sábado, 21 de julho de 2018

Cem anos de Antonio Candido

Por Emir Sader, no site da Fundação Perseu Abramo:

Antonio Candido costumava ser chamado assim, segundo ele mesmo, por quem o conhecia pela sua vida acadêmica. Para os mais íntimos, entre os familiares e os amigos mais próximos, era simplesmente Candido. Foi assim que o conhecemos, desde pequenos, como sobrinhos de um dos seus amigos mais próximos, Azis Simão.

Alckmin fortalece agenda de Temer

Do site Vermelho:

A pré-candidata do PCdoB à presidência da República, Manuela D’Ávila, postou nesta semana nas redes sociais que partidos do centrão – bloco formado por DEM, PR, PP, PRP e Solidariedade – são a espinha dorsal do governo de Michel Temer e que o apoio deles ao candidato tucano à presidência Geraldo Alckmin mostra que estão todos do mesmo lado. “o tucano é a continuação do governo mais odiado do país”.

Os jovens bolsominions

Por Maurício Dias, na revista CartaCapital:

O deputado e ex-capitão do Exército Jair Bolsonaro tornou-se, sem dúvida, a mais curiosa e perigosa atração de uma eleição na qual boa parte dos eleitores parece mesmo disposta a votar nele. Sem a presença de Lula, as chances deste tresloucado competidor crescem. A competição é importante. Talvez uma das mais inquietantes da República. Ela sucede a um golpe que, lentamente, leva o País para o fundo do poço. A queda é profunda e está longe do fim. 

A derrota póstuma de Roberto Civita

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Iniciei minha carreira jornalística na Veja em 1970. Era dirigida por Mino Carta, tendo abaixo de si dois grandes secretários de redação: Luiz Garcia, um mestre na arte do jornalismo, Sérgio Pompeu, um mestre na psicologia das redações. Foram substituídos por outros jornalistas, igualmente talentosos, mas de estilo mais truculento, Luiz Roberto Guzzo, que assumiu o posto ainda na era Mino, e Elio Gaspari, que foi convocado na era Guzzo, depois de ter saído da Veja para assumir uma coluna no Jornal do Brasil.

Depois de três anos de experiências, até atingir o azul, Veja tinha todos os ingredientes de um ambiente inovador campeão.

O desafio atual: resgatar a democracia

Por Leonardo Boff, em seu blog:

Não são poucos os analistas sociais e juristas da maior qualidade que denunciam o atual situação política do Brasil como a instauração de um Estado de exceção. O golpe parlamentar, jurídico e midiático de 2016 permitiu que os golpistas passassem por cima da Constituição, modificassem as leis trabalhistas em favor dos patrões, engessassem o país com o teto de gastos, em saúde e educação, impedindo que se crie um Estado de Bem Estar Social.

Só o trabalho intermitente cresce no país

Da Rede Brasil Atual:

Sem criar vagas em junho, na primeira queda do ano, o emprego formal mostra a estagnação do mercado de trabalho e da economia. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira (20) pelo Ministério do Trabalho, no mês passado foram fechados 661 postos de trabalho com carteira assinada, com 1,167 milhão de contratações e 1,168 milhão de demissões. Só o que cresceu foi a modalidade intermitente, criada com a "reforma" e que não significa uma garantia de trabalho efetivo.

Bolsonaro e o ovo da serpente

Por Lúcio Kowarick, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:

Bolsonaro é deputado federal por vários mandatos, com vasto apoio de algumas parcelas da população, inclusive de alguns expoentes da elite econômica. Não se trata de qualquer pessoa, mas de um pré-candidato à Presidência da República: sem a presença de Lula, os jornais apontam que Bolsonaro recebe apoio de 20% da população, o que lhe dá amplas possibilidades de chegar ao segundo turno nas próximas eleições.

Clã Sarney esconde sobrenome nas eleições

Da revista Fórum:

A família Sarney, bem conhecida da política do Maranhão, ainda mostra a cara, mas agora esconde o sobrenome. Após sucessivos escândalos, denúncias e governos ruins envolvendo o clã, o sobrenome desapareceu das peças das campanhas eleitorais.

Outro sobrenome que já foi de prestígio e também anda desaparecido das campanhas eleitorais é o da família Murad.