima, Jair Bolsonaro publicou uma “retificação” do decreto de exoneração de Abraham Weintraub do cargo de Ministro da Educação, dando como data o dia 19 e não mais 20 de junho, como no texto anterior.

A esta altura, sem que tivesse havido a nomeação de alguém para seu lugar, isso significa apenas que todos os atos praticados por ele com as prerrogativas de Ministro são inválidos.

Globo acerta o alvo com argumentos errados

Weintraub e Queiroz: fantasmas de Bolsonaro

A OAB diante dos crimes de Bolsonaro

Os riscos da censura pelas redes sociais

Os militares já são O Poder!

terça-feira, 23 de junho de 2020

Todo apoio à greve dos entregadores de APPs

Por Altamiro Borges

Marcada para 1º de julho, a greve dos entregadores de aplicativo (APP) merece toda a solidariedade das forças que lutam contra a precarização do trabalho. A jovem categoria, formada por dezenas de milhares de trabalhadores sem direitos, reivindica aumento no valor mínimo por entrega e no pagamento das corridas e que as empresas arquem com os custos dos equipamentos de proteção individual (EPIs).

Ricardo Salles também fugirá para os EUA?

Por Altamiro Borges

Será que Ricardo Salles, o ricaço ministro da devastação ambiental, seguirá o exemplo do covardão Abraham Weintraub e fugirá para Miami para evitar a cadeia? É que o cerco contra ele está se fechando. Agora, nove ex-ministros do Meio Ambiente – de vários governos e de distintos partidos – pediram à Procuradoria Geral da República (PGR) que investigue o fascistoide por crimes de responsabilidade.

Centrão chantageia o enfraquecido Bolsonaro

O desenlace criminoso de Weintraub no MEC

Entregadores por aplicativo preparam greve

Cinema brasileiro enfrenta grave crise

Paulo Guedes e o desastre bolsonarista

Pandemia e as saídas para a economia

É hora de incluir os ricos na equação!

Por Dão Real Pereira dos Santos, no jornal Brasil de Fato:

A crise sanitária da Covid-19 nos coloca diante do dilema de queda de arrecadação e aumento de gastos. De um lado, por conta das necessárias medidas preventivas, haverá redução na arrecadação de tributos, além de desonerações, parcelamentos e outras facilidades tributárias que são necessárias para as classes mais pobres e para as pequenas e médias empresas. Este é o receituário aplicado na maioria dos países neste momento. Por outro, o Estado nunca foi tão demandado em termos de ampliação de políticas públicas como agora. Precisamos de recursos para aparelhamento da saúde pública e para garantir renda para que as populações mais necessitadas consigam sobreviver. Desonerar tributos e aumentar os gastos parece, a priori, uma equação que não fecha, no entanto, estas duas medidas não são, de forma alguma incompatíveis.

Especulações sobre um possível autogolpe

Por Bruno Lima Rocha, no site Outras Palavras:

Divido esse artigo em três partes para um debate urgente, que deixou de estar no universo da imaginação para entrar na conjectura especulativa. Nas últimas semanas a pergunta “vai ter golpe?” tornou-se recorrente em diversos debates. E reconhecemos que existe algo de muito podre na República do Bananistão. O texto que segue se dedica a especular sobre possíveis manobras da extrema-direita no país. Não me dedico a tentar “dar linha” pela internet, considero essa posição pretensiosa e desnecessária, já que tomo como únicas linhas possíveis as tomadas em decisões coletivas dentro de partidos, coletivos, movimentos e demais agrupações mais à esquerda. Como disse o mestre Lupicínio Rodrigues, aos quem têm “nervos de aço”, vamos ao debate.


Inquéritos no STF abalam bases de Bolsonaro

Da Rede Brasil Atual:

Para o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), há indícios de que uma “organização criminosa” possa estar por trás dos atos realizados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em favor do fechamento do Congresso Nacional e da própria Suprema Corte. Nesta segunda-feira (22), ele retirou o sigilo da decisão que autorizou ações contra parlamentares, empresários e blogueiros bolsonaristas.

Dentre essas ações, Moraes autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de 11 parlamentares bolsonaristas. Suspeita-se que dinheiro público possa ter sido utilizado para financiar essas manifestações.

Witzel conseguirá escapar do impeachment?

Por Victor Calcagno, na revista CartaCapital:

Nenhum outro político no Brasil, nem mesmo Jair Bolsonaro, representou de forma tão perfeita quanto Wilson Witzel o fenômeno mal descrito como “nova política”. A uma semana do primeiro turno das eleições de 2018, o ex-juiz era um ilustre desconhecido, candidato de um partido inexpressivo, confinado a um irrelevante quarto lugar nas pesquisas de opinião para o governo do Rio de Janeiro. Os cariocas mal sabiam pronunciar seu sobrenome. A ascensão meteórica até a vitória nas urnas, após colar a imagem à campanha de Bolsonaro e à luta anticorrupção, foi o corolário da aversão do eleitorado ao “mais do mesmo”, estimulada pela manipulação das redes sociais.

O silêncio criminoso do presidente Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:

O país ultrapassou a triste e trágica marca de 50 mil mortes pela Covid-19, bem como a de mais de um milhão de infectados. Diante desses números, que encerram tanta tristeza, luto e dor, o presidente da República, Jair Bolsonaro, não se dignou a sequer emitir uma nota de consolo, de pesar, às famílias enlutadas.

Não disse uma palavra sobre o que o seu governo fez ou pretende fazer para conter a pandemia que, segundo as autoridades sanitárias, ainda está num estágio elevado de disseminação e letalidade.

É hora de um novo 1º de Maio

Por João Guilherme Vargas Netto

A principal tarefa dos brasileiros é a de enfrentar a doença aterradora com todas as suas consequências trágicas e garantir o isolamento social pelo tempo que for necessário irrigando a sociedade, os municípios e os estados, com auxílios emergenciais e créditos garantidos pelo governo federal.

Nesta luta configuram-se três campos principais.

Os inimigos da doença, os quarentenados, o Jornal Nacional e outros veículos de comunicação, a comunidade da saúde e do SUS e os brasileiros de bom senso.

Os cúmplices da doença, Bolsonaro e os bolsonaristas, comerciantes ávidos e o pessoal que quer “passar a boiada”, Guedes, Salles e os apaniguados.

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Queiroz teme ser descartado e assassinado

Por Altamiro Borges

A revista Época postou neste final de semana uma notinha que instiga a cizânia no laranjal de Jair Bolsonaro: "Fabrício Queiroz teme ser assassinado desde o começo da investigação da rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro, medo que aumentou depois da execução de Adriano da Nóbrega sob circunstâncias até agora não totalmente claras".

Segundo a matéria, "ainda em dezembro de 2018, nas primeiras semanas em que o seu nome passou a fazer parte do noticiário nacional, Queiroz desabafou sobre o temor a uma pessoa de sua confiança... Disse não se preocupar com queima de arquivo", mas que temia os "opositores de Bolsonaro". Baita paranoia!