quinta-feira, 10 de julho de 2025

Bolsonarismo: traição de verde e amarelo

Charge: Osama Hajjaj/Cartoon Movement
Por Jair de Souza

Só pode ser mais indignante do que a disposição de trair à pátria o fato de que aqueles que o fazem se escudem nas cores da própria pátria.

Começamos a semana envolvidos em debates de avaliação sobre o balanço da recém concluída cúpula dos Brics, no Rio de Janeiro. Muitos se mostravam inteiramente satisfeitos com a magnanimidade do evento e os inúmeros acordos importantes estabelecidos entre seus integrantes.

Por sua vez, outros punham em questionamento estas alegações de êxito em razão da não presença física de duas figuras de grande destaque no bloco: o presidente russo, Vladimir Putin, e seu homólogo chinês, Xi Jinping. Assim, suas ausências sinalizariam uma nítida perda de relevância do acontecimento e, em consonância, do prestígio de Lula e de nosso país, por não termos conseguido ganhar a confiança de todos.

Contudo, todo este panorama nebuloso começou a se dissipar nos dias seguintes.

A entrevista de Barroso

Foto: Nelson Jr./SCO/STF
Por João Guilherme Vargas Netto

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, em entrevista pela internet para a Folha (reproduzida no jornal impresso de 04/07) diminui, por exagero, sua estatura de mais importante dirigente do Judiciário brasileiro.

Seus descaminhos são evidentes quando afirma que “em alguns casos, excesso de proteção acaba desprotegendo o trabalhador”, referindo-se à formalização do emprego e quando atribui à deforma trabalhista a causa do menor índice de desemprego, dando a esta afirmação um caráter intuitivo.

Em editorial no dia seguinte o jornal elogia a “sensatez” de Barroso, mas não deixa de registrar que sobre as consequências da deforma na criação de empregos, “não se pode afirmar causalidade plena”.

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