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A prisão dos ricaços Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, e Mario Otavio Gomes, executivo da Fast Shop, durou somente três dias. Ambos deixaram a cadeia nesta sexta-feira (15) por decisão da Justiça paulista, que determinou o uso de tornozeleiras eletrônicas e estipulou a fiança de R$ 25 milhões para cada um. Já os auditores fiscais Artur Gomes da Silva Neto e Marcelo de Almeida Gouveia, da Secretaria da Fazenda de São Paulo (Sefaz-SP), tiveram as suas prisões temporárias prorrogadas.
A quadrilha foi alvo da Operação Ícaro do Ministério Público (MP-SP), que apurou um esquema de corrupção, já batizado de “propinão”, de mais de R$ 1 bilhão. Segundo a investigação, a falcatrua tinha como “cérebro” Artur Gomes, que fraudava os processos de créditos tributários. De acordo com o MP, o auditor coletava a documentação necessária, acelerava a aprovação dos pedidos para ressarcimento e garantia que eles não fossem revisados internamente. Em muitos casos, os valores liberados eram maiores que os devidos, e o prazo para pagamento era reduzido.

