terça-feira, 1 de maio de 2018

Ana Amélia não vai descer o “relho” no PP?

Por Altamiro Borges

A senadora Ana Amélia (PP-RS), ex-serviçal da RBS/Globo, adora destilar seu ódio contra as forças de esquerda. Para agradar seu eleitorado mais tacanho e midiotizado, a hidrófoba chega ao ridículo, como quando comparou a rede de tevê Al Jazeera, uma das mais assistidas no mundo, ao “exército islâmico”. Já na Caravana de Lula, ela apoiou a violência dos fascistas. “Quero cumprimentar Bagé, Santa Maria, Palmeira das Missões, Passo Fundo, São Borja e Santana do Livramento, que botaram para correr aquele povo que foi lá, botando um condenado para se queixar da democracia... Atirar ovos, levantar o relho, levantar o rebenque para mostrar o Rio Grande, para mostrar onde estão os gaúchos”, afirmou na convenção do seu partido.

O dia-a- dia da classe trabalhadora

Por Cezar Britto, no site Congresso em Foco:

A recente aprovação da Lei Ordinária Trabalhista, também conhecida como “reforma trabalhista” ou “Consolidação das Lesões Trabalhistas”, gerou diversos convites para participação em conferências, palestras, debates, comentários ou mesmo elaboração de artigos sobre o tema. E esta demanda reflexiva aumentou nos últimos dias, especialmente em razão do mês de maio iniciar o seu cronômetro temporal com o Dia Internacional do Trabalhador. Em todas as solicitações, quase sem exceção, uma indagação se tornou lugar comum. Buscavam saber minha opinião sobre o caráter comemorativo do 1º de Maio, especificamente se o trabalhador tinha algum motivo para festejar neste dia a ele dedicado.

Os que sempre estimularam o ódio político

Por Márcio Anastácio, no site Jornalistas Livres:

Em editorial publicado no último domingo (29), o jornal Estado de São Paulo de alguma maneira volta aos tempos em que dava sustentação ao regime dos generais que controlou o país durante 21 anos.

Traz uma análise do atentado a tiros contra o acampamento de apoiadores de Lula em Curitiba onde o jornal sustenta que a origem dos disparos seria, na verdade, o próprio PT – que, nas suas palavras, estimulara o confronto político durante 30 anos.

É demais. Mesmo para Estadão.

Tempo de perplexidade, tempos de desafios

Por Mariângela Nascimento, na revista Teoria e Debate:

“A liberdade política do cidadão é aquela tranquilidade de espírito que vem da opinião de que todos têm segurança e, para que se possa estar de posse desta liberdade, o governo deve ser tal que um cidadão não tenha medo do outro." Montesquieu, O Espírito das Leis

Estamos comemorando 30 anos da Constituição de 1988, também chamada de “Constituição Cidadã”, tornando-se o símbolo da redemocratização brasileira. Os direitos foram ampliados e garantidos, brasileiros e brasileiras passam a ter acesso universal à educação, à saúde e à cultura. Os direitos humanos e as liberdades fundamentais passam a ter proteção jurídica. Foram estabelecidos mais direitos trabalhistas e os abusos do Estado estariam sob o controle de mecanismos institucionais. No campo da justiça, foi garantido o habeas corpus, além de outras instituições que configuraram a legitimação da retomada da democracia no Brasil.

O grande inimigo da valorização do trabalho

Por Marcio Pochmann, na Rede Brasil Atual:

Com a taxa nacional de desemprego aberto representando 13,1% do total da força de trabalho no primeiro trimestre do ano, o governo Temer confirma o que já havia se constatado na década de 1990: o receituário neoliberal é o grande inimigo da valorização do trabalho. No governo FHC, por exemplo, o desemprego que atingia a 6,4% da População Economicamente Ativa (PEA), em 1995, saltou para 12,3%, em 2002, o que implicou a multiplicação acumulada de 1,9 vezes, segundo o IBGE.

Coube ao governo Lula derrubar a mesma taxa de desemprego de 12,3%, em 2002, para 6,7%, em 2010. Ou seja, queda acumulada de 45,5% em oito anos de mandato democrático e popular.

Um 1º de maio unificado por Lula Livre

Curitiba, 01/5/18. Foto: Ricardo Stuckert
Do site Vermelho:

Em iniciativa histórica e inédita, o Dia do Trabalhador de 2018 que ocorre nesta terça (1º) reunirá no mesmo palco na cidade de Curitiba a Força Sindical, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores, Intersindical, Nova Central, União Geral dos Trabalhadores e Central dos Sindicatos Brasileiros. Na pauta unitária a defesa dos direitos e a liberdade do ex-presidente Lula, preso político em Curitiba desde o dia 7 de abril.

O golpe e a importância da batalha de ideias

Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

O combate ao papel de partido das classes dominantes exercido pela mídia monopolista e a necessidade de se pensar estratégias para romper esse bloqueio informativo tem de ser a ordem do dia de quem luta pela democracia no Brasil. Essa foi a tônica de debate realizado neste sábado (28), em Maricá/RJ, como parte da programação do Seminário “Os desafios da comunicação nos governos progressistas”.

A mesa de discussão contou com a presença de João Feres Júnior, idealizador do Manchetômetro; Altamiro Borges, presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé; e Laurindo Leal Filho, o Lalo, acadêmico especialista em estudos relacionados à mídia.

Golpe deseja aniquilar a esquerda

Por Katarina Peixoto, no blog RS-Urgente:

Tem muita gente com certeza a respeito da própria bondade e bom caráter, que acredita que estamos em uma democracia. Para muitos, enquanto não houver OBAN e DOPS, não há ditadura. Um juízo generoso sobre essas crenças depende da atribuição de ignorância e ou de uma certa complacência quanto às próprias certezas sobre si mesmos. Está claro que os fascistas são ignorantes.

Fascismo é isto: uma grande ignorância irascível, mortal, organizada militarmente e inimiga de toda institucionalidade. O que muita gente não vê ou se recusa a ver, é que não estamos diante da violência estatal, transmutada em golpistas clássicos, fardados, vociferando as imbecilidades paranoides de sempre.

A mídia e a indústria do medo

Por Luiz Carlos Famadas Jr., na revista CartaCapital:

“Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro. A real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz”, afirmou Platão.

Quando uma famosa atriz brasileira, no distante ano de 2002, disse em rede nacional de tevê que sentia medo de Lula e do PT como justificativa para votar em José Serra, mal percebia que utilizava um tipo de marketing pouco criativo.

Na verdade, o que havia de diferente naquela declaração era a forma crua e transparente como o medo foi utilizado. Normalmente isso ocorre no cotidiano sem que muitos percebamos.

A omissão da CNBB diante do arbítrio

Foto: CNBB
Por Jeferson Miola, em seu blog:

A 56ª Assembléia Geral da CNBB teve início dia 11 de abril, apenas 4 dias após a prisão política do ex-presidente Lula.

Tendo como tema “Diretrizes para a formação de presbíteros”, a Assembleia da CNBB reuniu quase 500 bispos da igreja do Papa Francisco durante 10 dias, até 20 de abril, na cidade de Aparecida/SP.

Muito chama atenção a mensagem da conferência nacional dos bispos do Brasil ao povo de deus, publicada ao término do evento.

A economia real arreganha os dentes

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Enquanto estamos “brincando” de “moralização do Brasil” com procuradores e juízes, e economia real voltou a mostrar os dentes ferozes ao Brasil.

Ainda é cedo para dizer o que acontecerá - não se sabe se a estratégia bélica de Donald Trump ficará restrita, o que parece cada vez mais improvável - no campo comercial - mas é evidente que não há nada de bom no horizonte.

A saída de dólares do país se intensificou, aumentando o déficit que já se registrou em fevereiro e março, depois da entrada recorde verificada em janeiro.

Temer tem duelo marcado

Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:

Na terça-feira Temer jantou com presidentes regionais do MDB de 11 estados. Buscava promessa de apoio à sua candidatura à reeleição ou à de Meirelles. Convidado, o senador Renan Calheiros, presidente da seção alagoana, não compareceu. No dia seguinte foi atacado pelo ministro Marun: “faltou, mas a inaugurações de obras ele vai”. Renan lidera um movimento no partido contra a candidatura própria a presidente. E não é porque prefira Lula ou qualquer outro. “Na situação atual, candidaturas a presidente sem perspectivas de vitória arrebentam com os partidos”, diz ele. Tudo indica que a convenção do MDB será uma escaramuça entre duas alas, como já aconteceu no passado.